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“A alegria do coração transparece no rosto, mas o coração angustiado oprime o espírito”. Provérbios 15:13
Você se considera uma pessoa alegre? É grato pelo que Deus faz por você? Já pensou quanta coisa boa Ele já lhe proporcionou na vida?
Ou é alguém que reclama o tempo todo? Nunca as coisas são suficientes para você? Tudo é motivo de insatisfação, murmuração e reclamação? Briga com seus familiares, amigos e colegas de trabalho por qualquer motivo? Se considera uma pessoa chata e negativa?
Repare que só de ler essas últimas palavras, chega a dar uma agonia, não é mesmo?
Neste mês em que é celebrado o Setembro Amarelo, Campanha de Prevenção e Combate ao Suicídio, a Revista Paz fala sobre a Alegria e a Gratidão… e os males que viver murmurando e angustiado podem trazer para a vida das pessoas.
Mas,qual o “segredo” de se tornar e ser uma pessoa alegre?
Confira essa reportagem especial e seja edificado! “Bom é render graças ao Senhor” (Salmos 92:1), pois você é muito importante para Deus!
O que é alegria?
O pastor Thiago Rodrigo Smaniotto, da Igreja Evangélica A Verdade que Liberta de Marechal Cândido Rondon, inicia a entrevista falando sobre o que é alegria e destacando que a nossa definição para essa palavra é fundamental. “Se essa definição for inadequada, pode-se erroneamente presumir que alegria e felicidade são sinônimos e que ter sentimentos felizes implica que somos alegres – ou que a falta deles significa que não temos alegria. Passamos o dia num parque de diversões, ou participamos de um evento esportivo, ou temos férias fantásticas, e concluímos que os sentimentos felizes que experimentamos equivalem à alegria; ou observamos alguém que parece sempre animado e otimista e achamos que ele tem alegria. Não necessariamente. Você não pode examinar o coração dessa pessoa. Não pode examinar a vida dela para saber como reage quando os momentos difíceis aparecem. Tudo o que vê é a face que ela apresenta ao mundo, e está concluindo que aquilo é alegria”, destaca.
Ele explica que, em diversas culturas no mundo, o significado da palavra alegria está se distorcendo com o passar dos dias. Para muitos, alegria é ter riqueza, fama, reconhecimento da sociedade e outros fatores superficiais ligados ao materialismo. “Você conhece alguém verdadeiramente alegre? Não me refiro a pessoas que apenas são naturalmente extrovertidas, sorriem e dão muitas gargalhadas. Refiro-me a homens e mulheres que encarnam o tipo de resposta às provações citado em Tiago 1: aqueles que as consideram uma oportunidade de experimentar grande alegria. Primeiro, precisamos entender que viver alegres segundo a Bíblia vai muito além de se satisfazer com aquilo que temos, pensamos ou sentimos. Tem muito mais a ver com quem somos: Filhos de Deus lavados e remidos pelo Seu sangue! Que podem hoje experimentar providência de Deus para enfrentar qualquer situação que se apresentar”, enfatiza.
Kay Warren em seu livro “Escolha a Alegria”, traz uma definição bíblica e fantástica do que é a verdadeira alegria: “a alegria é a firme certeza de que Deus está no controle de todos os detalhes de minha vida, a serena confiança de que, no final, tudo vai dar certo, e a obstinada escolha de louvar a Deus em todas as coisas”. “Se entendermos isso podemos, nos momentos de mais profunda dor e tristeza, lembrar a nós mesmos de que Deus nos ama, Deus é bom e Deus cuida de nós”, destaca o pastor.
Onde encontramos alegria?
“Tenho dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa”. João 15:11
Jesus afirma que receberíamos a alegria do tipo de Deus e que nossa alegria seria completa se entendêssemos e vivêssemos o que Ele disse. O que Ele vinha dizendo nesse capítulo de João é que devemos permanecer Nele! Assim como os ramos secam, murcham e apodrecem quando estão desligados de uma videira, assim também quando estamos longe de Jesus não encontraremos a verdadeira alegria. “Permanecer Nele é a chave! Entender que existimos para Sua glória. Que tudo que temos e fazemos nessa vida deve ser com o objetivo de agradar a Deus. Esse senso de propósito traz realização completa, traz significado e nos arrasta para um universo em que ‘todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus’ (Rm 8:28)”, ressalta Thiago.
