Você já orou por seu filho hoje?

“… Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível”. Mateus 17:20

Nestes dias que antecedem a comemoração do Dia das Crianças, a Revista Paz traz uma reportagem muito especial sobre a importância da oração na vida dos filhos, sejam eles bebês, crianças, adolescentes, jovens ou adultos… a oração de um pai e de uma mãe tem muito poder!

Quem tem filhos, sabe da importância que eles representam em nossas vidas… e também, o que nós, pais, somos na vida deles… como a própria Bíblia diz: “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá”. Salmos 127:3. Herança: uma sucessão… tudo é de Deus e Ele nos confia a importante missão de gerar uma criança, cuidar dela, acompanhar o seu crescimento… então, imagine a importância e a necessidade de orarmos pelos nossos filhos e consagrá-los a Aquele que é o Criador de tudo!

A oração é poderosa e faz muita diferença na vida dos filhos!

Nesta reportagem especial, trazemos a opinião do pastor Dorival L. Seidel a respeito da importância da oração e de ensinar a Palavra de Deus aos filhos; contamos um pouco do Ministério Desperta Débora, onde mães se reúnem para orar pelos seus filhos e compartilhar umas com as outras; além de lindos testemunhos de cura e libertação em filhos, diante de mães fortes no Senhor, de joelhos dobrados diariamente e levantando verdadeiros clamores por suas famílias!

Você já orou por seu filho hoje?

Leia a nossa reportagem especial e seja muito edificado… e se você ainda não ora por seus filhos, comece agora mesmo! Você verá o Deus Vivo movendo montanhas em favor dos seus! “… O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Salmos 30:5

A luz das Sagradas Escrituras

O pastor da Igreja Evangélica Congregacional de Marechal Cândido Rondon, Dorival L. Seidel, é casado com Kátia, com quem tem dois filhos: Isaías e Laura. Ele destaca que, ao falar sobre pais e filhos, faz questão de lembrar alguns pontos que são essenciais: “Primeiro, quero expressar o quanto sou grato a Deus e feliz porque pude conhecer e conviver com os meus dois avôs. O paterno muito presente geograficamente e de coração. O vô que dava brinquedos, balas, onde meu lugar era na casa dele. O vô das conversas, das histórias e dos conselhos. O materno, só conheci (por 24h), mas dele carrego lembranças da espiritualidade. Nestas poucas horas que pude conhecê-lo, lembro da oração da mesa, lembro dos cânticos e hinos com a família, dos presentes de livros sagrados (O Desejado das nações, o grande conflito) e de seu fervor na vida com Jesus. Na sua casa, hospedava uma igreja. Segundo,  eu tive a oportunidade de ter um  pai, o qual nos deu ideia do papel de um pai no lar: a sua presença sempre era importante, a sua ação sempre me influenciou. Ele me conduziu para  as bases  da vida. Terceiro, que eu posso ter a oportunidade de ser pai, saber o quanto os filhos precisam do pai, e o quanto é bom ser pai. Quarto, embora neto, filho e pai, posso me colocar na condição de filho do Pai celestial. Tudo isto é bom demais”, relata.

Pastor Dorival acredita que a humanidade atravessa um período de desconstrução da família, das autoridades, dos valores, do papel do pai, da mãe… “O nosso desafio é mantermos as bases das estruturas sociais e familiares pela luz das Sagradas Escrituras. Cada pai é um representante de Deus Pai, em seu lar”, enfatiza.

Um grande poder em suas mãos…

Ele ressalta que se um pai só pensou em formar seus filhos(as) médicos, dentistas, agrônomos, engenheiros, advogados e não no temor a Deus, ele falhou. “Ele fracassou! Porque como pai, deveria ser antes de qualquer outra coisa, sacerdote do lar, um pai espiritual e inculcar a influência cristã nos seus. A tecnologia pode até avançar, mas para falar com Deus continua sendo de joelhos. Para erguer um filho(a), é preciso se curvar na presença do Pai Eterno. Abraão abençoou sua casa, e teve grande descendência. Jacó abençoou todos seus filhos, e surgiu uma nação e um império. Jairo levou sua filha a Jesus, e encontrou cura e Salvação. Que cada pai considere o poder que tem nas mãos, o poder de erguer seus filhos(as) para Deus”, finaliza.

Mães de joelhos, filhos de pé!

