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Tempo, tempo, mano velho

Editorial

Tempo, tempo, mano velho

Por Werno Elias Koch – Empresário, proprietário da Integrity Imobiliária e Incorporadora, Corretor de Imóveis, Perito Avaliador Imobiliário credenciado pelo CNAI e Graduando em Gestão Imobiliária.

(45) 9 9801-6307

integrityimoveis@gmail.com

Pois é, sessenta e dois anos, Marechal está ficando idoso, velho nunca!

Há alguns dias, conversando com um pioneiro da cidade, ele me contou sobre alguns fatos do início de tudo por aqui, somando com tantas histórias que ouvi de meus pais, desde quando minha mãe veio para esta cidade comigo na barriga, juntamente com meu pai e irmãos mais velhos, somando com as histórias que vivi em minha infância e adolescência nesta cidade, tudo parece que foi ontem.

Sim, ontem!

Na bíblia sagrada está escrito que nossa vida é um sopro, mas convenhamos que é um belo sopro.

Este “sopro”, nos levou à construção de uma bela história de vida, com lutas, fracassos e certamente vitórias, não fosse assim, hoje estaríamos mortos, já tendo subido, tocando harpinha no céu.

Enquanto há sopro, há vida, e isto vale para uma cidade também, tudo faz parte de um mesmo contexto.

Como falei no início, umas das histórias que este pioneiro me reavivou, foi justamente quando aqui tudo era mato e quem matasse uma onça, uma sucuri, um gato do mato ou algo assim, tinha direito a uma honrosa foto, empunhando sua “espera um pouco”, acompanhado de amigos ou autoridades do local.

Se fosse hoje, “vish x eita”, este indivíduo, antes herói, em tempos atuais iria para o xilindró, enfim, tempo, tempo, mano velho, tudo no seu tempo…

Outra coisa reavivada na conversa, foi também quando das derrubadas de mato, tão criticadas pelos ecologistas na atualidade, colocando a culpa nos agricultores, os quais, segundo eles, seriam os assassinos da natureza, mas nada mais era do que a única garantia de poder ter financiamento bancário, pois ao chegar no banco com pouca área de terra derrubada, o agricultor era mandado de volta, tendo a orientação de precisar derrubar mais mato para ter o dinheiro necessário para seguir em frente.

O progresso, meu amigo, faz com que contemos histórias distorcidas, mas este também é um dos preços a serem pagos para que possamos chegar hoje em Marechal Cândido Rondon e dizer “como esta cidade cresceu!… começava aqui e terminava ali…”

Tudo tem um começo, se há fim, desconheço.

Marechal, terra de pés vermelhos, continuará seu caminho, crescendo e rompendo horizontes.

Orgulho?

Gratidão?

Amor?

Põe tudo no mesmo saco!

Rondonense nato ou adotivo, todos são filhos desta terra. Que venha mais progresso, não temos medo de fracasso. Aqui se mata a “onça”, de espera um pouco ou no braço!

Tempo, tempo, mano velho…Marechal Cândido Rondon, caro mano idoso, teu caminho é infinito.

 

http://integrityimoveis.com.br/

Editorial
Kelli Cristina Scherer e Leomar André Thiel - Diretores da Revista Paz

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