Por Werno Elias Koch – Empresário, proprietário da Integrity Imobiliária e Incorporadora, Corretor de Imóveis, Perito Avaliador Imobiliário credenciado pelo CNAI e Graduando em Gestão Imobiliária.
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Não compramos imóveis com frequência, portanto, o hábito de analisar a planta de uma casa ou apartamento na hora da compra, não é algo fácil.
Analisa-se coisas pontuais e pessoais, por exemplo: “Na sala, precisa entrar a mesa que ganhei da minha mãe…” “Do meu sofá gigante e confortável, não me desfaço!”… “Meu guarda-roupas é alto, e esta parede é baixa”… “Meu carro é grande, não cabe nesta garagem”… “Tenho dois cães, um gato e um papagaio, portanto, não há espaço para meus pets…”
A resposta, geralmente que vem do mercado construtor, é a oferta da planta mais aceita, ou que tenha liquidez mais rápida.
Onde o imóvel precisa ter ao menos dois banheiros, sendo uma suíte, sala onde caiba a televisão e o sofá, local para jantar, lavanderia, cozinha e quartos pensando em móveis planejados, aproveitando ao máximo cada metro quadrado, garagem, churrasqueira, pequena sobra de lote para arejar o ambiente e onde os filhos e pets possam ter um lugar a mais para brincar. E, temos a planta!
Vale ressaltar que o imóvel ideal é aquele que cabe principalmente no bolso, não é mesmo?!
A maior procura está em casas com metragens até 100 metros quadrados, então chegamos ao ponto.
O mercado é assim: apostar em construções caras e gigantes não é nada coerente. Passamos a ter que considerar os fatos, desapegar quando possível e adequar quando necessário.
Caso persistam as objeções com as coisas pontuais, como citei no início do texto, trabalho para o corretor atencioso resolver, encontrar o que seu cliente deseja e ponto final. Não existe mágica e sim empatia.
Certa vez, deixei de vender um apartamento. Sabe daqueles que falamos ser um imóvel fantástico?!
Foi exatamente no momento em que ouvi meu cliente falar em alto e bom tom: “Meu filho não cabe neste quarto”!
É, havia uma coisa pontual… meu cliente tinha um filho de apenas 2,16 metros de altura e a cama dele não cabiam no quarto que seria destinado para ele.
Esta foi a situação de não poder desapegar, nem mesmo adequar. Operar um milagre, nem pensar…
Foi o momento de encontrar o apartamento onde coubesse a criança e pronto.
Vendi, mas deu trabalho.
Meu amigo, minha amiga, me diga: quem tem um filho deste tamanho??
Já vi alguém acenando, dizendo para mim que tem, e um pouco maior.
Vida que segue…
Adequação de interesses. Sempre necessária, principalmente quando confrontamos possibilidade de compra x necessidade própria.
No final tudo acaba dando certo.
Converso muito com construtores, acredito ser este o caminho, pois, sendo mediador de interesses, preciso dar feedback do que se passa na hora de negociar. A meta sempre será atender da melhor forma os anseios e necessidades de nossos queridos clientes.
Todos almejamos perfeição. Quando buscamos isso, precisamos ter ouvidos atentos. Ouvir é ouro, não é por acaso que ourives tem som parecido com ouvir… bem, para quem gosta de trocadilhos vai abrir um sorriso, mas ficou horrível, não é mesmo?!
Tudo no seu devido lugar.
Boa mudança!
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