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Depois da curva

Por Werno Elias Koch – Empresário, proprietário da Integrity Imobiliária e Incorporadora, Corretor de Imóveis, Perito Avaliador Imobiliário credenciado pelo CNAI e Graduando em Gestão Imobiliária.

(45) 9 9801-6307

integrityimoveis@gmail.com

 

“Uma ocasião meu pai pintou a casa toda de alaranjado brilhante. Por muito tempo moramos numa casa, como ele mesmo dizia, constantemente amanhecendo.” Adélia Prado

Como prometi na matéria anterior, hoje vou procurar falar um pouco das gerações que literalmente estão vivas para o mercado consumidor de imóveis e que nos impulsionam a melhorar a cada dia que passa, em nossa forma de atender e agradar todos os gostos.

“Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais…” Elis Regina (1976)

Com o trecho da canção acima, começamos pela geração X, a de ferro, que adora contar verdadeiras histórias de superação.

São os nascidos entre 1965 e 1980, muitas vezes já avós, ou, no mínimo tios avós. Os que ainda preferem uma conversa olho no olho, adoram o Facebook e conversas trocadas por e-mail.

Ao comprar algo, precisam ver ao vivo e a cores, se for um imóvel então, lógico que precisa ser presencial a negociação e a checagem do imóvel. São os que precisam ver o histórico de tudo, até mesmo a árvore genealógica do corretor que lhes atende.

Adoram imóveis enormes, com muitos quartos, tantos que possam acomodar os filhos, netos e amigos. Uma área de festas enorme, nem tanto quanto o quintal.

Tudo é grande e precisa ser, pois a família cresce cada vez mais, até mesmo porque muitas vezes precisam acomodar a geração dos Baby Boomers, os bisavós, nascidos entre 1946 e 1964, que são chamados assim como uma referência ao aumento no nascimento de bebês após a Segunda Grande Guerra e que contribuiu muito na reconstrução de um mundo devastado. Muito devemos a eles.

O sobrenome de alguém, para a geração X, é muito importante.

Mas me diga, você é filho de quem mesmo?!

Duvido quem nunca tenha ouvido isso de um Baby Boomer ou de um geração X.

“Você me diz que seus pais não lhe entendem, mas você não entende seus pais. Você culpa seus pais por tudo e isso é absurdo, são crianças como você…” Legião Urbana (1989)

E a geração Y, como é adorável também:

A geração Y, dos nascidos entre 1981 e 1996, os chamados millennials.

A geração que detém enorme fatia dos principais postos de trabalho do mundo atual.

Com o pensamento de sempre amanhecer, ter espaço para tomar aquele café especial com bons amigos, cercado de muitas plantas.

Sabemos que, assim como existem pais de pet, existem pais de planta.

Os Y adoram ser pais de tudo, uma delícia!

Quando digo planta não quero dizer mato, floresta, com direito a elefante e girafa da Amazônia,  pode ser em belos vasos mesmo, de preferência.

Inclusive é fantástico para postar nas redes sociais, stories, status…

Fundamentos de uma vida de quem tem uma relação direta com o ambiente onde vive.

A casa é o espelho, o equilíbrio, o local onde se repõe as energias, depois de um dia de muitas exigências. O lugar do mundo com a sua cara.

Um bom vinho ao anoitecer na sala de estar ou no quarto, sem sentir necessidade de sair de um ambiente para o outro. Todos os lugares são pensados para o total conforto.

Os millennials buscam qualidade de vida e o que vale são as experiências de vida que podem ser vividas entre quatro paredes.

É a geração capaz de comprar um imóvel pelo Whats, Telegram, Instagram, via chat, que busca a comunicação mais rápida, com retorno mais ágil, que dispensa por muitas vezes o e-mail, por acharem um formato lento e com possibilidades limitadas.

“E eu me desenvolvo e evoluo com meu filho. Eu me desenvolvo e evoluo com meu pai.” Marcelo D2 (2005)

E a geração Z, dos nascidos entre 1997 e 2010, a qual, de uma certa forma, adora “atacar” os millennials (Y), chamando-os de cringe.

Sei que todos sabem, mas a palavra “cringe” foi inventada a pouco tempo por uma internauta e quer dizer “vergonha alheia”, algo que causa constrangimento e um certo desconforto.

Na minha opinião, isso é atrito direto entre pais e filhos, algo comum, diga-se de passagem.

Não é por acaso que coloquei citações de artistas neste texto, mostrando que os filhos criticam seus pais, mas se aprofundarmos o contexto, veremos que são todos iguais, apenas um pouco “separados” pela tecnologia.

Mas, como minha intenção não é abordar o psicológico, deixo estas questões para um bom terapeuta, e, caso queiram, posso lhes indicar uma ótima profissional que conheço.

Voltando ao centro das atenções, os imóveis, digo que o que todos procuram é conforto, onde, falando em gerações, os pais procuram algo com mais espaço, mais quartos, mais terreno…

Sempre mais, afinal, os filhos têm amigos, namorados, agregados, então nada melhor que poder abrigar a todos.

Os mais jovens, quando partem para a carreira “solo”, buscam e necessitam de menos espaço, dando lugar à procura por imóveis, de preferência apartamentos menores, com exigência que seja em um local mais central, próximo da faculdade, ponto de ônibus, ou que possa se deslocar a pé a todos os locais de comércio, lazer, academia, tudo com praticidade.

Jovens Z procuram liberdade, jovens Y procuram liberdade e jovens X procuram… liberdade.

Liberdade de poder viver com jovialidade.

Caso tudo que falei seja cringe, deixa ser, “let it be”!

Nossa sociedade evolui a cada segundo e se nos prendermos a tabus, deixaremos de criar e produzir e isso, com certeza, é muito mais do que cringe, é imperdoável.

Ah, e tem a geração Alpha, onde faço referência à curva, que está logo ali.

Os nascidos a partir de 2010, são nossas adoráveis crianças, que estão em fase escolar, descobrindo o mundo que irão comandar em breve.

Com certeza, logo atenderemos seus anseios imobiliários também.

Para os Alphas, basta uma casa em harmonia, independente do tamanho físico, mas precisa ter um excelente Wi-fi, porque eles são ávidos em aprender, já nasceram em tempos modernos que irão se modernizar a cada dia.

Como sabemos, nosso mundo tem todas as cores, desde o alaranjado constantemente amanhecendo,  até suas milhões de possíveis combinações; que a sequência familiar é algo necessário e primordial; que relações pais e filhos só serão complicadas se assim acharmos que são; que o desenvolvimento e evolução do ser humano está totalmente plugado no princípio de que todos somos filhos de alguém.

O que temos na nossa profissão, são deliciosos desafios.

Desafios com os “fi-os”.

E que venha a família toda, faremos aquela foto para colocar na parede da sala, se é cringe, que se dane!

Acho lindo.

Todos somos lindos, é o que afirmam nossas mães.

Grande abraço e até a próxima!

http://integrityimoveis.com.br/

Editorial
Kelli Cristina Scherer e Leomar André Thiel - Diretores da Revista Paz

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