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Compre, meu filho!

Por Werno Elias Koch – Empresário, proprietário da Integrity Imobiliária e Incorporadora, Corretor de Imóveis, Perito Avaliador Imobiliário credenciado pelo CNAI e Graduando em Gestão Imobiliária.

(45) 9 9801-6307

integrityimoveis@gmail.com

 

Nossa vida é feita de oportunidades, onde as mais decisivas são raras e, muitas vezes, nos pegam distraídos. Aquela velha dica de dormir com um bloco de papel e um lápis ao lado do travesseiro e anotar as ideias que nos vêm em lampejos na madrugada acredito ser uma das melhores estratégias para não sermos pegos desprevenidos.

Sempre gosto de trazer exemplos de coisas que se passaram comigo e assim, conseguir transmitir a mensagem que gostaria  a quem se atreve a ler até fim o que escrevo. Estou apenas no início, mas posso lhe garantir que jamais haverá arrependimento ao me dar um pouco de atenção.

Sou natural de Marechal, “bicho” desta terra, o que me causa grande orgulho. Vivi  aqui também grandes aventuras na infância, ao lado de meus irmãos e amigos,  estendendo até a época de servir o quartel e ficar 30 anos longe daqui, estando em Curitiba, trabalhando e moldando o que sou hoje, um homem com um pouco mais de experiência, histórias para contar e usar isto de uma forma que possa ajudar às gerações futuras…

Pareço um velho falando, não é mesmo? Bem, só para esclarecer, pretendo viver na ativa mais uns 50 anos. Há muito o que fazer ainda. Fé, força e coragem!

A história que vou lhes contar hoje, inclui meu saudoso pai, um homem que, com seu exemplo de obstinação e inteligência, superou em muito o fato de ter tido poucos anos de aprendizado na escola, semeando nesta cidade seu amor pela terra rondonense, fato este marcante em sua trajetória de vida.

Bem, certa vez, no início da década de 90, quando vim visitar minha família, saí para dar umas voltas com meu “velho” e este, todo preocupado com meu futuro, falou que havia um novo loteamento no comecinho da Vila Gaúcha. Como os moradores mais antigos sabem, naquela época esta região era desvalorizada e pouco habitada. A moeda corrente era o Cruzado Novo e o lote que meu pai queria que eu comprasse valia algo como hoje em dia, com atualização de valores, não mais que 30 mil reais. Lembro desta frase dita com certa insistência por ele: “compre, meu filho, você não tem nada ainda, é uma boa forma de começar um patrimônio, o progresso vai chegar até aqui! Compre, meu filho!”

Hoje escrevendo este texto, pareço ouvir suas palavras, escorado em sua velha e amada bicicleta Goerich…

Eu lhe respondi veemente: “pai, não quero, este lugar é pouco valorizado, vou ficar em Curitiba, é lá que pretendo investir, fazer meu futuro!”

Quando somos jovens, não temos muita vivência e pior, poucas vezes ouvimos os mais velhos. É claro, como todos já devem ter notado, hoje me arrependo e muito, de não ter comprado o “lode”, como dizia meu pai, com seu sotaque alemão, pois o progresso chegou e hoje o tal “lode” vale muito mais que eu poderia imaginar. O investimento seria líquido e certo!

Pego então a máquina do tempo, volto para a atualidade. Em minha imobiliária, acreditem, ouço  clientes com o mesmo argumento falho meu. Quando lhes digo, por exemplo, que tenho lotes bons no Bairro Primavera, com boa metragem e valores acessíveis, me falam: “não quero, é muito longe; trabalho do outro lado da cidade; esta região é desvalorizada; quero morar em um lugar mais central; vou gastar muito combustível; meu filho vai pedalar muito para chegar à escola”… é, infelizmente, ouço estas palavras e muitas vezes, não de quem pudesse comprar algo mais central, mas sim de pessoas que poderiam comprar somente um imóvel neste preço. Muitos acabam desistindo da compra. Quem sabe daqui a alguns anos, ouviremos mais gente contando histórias como a minha, afinal, o imóvel valorizará e a oportunidade terá passado.

Deve-se pensar assim; não é necessário morar neste imóvel, mas avaliar como investimento,  aumentar o patrimônio ou iniciar um. Este é o primeiro passo.

De minha parte, o que posso fazer é continuar trabalhando e repetindo  a frase sempre que necessário: “compre, meu filho…compre, meu filho… compre, meu filho!!!”

O longe ainda não chegou. O progresso chega mais depressa que você possa imaginar, empurrando para longe quem sempre quis morar perto, mas perto de onde?

Compre, meu filho!!

Grande abraço!

http://integrityimoveis.com.br/

 

Editorial
Kelli Cristina Scherer e Leomar André Thiel - Diretores da Revista Paz

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