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Editorial

Quebre regras

Por Werno Elias Koch – Empresário, proprietário da Integrity Imobiliária e Incorporadora, Corretor de Imóveis, Perito Avaliador Imobiliário credenciado pelo CNAI e Graduando em Gestão Imobiliária.

(45) 9 9801-6307

integrityimoveis@gmail.com

 

Caso um cliente chegue para mim e diga que sou seu corretor preferido, o meu primeiro e preocupante entendimento, é de que não sou o único!
“Vish” em cima de “eita”!!
Eu que lute…
O fato de não ser o único capacitado para lhe atender, me leva rapidamente a entender que preciso fugir do lugar comum, sair da caixa.
Muitas vezes, podemos pecar por excesso de confiança ou não se atualizar com as tendências de mercado.
Para sermos bons e competitivos, não significa sair desvairado em carreira, igual um maluco sem direção, achando que a massa cinzenta está nos pés.
Esta dissertação vale para qualquer ramo de vendas. Eu, naturalmente, falo da minha querida área imobiliária, assim fica mais fácil dar nomes aos bois.
Neste momento, me veio à lembrança um fato ocorrido com um colega de profissão que mora em uma cidade vizinha… não iria falar, mas é de Toledo… pronto, falei (você iria ficar no meu pé até eu falar mesmo).
Bem, certo dia recebi uma mensagem dele pedindo a indicação de um corretor para seu cliente que possuía um imóvel em uma cidade que conheço muito bem: Curitiba.
Este colega me falou que seu cliente tinha um imóvel na capital e que gostaria de vendê-lo, pois atualmente estava sendo locado e administrado já por um corretor de lá, mas o proprietário não queria passar a opção de venda para ele, por achá-lo menos qualificado para isso, principalmente por ele ser autônomo e não ter boa estrutura de vendas.
Minha resposta para o colega indagador (de Toledo) no primeiro instante foi:
Nobríssimo colega, indicaria para seu cliente o corretor que já cuida de sua locação!
Óbvio, é o mais justo, afinal, está cuidando de seu imóvel, com certeza, conhece bem o produto e a região onde está localizado.
Acho que meu colega se ofendeu, porque até hoje não respondeu meu colóquio.
Mas afinal, se a resposta for indelicada para mim, pode guardar com ele. Posso dormir sem essa.
Agora, neste momento lhe pergunto o porquê, de no momento onde o colega da locação poderia faturar um valor mais alto em honorários com a venda do imóvel, o dono do imóvel tiraria ele da jogada?
Coloquei-me primeiro no lugar do nobre colega corretor. Com certeza me sentiria no mínimo traído e usado, destroçado, feito em bolotas, pronto para cair na
sofrência…
Poderia citar uns hits, mas melhor não, vai que me cobrem uns “pilas” por direitos autorais e sofrência com certeza não é meu forte.
Coloquei-me também na posição do cliente, afinal é preciso avaliar esta situação com mais frieza. A filosofia afirma que o cliente sempre tem razão.
Então, por que o cliente gostaria de confiar a venda para outro profissional ou imobiliária e não para o corretor que já lhe atendia?
Este corretor estava na zona de conforto, ou estaria sendo injustiçado?
Jamais saberemos esta resposta.
O que vale é sabermos que não somos os únicos.
“Vish” ao cubo!!
Moral da história: quebre regras.
Não importa se você é sozinho ou tem uma empresa pequena no mundo dos negócios, até mesmo porque uma grande empresa é feita de pessoas ímpares.
A grandeza vem das ferramentas que utilizamos e habilidades natas ou vindas de empenho, dedicação e amor ao que fazemos.
Ferramentas: celulares, telefones fixos, internet, e-mail, redes sociais, site, veículos de comunicação, visão, inteligência, empatia, ouvidos melhores que as pernas, boa vontade, conhecimento da região e do mercado onde se proponha a atuar.
A existência de um super corretor ou vendedor é mera ficção, deixemos isso para a Marvel, Warner, Disney…
O que existe, na verdade, é o profissional à frente de seu tempo, plugando conhecimentos, respeitando a “barreira cringe”, atendendo todas as gerações, X, Y, Z e Alpha que desponta, caminhando a passos largos na formação de nosso futuro.
E olha que o futuro Alpha fica ali, depois da curva.
Na próxima matéria eu explico melhor estes dois últimos parágrafos, porque descobri que textão é cringe.
Beijo no coração.

http://integrityimoveis.com.br/

Editorial
Kelli Cristina Scherer e Leomar André Thiel - Diretores da Revista Paz

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