Parafraseando o parafuso

Por Werno Elias Koch – Empresário, proprietário da Integrity Imobiliária e Incorporadora, Corretor de Imóveis, Perito Avaliador Imobiliário credenciado pelo CNAI e Graduando em Gestão Imobiliária.

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Vou logo dizendo, que não represento uma fábrica de parafusos, mas achei interessante utilizar o mesmo exemplo, utilizado na matéria da semana passada, pois se trata de uma extensão  do assunto anterior sobre avaliação de imóveis e em como saber apertar o parafuso certo faz toda a diferença.

Surgiram outros títulos possíveis, como “Parafuso 2, a missão” ou “Cinquenta tons de parafuso”…

Escolhi simplesmente parafraseá-lo, no intuito de desenvolver mais detalhadamente as ideias, com clareza e precisão.

Caso tenha “bugado” ou dado risadas com o título escolhido, já valeu a intenção. É quase como contar uma piada ao contrário, onde primeiro você sorri, depois ouve a história.

Sempre penso em agregar mais informações que possam ser relevantes às pessoas que eventualmente precisem de um serviço de avaliação imobiliária.

Preparei, portanto, uma lista de situações possíveis, onde poderá ser necessário acionar o seu perito avaliador preferido.

Não quero te assustar, mas você está mais próximo do que imagina em ter que contratar um profissional desta estirpe.

Parafraseá-lo-ei:

– Compra e venda: prática do dia a dia da imobiliária. Toda vez que contratamos um imóvel para a venda, o avaliamos em todas as situações, alinhando com o proprietário o melhor valor a ser pedido, pensando também no comprador. A balança precisa estar em equilíbrio. Neste caso, muitas vezes acabamos tendo também boas oportunidades de negociação, onde o termômetro é o mercado, aliado à necessidade do bom negócio acontecer;

– Inventários, partilhas ou heranças: situações muitas vezes solicitadas por um juiz, mas caso o cliente queira antecipar estas informações, pode ser contratado particularmente, até mesmo por intermédio ou solicitação de um advogado que esteja cuidando do caso;

– Ações judiciais, discutindo o valor de um bem: como já foi para este caminho, o pedido é feito justamente por um juiz, que denomina um ou mais peritos, tendo assim parâmetros para definir a sentença justa;

– Renovação de alugueis: pode ser solicitado tanto pelo proprietário, quanto pelo inquilino, visando uma possível negociação. Imóveis residenciais e comerciais têm critérios específicos.

– Atualização de valor de mercado de ativos: pode ser pedido por pessoa física ou jurídica, no intuito de saber o montante de seu patrimônio, para fechamento de balanço ou avaliação de sócios ou mesmo dissoluções societárias;

– Financiamentos bancários: exigindo um bem como garantia ao tomador de empréstimo;

– Leilões: atrelado muitas vezes a um financiamento bancário que não tenha sido pago pelo devedor e o banco, por sua vez, depois de esgotadas as tentativas de negociação amigável, entra com processo de execução. Vale também para pagamento de ações trabalhistas, motivo de falência de empresa ou mesmo pessoa física;

– Compra de imóveis por órgãos públicos: prefeituras em aquisições de áreas diversas que serão destinadas à instalação de parques, ciclovias, quadras esportivas, escolas, vias de acesso, etc.  Empresas de saneamento e fornecimento de água ou energia que necessitem de áreas para estes fins, situações que necessitem de uso de servidão de passagem, indenizações em geral…

Bem, estas são algumas modalidades de contratação, entre outras tantas onde seja necessário um trabalho criterioso, com clareza de informações, visando a licitude de uma negociação.

Espero ter parafraseado o parafuso a contento.

Procurei não apertar demais para não espanar.

Relaxa, te vejo em breve!

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