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Atletas do futuro: refletindo a luz de Cristo!

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Atletas do futuro: refletindo a luz de Cristo!

No mês de setembro, mais precisamente no dia 21, comemora-se o Dia do Adolescente. Uma fase da vida cheia de descobertas e extremamente importante, onde as escolhas refletem diretamente no futuro. Para destacar a data, trazemos uma reportagem especial, com dois adolescentes ligados aos esportes que podemos considerar os mais populares no Brasil… e que, acima de tudo, reconhecem o amor do Senhor em suas vidas e O colocam em primeiro lugar… mais importante do que qualquer conquista deste mundo! A matéria está linda… confira:

 

O amor pelo voleibol!

Samara Hobense (16), é natural de Marechal Cândido Rondon, filha de Aldo e Marlene e é a irmã do meio de Jessica e Samuel. “’Nasci’ e cresci na igreja, então sempre estive envolvida em vários ministérios, entre eles a EBD (Escola Bíblica Dominical); AID (Adolescentes da Igreja de Deus), onde ajudava na equipe de louvor; coral, coreografias, teatro e literatura. Hoje estou envolvida na JID (Jovens da Igreja de Deus), onde contribuo na equipe de louvor; também ajudo tocando viola na EBD; Ministério das câmeras e aprendendo para ser sonoplasta. Gosto sempre de ajudar, como minha mãe sempre está envolvida em algo, acabo contribuindo no que posso e consigo. A música é um dos principais marcos na minha vida cristã”, destaca.

Quanto ao esporte, Samara conta que sempre gostou de várias modalidades. “Quando mais nova, pratiquei GR (ginástica rítmica) e Circo, ambos por uns três anos. Também já participei do Grupo Escoteiro 25 de Julho, por uns quatro anos. Mas, me atraí pelo vôlei por conta da minha mãe, que sempre jogava comigo. Então uma amiga disse que estava indo em uma escolinha de vôlei no Colégio Martin Luther e fui junto com ela. Então, desde 2017, quando tinha 10 anos, jogo vôlei”, explica.

 

Um desafio… e muito incentivo!

Samara conta que tem epilepsia, sendo que sua primeira crise convulsiva foi em 2017. “Convivo com isso até hoje, mas já estou na fase de retirar a medicação. Uma das maiores dificuldades que passei foi que eu não podia ir sozinha de bicicleta para os treinos, então meus pais me levavam todos os dias. A preocupação maior foi dos meus pais, por conta de eu sempre tomar a medicação no horário correto, ainda mais quando saía para as viagens. Creio que Deus fez um milagre em minha vida, pois os médicos nunca acharam nada nos meus exames. Pois, na maioria dos casos, a pessoa que sofre com epilepsia, consequentemente acaba tendo um tumor no cérebro. E em todas as crises que tive, não fiquei com nenhuma sequela. Ter epilepsia pode ter sido uma forma de Deus trabalhar na minha vida espiritual, pois nesse período percebo o quanto Ele conduz nossos dias, sonhos e objetivos. Aprendi a orar, conheci mais de Deus e me batizei”, destaca.

Ela explica que sua família sempre esteve a apoiando em todos os momentos e que, tanto no vôlei quanto na igreja, conheceu pessoas incríveis e fez amizades que vai levar para o resto da vida. “Percebi o quão importante eles são e que sem eles, não teria chegado aqui. Foi na música, no esporte e na igreja que também tive todo apoio. O esporte sempre foi uma escola de determinação, um lugar que mantinha meus sonhos e desejos. A música é uma forma de falar com Deus, de sentir Ele e expressar minha adoração. E na igreja é onde recebo mais Dele, onde posso ajudar voluntariamente e contribuir com o Reino”, ressalta.

Uma dificuldade mencionada pela atleta é que os cultos de jovens e família sempre acontecem, respectivamente, no sábado e no domingo à noite. E a maioria dos jogos são nos finais de semana, então acaba perdendo algumas atividades da igreja. “Mas sempre tento assistir pela internet enquanto estamos na estrada”, explica.

 

Conquistas!