Momentos de tristeza
O pastor Thiago explica que, quando falamos de viver alegres e confiantes em Deus, não estamos falando de que não vamos passar por dificuldades. Viver com essa percepção da vida nos levaria a uma negação das circunstâncias, mas o que a Bíblia verdadeiramente ensina é que podemos ser alegres apesar das circunstâncias. “Jesus disse que no mundo passaríamos por aflições, mas que deveríamos nos animar, porque Ele venceu o mundo. Jesus não era utópico, mas prático! Não negava a realidade apresentada, mas se apresentava como Aquele que abriu o caminho para que a realidade fosse transformada. O apóstolo Paulo entendeu perfeitamente esse conceito. Passou pelos mais diversos tipos de sofrimento: foi espancado, açoitado, perseguido, rejeitado. Sofreu naufrágios, foi picado por uma cobra, foi dado como morto em algumas ocasiões, mas mesmo assim suas cartas exalam a verdadeira alegria de pertencer a Deus. Da cadeia em Roma escreve aos filipenses, que também passavam por terríveis perseguições, para que se alegrassem no Senhor. Mesmo que não existissem motivos aparentes para o contentamento, o fato de sermos salvos pelo Senhor, tirados do império das trevas e trazidos para o Reino de Seu Filho amado, é motivador para uma alegria eterna! ‘O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que Nele confiam’.
Naum 1:7. Um coração alegre é mais forte, mais preparado para enfrentar os desafios da vida. Mesmo que passemos momentos difíceis, podemos experimentar a alegria maravilhosa de Deus. É impossível não sentir alegria se olharmos para o grande e perfeito amor que Deus tem por nós. E se pensarmos naquilo que Jesus conquistou na cruz para aqueles que creem, uma alegria única nasce no nosso coração. Nunca feche o seu coração para o Senhor e para as coisas boas da vida aqui mesmo nesta terra, confie em Deus e busque um relacionamento com Ele dia após dia. Ele mesmo vai estar contigo em um caminho de crescimento no contentamento e otimismo”, ressalta.
Uma alegria verdadeira e duradoura
Pr. Hernandes Dias Lopes sobre a falsa e a verdadeira alegria:
“Ah, a festa do pecado não pode proporcionar verdadeira alegria! A alegria do álcool é passageira e fugaz. A alegria do sexo sem compromisso transforma-se em pesadelo. A alegria das drogas psicodélicas acabam se tornando grossas correntes. A alegria da cama do adultério converte-se numa sinfonia de gemidos. A alegria sem Deus tem cheio de enxofre e sabor de morte.
A verdadeira alegria não está na passarela do carnaval. Não está na música estridente dos trios elétricos. A verdadeira alegria não está nas paixões que se afloram alimentadas pela sedução do álcool. A verdadeira alegria está em Deus. Na presença Dele há plenitude de alegria. À sua destra há delícias perpetuamente. Nossa alma não encontra descanso nem prazer neste mundo posto no maligno. O que reina aí é o desejo dos olhos, o desejo da carne e a soberba da vida. Tudo isso é um brilho falso, uma propaganda enganosa, um embuste. O pecado é uma ilusão. É uma isca apetitosa ao paladar, mas por trás carrega o anzol da morte. O pecado é um falsário: promete prazer e dá desgosto; promete liberdade e escraviza; promete vida e mata.
Jesus, o Filho de Deus, veio ao mundo para oferecer-nos a verdadeira felicidade. Ele veio para nos trazer vida e vida em abundância. Conhecê-lo é a própria essência da vida eterna. Glorificar a Deus é a razão maiúscula da nossa existência. A felicidade deste mundo, por mais estridente, é uma frágil sombra da felicidade verdadeira e duradoura que Jesus oferece. A felicidade de andar com Deus e deleitar-se nele. A felicidade de obedecer os mandamentos de Deus e neles encontrar prazer. A felicidade de beber o leite da piedade e apartar-se da iniquidade. A felicidade de ter o nome escrito no livro da vida e fazer parte da família de Deus. A felicidade de ter o Espírito Santo habitando em nós, fazendo jorrar de dentro de nós, rios de água vida. A felicidade de uma paz que excede todo o entendimento, mesmo nos momentos mais sombrios da história. A felicidade de sermos embaixadores de Deus num mundo rebelado contra Deus, conclamando as pessoas a se reconciliarem com ele. A felicidade de termos uma família onde podemos amar e sermos amados. A felicidade de termos pão com fartura sobre a nossa mesa e um banquete de paz em nossa alma. A felicidade de contentamento em toda e qualquer situação. A felicidade de vivermos aqui como peregrinos, mas termos a garantia de uma cidadania celestial”.
