Eu faço uma receita de canjica que, modéstia à parte, fica uma delícia.
INGREDIENTES
- 1 pacote de 500 g de canjica de milho
- 1 litro e 1/2 de leite
- 1 xícara de açúcar
- 2 latas de leite condensado
- 1 lata de creme de leite
- 1 garrafinha de leite de coco
- 1 pacote de 50 gramas de coco ralado
- 1 colher de cravos da Índia
- Canela em pau
- Canela em pó para polvilha
MODO DE PREPARO
- Na véspera, deixe a canjica de molho em uma vasilha com água;
- Cozinhe a canjica em panela de pressão com água, e depois de cozida a canjica, escorrer a água;
- Acrescente o leite, o açúcar, cravos e os paus de canela e deixar cozinhar por mais uns 15 ou 20 minutos, mas não deixe secar o leite, devendo a canjica ficar bem cremosa;
- Coloque o leite condensado, o leite de coco e o coco ralado e deixe no fogo por mais 5 minutos, misturando sempre;
- Acrescente o creme de leite e em seguida, desligue o fogo, misturando muito bem. Coloque em uma travessa funda e polvilhe com canela em pó.
Não se preocupe com o tamanho da xícara que você vai usar para medir o açúcar. Pode ser daquelas pequenininhas, de boneca, ou aquelas grandes, que usamos pra tomar sopa. A colher para medir os cravos da Índia também pode ser qualquer uma, desde uma pequenininha, que vem com aqueles copinhos de mousse, nos aniversários, até aquelas grandes, usadas para mexer galinhada no tacho. As latas de leite condensado e creme de leite também podem ser de qualquer tamanho, inclusive daquelas de tinta, de dezoito litros.
É possível “desobedecer” uma receita desta forma? Há alguma chance da receita dar certo se não estabelecermos um padrão para as medidas dos ingredientes?
Qualquer mulher sabe o tamanho da xícara que deve usar numa receita. O tamanho da colher também é especificado em todas as receitas – sopa, café ou chá – e o tamanho das latas de leite condensado ou creme de leite também são padronizadas. Se fugirmos deste padrão, há grandes chances de não conseguirmos o resultado esperado.
O mesmo acontece com a nossa vida pessoal e o nosso testemunho. Lemos na Palavra de Deus que devemos nos tornar “padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (I Tm. 4:12).
Já ouvi algumas pessoas dizerem que deixaram a igreja porque as pessoas que estavam louvando no altar praticavam atos reprováveis durante a semana. Claro que não podemos esperar que existam pessoas perfeitas e sem pecados para atuar nos ministérios, mas precisamos ter cuidado para que os nossos maus atos não falem mais alto do que nossas belas palavras. Não podemos ser “pedras de tropeço”, levando outras pessoas a pecar.
Se agirmos ora de uma forma, ora de outra, dependendo da situação, do dia ou do ambiente, não estamos padronizando nossas atitudes. O que somos dentro da igreja, temos que ser fora dela. Precisamos abandonar os nossos próprios conceitos.
Não existe “eu acho” ou “eu penso” na vida de uma mulher cristã. Existe o que está escrito na Palavra de Deus.
Este é o único padrão a ser seguido.
Esta é a receita.
Capriche na execução.