Como é bom ser visto e reconhecido pela sociedade como alguém de excelência, de caráter, o homem é desafiado a viver assim. Ninguém da classe masculina pode dizer que isso não é possível quando temos exemplos principalmente da Bíblia. No evangelho de Mateus, capítulo 1:18-25, fala de José, o esposo de Maria, mãe de Jesus. Ele foi um homem de excelência, de caráter. Por favor, se possível leia o texto desse evangelho. Agora, se coloque no lugar de José e busque viver a situação dele. Você mora numa pequena cidade da Galiléia, chamada Nazaré, e trabalha como carpinteiro. A despeito de viver numa época difícil para todos, porque a grande maioria da população é muito pobre, e seu país vivia sob o jugo dos invasores romanos, você é uma pessoa amorosa, justa e que nestes dias está vivendo a alegre expectativa de se casar e viver feliz com uma jovem realmente bonita, pois ela é uma pessoa temente a Deus, tal como você.
De acordo com as informações da época, Maria tinha entre 12 e 16 anos e José entre 18 e 20. O noivado, que era um contrato legal, deveria durar cerca de um ano, e José já pagaria pelo menos um terço do dote de casamento para a família de sua noiva. Talvez José já estivesse fazendo os móveis, cuidadosa e carinhosamente, para dar à sua esposa um lar confortável e aconchegante. Mas pouco tempo antes do casamento, sua noiva viaja para visitar uma prima em outra cidade, e fica na casa desta prima cerca de três meses, quando ela volta, está grávida, e diz que isto aconteceu “por um milagre”, mas você ainda não sabe que foi realmente um milagre, conforme você está vendo, ou seja, você foi traído. Do ponto de vista da lei de Moisés, por causa do adultério, ela poderia ser considerada digna de morte. Como você se sentiria? O que você pensaria? O que você faria? A Bíblia diz que um homem se revela pelas suas ações. E pelo que lemos aqui sobre José, vemos que quando Deus o escolheu para ser “o pai de Jesus”, ou antes, o marido de Maria, a mãe de Jesus, não estava escolhendo um homem qualquer, mas um homem de caráter excelente. José diante de toda essa situação demonstrou ser esse homem:
1. Justo – O Espírito Santo diz que quando José soube que Maria estava grávida, decidiu deixá-la secretamente, porque era um homem justo, e não queria difamá-la. Para o cristão, a palavra “justiça” traz à mente uma das doutrinas bíblicas mais queridas: a doutrina da justificação pela fé.
2. Uma vez que José era um homem justo, era também um homem altruísta, compassivo, amoroso. Porque segundo o Espírito de Deus, andar em justiça também significa andar em amor para com Deus, para com Sua Palavra, e também para com o seu próximo.
3. José era um homem obediente à vontade de Deus, pois a Bíblia diz: v.24 “Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. V. 25, Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”.
Por essa razão, podemos celebrar um dos maiores acontecimentos da história da humanidade, a vinda do Messias, do Emanuel, o Deus conosco, o Salvador da humanidade. Então José é um homem digno de ser lembrado e imitado em seu caráter. Certamente, ele foi muito feliz com Maria, com seu filho Jesus e com os outros filhos. Uma família que foi e sempre será modelo para a humanidade por causa de um homem, um esposo de excelência. Como precisamos desse tipo de homem nos dias em que estamos vivendo para manter a vida familiar estruturada e celebrar juntos o verdadeiro sentido do Natal. Deus não mudou, a Bíblia não mudou, homens que buscam vivê-la não mudam, têm atitudes de excelência e deixam marcas na história de positividade. Amados leitores da Revista Paz: Feliz Natal e um 2022 movido e dirigido por Deus!