Doenças emocionais e físicas
Pensamentos negativos, viver reclamando e murmurando, não ter alegria… são algumas atitudes que podem levar até a doenças. De acordo com a psicóloga Camila Zimmer de Souza Beuter, o ato de reclamar, em muitos momentos, é considerado como um desabafo e que, dependendo da forma como é realizado, pode trazer alívio emocional. Porém, na maioria dos casos, o “reclamar/murmurar” se torna um hábito, tão natural que acaba passando despercebido por quem tanto reclama. “A verbalização feita através do ‘reclamar’ mostra o descontentamento que o indivíduo está de sua vida atual e/ou dos fenômenos que estão acontecendo em sua vida, o que é um indicativo que algo não está bem, o que não significa que realmente ‘tudo esteja mal’. É a forma como o indivíduo está enxergando sua vida neste momento”, explica.
A profissional enfatiza que, a partir do momento que o indivíduo tem seu foco mais nas coisas ruins de sua vida do que nas coisas boas, a tendência é que mais coisas ruins aconteçam e tudo só piore. Nesse sentido, é preciso que o indivíduo reflita sobre sua vida e assim mude alguns comportamentos que podem estar causando esses aspectos negativos. “Há diversas pesquisas e estudos que comprovam o quanto o pessimismo e o hábito de reclamar causam prejuízos negativos na vida das pessoas, afetando o bem-estar de sua vida e das pessoas que o cercam, como também atinge diretamente o cérebro, visto que a cada pensamento que temos, nosso cérebro é remodelado; todo pensamento é passado pelo nosso corpo através das sinapses, onde os neurônios liberam um determinado produto químico que leva a informação do que você está pensando, sendo assim, os pensamentos mais repetidos que você tem vão moldando sua personalidade, alterando a construção física da realidade e consequentemente, o comportamento do indivíduo. O pensamento negativo e pessimismo podem causar alterações nos neurotransmissores responsáveis pelo humor, sendo o sistema límbico, o hipotálamo e o lobo frontal. Nosso psíquico e físico andam juntos a todo momento; é através de sintomas físicos que o corpo mostra que algo no emocional não está bem: é um pedido de socorro. Devido a isso, alguns sintomas e patologias podem ser gerados através desse hábito de reclamar. Entre eles os que mais se destacam são a solidão e consequentemente, o isolamento social, a distimia e a depressão”, alerta.
Isolamento e depressão
Camila explica que estar em um ambiente onde há uma pessoa que reclama o tempo todo é desagradável para qualquer pessoa, se torna um clima pesado, afetando emocionalmente todos que estão nesse ambiente, podendo gerar sentimentos de raiva, indignação, desânimo, etc. Sendo assim, o natural é que as pessoas comecem a evitar ter contato com o “reclamão”, fazendo com que o mesmo sinta-se cada vez mais sozinho, em muitas vezes sem entender o motivo e consequentemente, começa a isolar-se da sociedade, evitando o contato com outras pessoas. “A depressão é uma patologia que pode ser ocasionada por atitudes como essa, se o indivíduo está reclamando é porque ele está descontente com sua vida, só está vendo coisas negativas nela, onde o emocional vai sendo abalado cada vez mais, a mensagem que o cérebro capta é que tudo está ruim e o foco permanece nisso, só nas coisas ruins da vida, causando desânimo, perca de autoestima e do sentido de viver, podendo gerar inclusive, pensamentos suicidas, pois ‘se a vida está tão ruim, não tem motivo para que o mesmo continue a viver’”, enfatiza.
Como evitar o desânimo e negativismo?