Desperta Débora é um ministério de oração onde o alvo é despertar milhares de mães intercessoras, sejam elas biológicas, adotivas e espirituais, independente da denominação eclesiástica, porém, comprometidas a orar 15 minutos por dia, para que Deus atue poderosamente na vida de seus filhos. De acordo com a coordenadora do Ministério Débora na Primeira Igreja Batista em Marechal Cândido Rondon e coordenadora de cidades, Marlene Caramori de Freitas, são 15 minutos diários de oração que farão diferença para a eternidade. “Como mães, precisamos nos empenhar para que nossos filhos estejam sob uma poderosa cobertura de oração, entendemos que ‘é certo que ninguém ora por um filho ou filha melhor que uma MÃE’. A mãe que se coloca em uma ‘brecha’ pela vida de seus filhos, certamente dá a eles o melhor de si. Precisamos apresentar diariamente os filhos no altar do Senhor, clamando por livramentos e libertação”, destaca.

O Desperta Débora está em mais de 40 países, e em todo o território brasileiro, tendo mais de 110 mil mães de oração só no Brasil, sendo que hoje os filhos rondonenses já  desfrutam dessa maravilhosa graça de ter muitas ”Déboras” abençoando seus filhos, através de seus joelhos no chão. “No ano de 2018, iniciou-se na Primeira Igreja Batista as reuniões das mães de oração, o que está sendo uma grande oportunidade para todas as mães rondonenses que se juntam a nós: elas são abraçadas e muito bem-vindas, independente se tem uma religião ou não. O Desperta Débora não ensina ninguém a orar, mas juntas unimos forças e nossos filhos são apresentados a Deus, com a certeza que serão salvos para a eternidade com o Senhor Jesus. Pela poderosa Graça, semanalmente compartilhamos umas com as outras inúmeros milagres. A Bíblia diz: ‘A oração de uma mãe muito pode em seus efeitos’ (Tiago 5:16)”, ressalta.

Várias cidades sendo abençoadas…

Marlene conta que, neste ano de 2019, esteve na cidade de Guaíra, na Igreja Batista Independente, como coordenadora de cidades em uma noite festiva com um grande número de mães fazendo a implantação do Ministério naquela cidade. “Os filhos guairenses já não são mais os mesmos… louvado seja o bom Deus!”, celebra.

No início deste ano, o Ministério também foi implantado na cidade de Palotina, na Igreja Batista Pioneira, onde as mães abraçaram a ideia com imensa alegria e esperança, crendo em dias melhores para os filhos palotinenses. Recentemente, a 2ª Igreja do Evangelho Quadrangular em Marechal Cândido Rondon também recebeu o Desperta Débora, onde as mães se levantaram como que o sol que nos trás luz por defesa de seus filhos. “Mulher, mãe: levante-se assim como Débora se levantou por mãe de Israel! Ore por seus filhos, abençoe, dobre seus joelhos por eles, conte a Deus suas preocupações e sua dor, abrace e ame-os com toda a força que você tiver e ainda que ele não te diga nada, se não percebeu tua lágrima, não viu a angústia do teu coração no dia da enfermidade e se as decisões tomadas não foram as mais acertadas, ainda assim, um pouco ou muito de você irá com ele: meu filho, meu presente!”, finaliza.

Testemunhos

Trazemos dois lindos testemunhos de mães que oraram por seus filhos e viram milagres acontecendo. Confira e seja impactado e inspirado a também orar por seus filhos:

Preocupação sim… desespero não!      

“Ainda não anda?” Eu ouvia isso sempre que pessoas me perguntavam: “que idade ela tem?” A lembrança é de Marlene, nossa entrevistada coordenadora do Desperta Débora, que nos conta o testemunho da sua neta Maria Alice. “Ela já tinha 17 meses e nada de andar. Nós, a família, ouvindo vários relatos de pessoas a nossa volta, porque uma criança nessa idade ainda não anda,  preferíamos pensar: no tempo dela vai andar, as crianças não são todas iguais… os pais da Maria, Ricardo e Rucimeire, com fé no Senhor Jesus, oravam e pediam de Deus orientação, buscando auxílio contínuo de excelentes médicos, mas sem nenhum diagnóstico claro”, explica.

Marlene conta que, como avó, acompanhava o crescimento da bebê, que era uma criança feliz e com muita graça, pedia em oração com lágrimas e clamor para que a Maria andasse. “Certo dia, ouvi a voz do Senhor que falara ao meu coração: ‘Leve sua preocupação e sua dor e divida com as mães que oram por seus filhos’. Juntas, iniciamos na mesma semana um clamor diário pela vida da Maria, crendo que Deus responderia nossas petições”, explica.

Na terceira semana de oração, Maria estava no berçário da Igreja Batista, em Ijuí (RS), quando segurou a mão de sua mãe e deu seus primeiros passos. “A mãe, cuidadosamente soltou aquela pequena mãozinha certa que Deus estava no controle de tudo: e lá se foi Maria, igreja adentro, pelo corredor, em busca do seu papai! Desde então, precisamos muito fôlego pra alcançar nossa pequena! Um verdadeiro milagre! Deus ouve as orações de uma mãe, de um pai, de uma avó! A Deus toda a glória!”, finaliza.

