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Meu imóvel, minhas regras

Editorial

Meu imóvel, minhas regras

Por Werno Elias Koch – Empresário, proprietário da Integrity Imobiliária e Incorporadora, Corretor de Imóveis, Perito Avaliador Imobiliário credenciado pelo CNAI e Graduando em Gestão Imobiliária.

(45) 9 9801-6307

integrityimoveis@gmail.com

 

Nesta semana, um cliente me fez pensar, muito profundamente, sobre em qual lugar do Brasil o preço do metro quadrado de um imóvel é mais alto…

Puxei pela média, pegando as regiões centrais de algumas capitais: Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba.

Precisei incluir Marechal Cândido Rondon, também!

O motivo: um adorável cliente pediu que nossa imobiliária colocasse para a venda em nossa grade de ofertas, seu robusto e valioso terreno de 350 metros quadrados, pela pechincha de dois milhões e duzentos mil reais.

Vale?

Vale sim. Ele decretou, o imóvel é dele e portanto, pede quanto quiser, se vai vender ou não, é problema dele.

Mas, e se ele insistir em colocar na imobiliária por este preço, devo aceitar?

Digo que não, pois a partir daí, é problema meu.

Colocar para venda, não posso, nem sob ameaça de ter que tomar tereré sem gelo nestes quase quarenta graus dos últimos dias de nossa city.

Afinal, como vou justificar aos meus clientes, colegas de trabalho e principalmente à minha consciência algo assim?

Seria instantâneo: clientes me ligando querendo aumentar os preços de seus imóveis também.

Uma loucura total!

O manicômio poderia ser minha próxima morada.

Já ouço a concorrência gritando:

– Põe a camisa de força neste doidão e o impeçam de praticar o show do milhão, aliás isso é plágio, pois já tem um apresentador de televisão com este quadro.

– E o tal ganha-ganha, que falastrão!

O que posso dizer em meu favor?

Tenho o direito de não querer intermediar a venda, mas o proprietário tem todo o direito de pedir o que quiser pelo seu bem.

O que aconteceu, é que o cliente usou o coração, pedindo alto, acredito que até para não vender.

Como entender isso, me explique você. Nem Freud aguenta mais tanta doideira.

Por outro lado, o que eu usei foi a razão, tão necessária para a profissão de avaliador imobiliário quanto respirar.

Quem está certo?

Difícil responder. Muito mais fácil, é seguir o fluxo natural, deixando tudo em seu devido lugar.

Amo Marechal Cândido Rondon e também acho que nossa terra não tem preço quando falamos em amor e valor.

Mas, quando falamos em mercado saudável, os fatores reguladores precisam ser respeitados. Temos total responsabilidade pelas ações que praticamos.

Como diz Oswaldo Montenegro: “E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade também”.

É apenas uma forma romântica de dizer: meu imóvel, minhas regras!

Hong Kong, Tóquio, Mônaco, Londres, Paris…

Marechal Cândido Rondon é nosso bem maior, cuidemos dele, letra por letra, metro por metro.

http://integrityimoveis.com.br/

Editorial
Kelli Cristina Scherer e Leomar André Thiel - Diretores da Revista Paz

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Olga Koch

    19 de novembro de 2021 em 09:25

    show mano, adorei o texto…

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