Camila destaca que o ato de reclamar é uma zona de conforto, é uma forma de colocar a responsabilidade no outro e tirar a própria responsabilidade, como um ser livre e único responsável por si, afinal, é muito mais fácil “justificar as coisas ruins da minha vida culpando outra pessoa, do que ter que olhar para mim mesmo, apontar meus defeitos e visualizar qual a minha responsabilidade com as coisas ruins que estão acontecendo na minha vida e principalmente, ter que agir de forma diferente, mudar meu comportamento”. Pode-se dizer que cada indivíduo possui um óculos próprio, cada pessoa tem uma forma de visualizar a vida de acordo com sua personalidade, sua forma de ser. “É preciso olhar com outros olhos a própria vida, buscar todas as coisas boas que acontecem no cotidiano, sendo por exemplo, acordar, ter todos os sentidos do corpo funcionando, ter uma casa, emprego, amigos, etc… são alguns pontos importantes a serem considerados e que quando comparados com os fenômenos que julga-se serem ruins no dia a dia, serão muito mais significativos. Ter pensamentos positivos e altruístas auxiliam nesse processo, aquela frase que diz que ‘a palavra tem poder’, realmente tem! Então, diga coisas positivas para si mesmo, liste as coisas boas que aconteceram e leia-as em voz alta posteriormente, para que o cérebro capte essa informação com mais eficácia, assim quando você menos perceber suas reclamações serão cada vez mais extintas e seu agradecimento pelas coisas boas será cada vez mais presente”, orienta.
Onde buscar ajuda?
É importante ressaltar que o fato de uma pessoa estar reclamando não necessariamente significa que o mesmo está acometido por uma patologia; pode ser apenas um momento que naturalmente irá passar, tudo irá depender da intensidade, frequência e duração dos sintomas. “Caso o desânimo, a murmuração, reclamação estiver afetando a vida do indivíduo em suas funções diárias e seus relacionamentos, a busca por ajuda profissional é indispensável, tanto para melhorar a qualidade de vida atual desse indivíduo, como para prevenir patologias graves, como a depressão. Um auxílio espiritual também pode contribuir ricamente; conversar com um amigo ou pastor, ler a Bíblia ou mesmo ouvir um lindo louvor, pode trazer um alívio emocional muito positivo e renovar as esperanças que em breve tudo ficará bem”, explica Camila.
Ser alegre faz bem para a saúde!
A psicóloga ressalta que devemos entender que a felicidade é um estado emocional, ninguém é feliz o tempo todo, mas podemos sempre buscar sermos felizes independente das circunstâncias, buscar manter o foco nas coisas boas, afinal, se olharmos para as pequenas coisas do cotidiano, o número de bênçãos será muito maior do que o de provações. “Diversos estudos já mostraram que buscar ser feliz/alegre traz diversos benefícios à saúde, como: previne o envelhecimento precoce, diminui o risco de problemas nas articulações, melhora a memória, auxilia no tratamento de doenças como câncer, melhora o sistema imunológico, diminui o risco de doenças relacionadas ao coração e auxilia no processo metabólico do corpo, trazendo uma melhor qualidade de vida. Um dos versículos que mais gosto é Salmos 55:22 que diz: ‘Confia os teus cuidados ao Senhor, e Ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado’. Que tenhamos ânimo para encarar as provações diárias; por mais difíceis que elas sejam, temos a certeza que jamais estaremos só. Deus estará sempre conosco”, finaliza.
“…entristecidos, mas sempre alegres”. II Coríntios 6:10
A pastora Mariana Wild, da Igreja de Deus no Brasil – Comunidade Emanuel, de Marechal Cândido Rondon, considera que a Bíblia é mesmo um livro de paradoxos. “Graças a Deus por isso, porque a nossa vida não é muito diferente! Que outro livro é capaz de registrar esse comportamento que temos tido tantas vezes nas nossas vidas? É a mãe que precisa guardar a tristeza de uma notícia difícil para brincar com os seus filhos; um pai, que depois de um dia de dificuldades no trabalho, precisa voltar pra casa e se alegrar com a família; um pastor, que deve ensinar a alegria bíblica, mesmo quando sua própria vida não está na melhor fase do mundo. Ou seja, é possível nos alegrarmos, mesmo estando tristes! Mas, como assim? O que isso quer dizer? Somos ensinados, desde a mais tenra infância, que é muito difícil alguém SER alegre, o natural mesmo é ESTAR alegre. Que a alegria é um estado de espírito. Quando as letrinhas aparecem no final do desenho animado: ‘e viveram felizes para sempre’, intrinsecamente está a ideia de que alguém foi o responsável por fazer o outro feliz! Será que é isso mesmo? Mais adiante, na adolescência, a alegria está na aprovação dos amigos, ou numa noite de diversão. Como dizia o poeta: ‘é impossível ser feliz sozinho’, numa canção cantada milhares de vezes, difundindo um senso comum; entretanto, tenho lá minhas dúvidas se de fato é isso mesmo”, enfatiza.
