Eu sempre fui muito intensa, tanto nos meus sentimentos quanto nos gestos, carinhos ou nas expressões faciais. Eu tinha dificuldade de disfarçar as minhas emoções, mas me justificava com a afirmação de que eu era autêntica.
No entanto, após ouvir meu esposo se queixar da minha “chatice” e do meu filho se queixar da minha “braveza”, comecei a ponderar sobre o meu comportamento. Eu me comportava como a dona da razão e da verdade. O meu coração havia se convertido a Jesus, mas a minha personalidade não refletia os frutos do Espírito Santo.
Então me humilhei diante do Senhor, confessei o quanto fui tola, expus a minha fragilidade, pedi que Ele começasse a moldar o meu caráter e me desse domínio próprio e um coração de mulher sábia. Eu não queria que os meus amados tivessem de mim uma imagem de “mulher goteira” (Pv. 27:15).
Se você, minha querida irmã, tem agido com orgulho, se tem utilizado expressões como: “sou empoderada”, “sou livre”, “não vou me desculpar por quem eu sou”, sinto dizer que você está caminhando para o fracasso nos relacionamentos, seja com seu esposo, seus filhos, seus amigos e, principalmente, com Deus.
Aconselho-te a olhar para si mesma de forma crítica e tentar reconhecer se você é uma mulher tola ou uma mulher sábia.
A mulher tola é crítica e resmungona; sempre se mostra insatisfeita com tudo e com todos. Os sentimentos que sobressaem são o medo, a mágoa, o remorso, traumas antigos, intrigas e mentiras. Ela está sempre precisando ser notada e valorizada. E, a maior e mais perigosa das características: age e fala precipitadamente (nem sempre está errada no argumento, mas na forma que o expõe. Acerta na palavra, mas erra no tom).
A mulher sábia, por sua vez, é frágil e sensível, mas busca constantemente o fortalecimento de seus pontos fracos. Ela luta, não desiste, não transfere a responsabilidade para outra pessoa. Sabe tomar para si a sua parcela de culpa nos acontecimentos e compreende que o perdão é uma chave de acesso para um novo ciclo. Ela tem consciência de que tem que investir o seu tempo, suas forças e seu dinheiro naquilo que ela precisa e não naquilo que ela deseja. Antes de falar ou agir, ela reflete e ora, pedindo que Deus a oriente e dirija.
Empoderada? Só se for pelo poder do Deus que nela habita. É com o poder desse Deus que ela age com sabedoria, com virtude e com prudência (Tg. 3:17). É Ele que lhe capacita a ganhar seu marido e seus filhos sem precisar usar palavras (I Pe. 3:1).
Queira ser a mulher que Deus destinou que você fosse.25