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O parafuso

Por Werno Elias Koch – Empresário, proprietário da Integrity Imobiliária e Incorporadora, Corretor de Imóveis, Perito Avaliador Imobiliário credenciado pelo CNAI e Graduando em Gestão Imobiliária.

(45) 9 9801-6307

integrityimoveis@gmail.com

 

As matérias que escrevo, sempre são embasadas em vivência na área imobiliária, portanto, inspiro, respiro, tentando não pirar, mas isso é quase impossível de não acontecer.

A máxima de não trabalhar quando fazemos o que gostamos, dá aquele… equilíbrio.

A pergunta que mais ouço como perito avaliador é justamente quanto cobro para fazer o serviço de avaliação de um imóvel.

Cobrar? Que pergunta ambígua.

E se eu trocar a palavra cobrar por valorizar, o que você me diria?

Valorizar é justamente colocar valor, retirar, portanto, fatores como: apego, especulação, oportunismo, desinformação, projeção desordenada e acreditem, até mesmo má fé.

Apego: este é, com certeza, uma montanha de pedras no sapato.

Há um entendimento muito grande neste sentimento, afinal, quando as pessoas se apegam a um bem, não há dinheiro que pague.

Mas, neste caso é preciso ter a razão à frente da emoção, afinal falamos de algo “imóvel”, algo que interessa ao mercado. Sempre digo que devemos separar a história atrelada à memória, daquilo que é prático e negociável.

Todo bem negociável, tem preço, o valor fica no coração.

Especulação e oportunismo: quando uma pessoa ou grupo econômico valoriza um bem além do normal de mercado, procurando assim, seu benefício próprio em detrimento à comunidade, fazendo com que esta pague pela sua ganância e poder financeiro.

Desinformação: graças a Deus não sabemos tudo, isso faz com que cada pessoa possa trabalhar e se especializar em uma profissão, defender seu pão.

Que graça teria se soubéssemos tudo, vivendo cada um em seu próprio núcleo, seríamos tal qual uma ostra, que chato seria…

A desinformação também acaba sendo perigosa, pois muitas vezes nos levará a fazer um mal negócio.

O ganha-ganha tem que ser sempre praticado. Quem compra e quem vende, todos precisam ser protegidos.

Projeção desordenada: é quando projetamos algo futuro para o momento atual.

O que vale é o que existe no momento, portanto, se haverá uma avenida duplicada e estendida, se haverá um viaduto ou vias de acesso, pavimentação futura, áreas de lazer públicas estimadas, empreendimentos que futuramente impulsionarão uma região, tudo entra no campo da estimativa, até mesmo de um bom argumento de vendas e para quem ainda gosta de apostar no futuro.

Uma boa avaliação é como uma boa foto, com todos seus detalhes, seus milhões de pixels. Todo o valor está aí. É o momento.

Má fé: se existe o bandido descarado nesta história toda, é a tal da má fé, sutil e perversa.

Alterar o resultado de uma avaliação. Esta prática é utilizada, na minha concepção, sempre para enganar alguém.

Quando um cliente me coloca na posição de “maquiar” uma avaliação para mais ou para menos, dou três pulos para trás, mais um duplo twist carpado, multiplicado por não mais nunca.

Um dos pontos que sempre coloco, é de que não mexo na determinação do valor do imóvel. Meu cálculo é preciso e não mexa no meu angu!!

O bom disso tudo, é saber que não sou o único, você que está lendo, pensa exatamente assim e com certeza, muitos outros profissionais peritos em avaliação, éticos e corretos que existem no mercado também pensam desta forma.

Apertar o parafuso certo, este é o preço cobrado por uma boa avaliação.

Não é caro não, afinal, quando seu bem é protegido, se coloca valor.

Valor, pense nisso!

Pratiquemos juntos.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

http://integrityimoveis.com.br/

Editorial
Kelli Cristina Scherer e Leomar André Thiel - Diretores da Revista Paz

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