Por Liane M. Stamm Schwingel
Psicopedagoga, historiadora e pós-graduada em Gestão Escolar
Coordenadora Geral e professora do Projeto de Vida
Co9légio Martin Luther – Marechal Cândido Rondon
Desde março de 2020, o verbo CUIDAR vem sendo pronunciado e aplicado de forma muito intensa. Nossa preocupação com a saúde, com a higiene, com a VIDA faz com que, de crianças a idosos, estejamos sempre orientando, adaptando, CUIDANDO.
O teólogo e escritor Leonardo Boff escreve lindamente sobre a arte de cuidar. Ele diz que:
“Cuidar é uma capacidade inata do ser humano e faz parte de muitos momentos de nossa vida. Tudo que existe e vive precisa ser cuidado para continuar existindo. Uma planta, uma criança, um idoso, o Planeta Terra. Tudo que vive precisa ser alimentado, assim, o cuidado, a essência da vida humana, precisa ser continuamente alimentado. O cuidado vive do amor, da ternura, da carícia e da convivência.”
Em tempos de pandemia, todos nós tivemos que nos adaptar às inúmeras mudanças estabelecidas e, dentre todos os valores mantidos e exigidos no meio em que cada um e cada uma de nós convive, a arte de cuidar, mais do que nunca, tornou-se uma prioridade. Não se trata de um olhar individualizado, de uma prática solitária, mas, sim, de uma corrente, em que todos os elos devem estar em sintonia, em que a coletividade, a reciprocidade e a empatia devem reger nossas ações. Em casa, no trabalho, na escola, na rua, na comunidade, precisamos incansavelmente exercer e praticar a arte de:
CUIDAR DE SI MESMO
CUIDAR DE QUEM PRECISA
CUIDAR DE QUEM QUER SER CUIDADO
CUIDAR DE QUEM ACREDITA NÃO PRECISAR DO CUIDADO
CUIDAR DE QUEM UM DIA JÁ CUIDOU
E, ACIMA DE TUDO,
CUIDAR DE QUEM CUIDA!
Que em 2021 possamos manter o cuidado, a fé e a esperança!