Pastora Mariana segue relatando que chega a juventude, e a alegria está num amor bem vivido, intenso e sem decepções. E mais ainda, alegria mesmo é passar num concurso público, estrelando uma carreira profissional em ascensão. “Pois bem, vamos atrás disso, e jamais encontramos a tal da alegria. A alegria verdadeira deve estar num casamento ajustado; aliás não, talvez esteja no nascimento do meu primeiro filho! Ou será do segundo? Na verdade, alegria mesmo será o dia em que meus filhos estiverem bem encaminhados na vida, e eu puder viajar pelo mundo! Quem sabe eu encontre a alegria em um dos parques da Disney, no alto da Torre Eiffel, ou na exuberante Dubai. Mas… não, ela não está lá. E não está mesmo! Na busca dessa alegria no que é transitório, nos tornamos pessoas amargas, mal-humoradas, rabugentas, vivendo uma vida pesada e sem graça. Sem tempo para encontrar nas pequenas coisas a verdadeira alegria”, ressalta.
SER alegre
No exercício de suas funções pastorais, Mariana conta que viu pessoas com muito dinheiro vomitando amarguras e reclamações. Viu também gente muito pobre rindo à toa. “Vi pessoas extremamente felizes, mesmo com filhos com necessidades especiais e situações adversas, ao passo que vi famílias ditas equilibradas, em que o sorriso e o bom humor eram coisa rara dentro de casa. Não, a alegria não está nas coisas, nem nas pessoas, nem nas conquistas, e muito menos na conta bancária. É possível sim, SER alegre, não apenas ESTAR alegre. A verdadeira alegria estava na vida do Apóstolo Paulo, escrevendo a linda carta aos Filipenses, a ‘Epístola da Alegria’, atrás das grades de uma prisão, com data marcada para ser executado. A verdadeira alegria estava na vida de Jesus, jamais registrado como um jovem ranzinza ou mal-humorado, mas uma pessoa de riso fácil e feliz, mesmo sabendo que não viveria muito. Observe, Jesus celebrava a vida, celebrava as pequenas coisas da vida. Quanto custa um sorriso? Como é importante tirarmos tempo e olharmos para dentro de nós, nos exercitando na alegria, aprendendo a ser alegre, mesmo em situações difíceis de serem digeridas. Sim, porque é um exercício sobrenatural! Humano mesmo é reclamar, é ser triste, é procurar motivos para nos aborrecer. Sobrenatural é rir quando temos vontade de chorar, é distribuir alegria ao invés de palavras azedas, é mudar o ambiente em que estamos, por causa da alegria que carregamos”, destaca.
Gente que se parece com Jesus!
A pastora enfatiza que vivemos dias em que é mais fácil encontrar gente triste do que gente alegre; e a tristeza tem piorado a nossa saúde, matado a nossa esperança e roubado o nosso presente. “Gente alegre é coisa rara, e quero desafiar você a entrar no time dos felizes. Gente feliz é remédio, é cura, é gente forte. Gente feliz é aquele tipo de gente que faz a limonada do limão, que faz um barulho bom, que ri de suas próprias limitações e não abre mão do bom humor, mesmo no dia mais azedo. Gente feliz aprendeu a ‘desamarrar’ a cara e a distribuir motivação e encorajamento. Gente feliz é gente que não se esquece facilmente, e é sempre lembrada quando quero descarregar o peso da minha semana. Todo mundo merece ter gente feliz por perto, mas seria muito melhor que fôssemos esse tipo de gente, gente leve, gente fácil de se amar, gente que ri, gente que encoraja, gente que se parece com Jesus. Que sejamos gente feliz, ainda que em dias nublados! ‘Entristecidos, mas sempre alegres’! Vamos exercitar a alegria todo dia, com quem está perto, e também com quem está longe, na rua, no trânsito e em casa, de noite ou de dia! E você, já sorriu hoje?”, finaliza.
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