Samara sempre treinou e jogou em Marechal Cândido Rondon. “Minha primeira técnica foi a Patrícia, logo depois subi para as equipes de rendimento, sendo treinada pelo Evandro, Luis Kubiski, Victor Hugo e Miro. Entre esses, já deram assistência o Ângelo Augusto, João e Bruna Schimitt (nossa preparadora física). No ano de 2022, joguei a fase macrorregional dos JOJUP’s por Cascavel, comandado pelo Lucas Figueira. Entre os principais títulos e competições estão: Paranaenses: Sub14 – 2019; Sub15 – Vice-Campeãs – 2021 (prêmio de melhor ponteira do campeonato); Sub16 – 3º lugar (prêmio de melhor ponteira do campeonato) – 2022; Sub17 – Campeãs – 2022; Sub19 – Vice-Campeãs – 2022; Paranaense Adulto; JEPS (Jogos Escolares do Paraná) – Campeã fase final na categoria B em 2022, e 3º lugar na categoria A em 2022; JEBS (Jogos Escolares Brasileiros) – Vice-Campeãs série ouro – 2022; Taça Paraná; Estrela; JOJUP’s (Jogos da Juventude do Paraná); Municipal; Copa Paraná – Campeã – 2023. Em tudo isso, percebo a ação de Deus, pois desde criança tive o desejo de ganhar medalhas, e ter todas essas conquistas para mim é um sinal do cuidado de Deus em minha vida”, relata.

Ela acredita que enfrentamos desafios em qualquer lugar da vida. No esporte também. “Mesmo sendo algo que amo fazer, preciso lembrar de agradecer sempre a Deus pelas oportunidades recebidas. O mundo tem muito a oferecer, e não me deixar contagiar por ideias e valores contrários ao que aprendi serem corretos é um grande desafio. Espero que minha forma de viver e falar sejam um testemunho do amor e cuidado de Deus em minha vida”, enfatiza.

 

Uma mensagem do coração…

“Sempre corra atrás de seus sonhos e nunca deixe alguém te dizer que você não consegue. Ore para que Deus direcione sua vida e que esse caminho seja guiado e conduzido por Ele. Desafios virão, pessoas tentarão lhe fazer desistir. Mas quando Deus abençoa, tudo é possível. Gosto muito do versículo do meu batismo: ‘Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza’. 1 Timóteo 4:12. Oro para que Deus oriente minha vida e me conduza, seja no vôlei ou em outro lugar. Por enquanto, estou firme no esporte, o que estiver nos planos de Deus, Ele colocará em meu coração”, finaliza.

 

Ah, o futebol!

Daniel Eugênio Casagrande (15), é filho de Elvis e Danielle e o irmão mais velho da Luisa. Nasceu nos Estados Unidos, mas veio com a família para o Brasil ainda criança. “Sou nascido na igreja, sendo filho de pastor sempre tenho um peso sobre mim, pois acabo sendo um exemplo para muitas pessoas; me envolvi com o louvor, sou músico, toco bateria, violão, guitarra, teclado, entre outros”, destaca.

Daniel conta que sempre teve interesse pelo futebol, desde pequeno participou de atividades esportivas, sendo sempre o futebol a sua preferência. “A maior dificuldade atualmente para mim é ficar longe da minha família; já estou um tempo fora e acabei me acostumando. Meus pais sempre me apoiam muito no que estou fazendo”, explica.

Atualmente, o atleta está jogando no clube Araucária (Paraná), mas já passou pelo Grêmio, Azuriz, Azurra. “Um dos treinadores que levo comigo é o professor Sommer, que desde pequeno em Marechal Cândido Rondon esteve comigo muitas vezes; sou muito grato a ele. Já tenho títulos como Paranaense, Life Cup, já disputei Sul Americano, entre muitas competições regionais e brasileiras. Agora estou em campeonatos Paranaense e Suburbano. Em todas as minhas conquistas, vejo a mão de Deus sobre mim, me honrando, e sempre coloco Ele em primeiro lugar na minha vida, em tudo”, ressalta.

 

… em primeiro lugar!

Daniel pretende seguir a carreira do esporte jogando. “Tenho planos de sair do Brasil para seguir minha carreira. Desde já, agora que estou fora de casa e longe dos meus pais, alguns apertos tenho que passar sozinho e sempre ir crescendo. Para os jovens que querem seguir este caminho, vou ser realista: não é fácil! Tem que batalhar muito, treinar muito, largar mão de muitas coisas, tem que dar sempre seu máximo, então nunca desista e sempre siga em frente! Vou falar uma coisa que falaram pra mim e deu certo: sempre na vida de vocês coloquem Deus em primeiro lugar, em tudo o que forem fazer. Guardo em meu coração o versículo ‘Tudo posso Naquele que me fortalece’. Filipenses 4:13”, finaliza.

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