Quatro filhos restaurados…

Também vamos compartilhar o testemunho de uma mãe (que prefere não se identificar) que, através da oração, pode ver seus filhos libertos da prisão e restaurados. Tudo começou em 2004, quando ela residia numa cidade vizinha com filhos na época com 14, 17, 20 e 22 anos. Mãe zelosa, permaneceu como dona de casa na infância deles, enquanto o marido caminhoneiro ficava fora por dias.

Contudo, as “más companhias” passaram a influenciar os jovens, até o dia em que recebeu a notícia do filho mais velho (22), de que os outros três haviam sido presos, por furto e receptação de moto. O marido estava em viagem e para “não incomodá-lo, pois era muito perigoso na estrada”, contou com a ajuda de um amigo para levá-la nas visitas e audiências, já que não possuía carteira de habilitação. Neste período, afastou-se do trabalho que tinha para dedicar-se aos filhos e passou a buscar ainda mais a presença de Deus em oração. “Recebi muitas críticas, do tipo: ‘Você que vive na igreja e teus filhos perdidos?!’… naqueles momentos falava de Deus para aquelas pessoas e me sentia fortalecida: não sabia como, mas tinha certeza que Deus não iria falhar. Ia diariamente à delegacia. Enquanto aguardava para vê-los, sentava no meio-fio e orava. Era muito triste ver os filhos algemados, mas sempre fui forte. Quando fui falar com a psicóloga da Instituição de adolescentes, ela chorou com minha situação. Disse a ela: ‘Não se preocupe, porque Deus não falha. Ele vai me ajudar’. Em um dia de visita, enquanto se despedia do filho mais velho, uma senhora desconhecida tocou em seu ombro e disse: ‘Mãe, não se preocupe. Você ainda vai ganhar esse filho para Jesus. A senhora está orando, mas ora mais que os outros dois a senhora também vai ganhar para Jesus’. Nunca mais vi aquela pessoa, e não havia falado com ela sobre os outros dois. Foi Deus que falou através dela”, ressalta.

Após duas semanas da detenção, foi agendada a audiência. “No dia anterior, jejuei por 24 horas, fiquei em oração e cantando hinos de louvor. Fui no Fórum com a Bíblia. Já no início da audiência, o promotor puxou a cadeira perto de mim e falou: ‘Mãe, não se preocupe que seu filhos vão ser libertos hoje’. Respondi: ‘Só por Deus’. E ele respondeu: ‘Por Ele mesmo’. Eles saíram da prisão no mesmo dia e ao chegarmos em casa, o caminhão do meu marido encostou. Ao contar o ocorrido, ele ‘rasgou sua camisa’ desesperado! Deus cuidou dele na estrada e dos meus filhos aqui. O mais velho (que estava na prisão), permaneceu por mais quatro dias, sendo liberto por falta de provas”, explica.

Infelizmente, um deles (o que tinha 17 anos), depois de cerca de um ano, se envolveu com tráfico de drogas, sendo condenado a dois anos de detenção. “Ele foi preso junto com outro rapaz, mas assumiu toda a culpa; o outro foi solto… e morto poucos dias depois. Aí foi uma luta grande! Orava constantemente, junto com meu marido. Falava para Deus: ‘Quero meu filho de antes… esse que caiu não é meu filho’. Presenteei ele com uma Bíblia. Já se passava um ano e sete meses e nem sinal de habeas corpus. Numa sexta à tarde, quando cheguei do trabalho, ouvi o hino da Cassiane, que diz ‘Arrebenta as algemas’. Louvando e orando, levantei as mãos na direção de onde meu filho estava preso, e pedi a Deus que mandasse um anjo abrir as gavetas e tirar o processo dele para libertá-lo. Naquela noite, na igreja, uma senhora me perguntou sobre o filho, e quando respondi que ainda estava preso, ela disse: ‘Será que ele não saiu?’ Quando cheguei em casa, meu marido me contou: ‘Nosso filho está solto. Já está na casa da namorada’. No dia seguinte, ele veio até nossa casa e disse que veio outra juíza e deu o alvará de soltura somente a ele, exatamente às 16h, quando eu clamava a Deus. Hoje, todos os meus filhos, graças a Deus, estão empregados e têm suas famílias. Cada um tem sua Bíblia, e sei que têm buscado o caminho do Senhor. Há pouco tempo, senti-me muito alegre, ao ouvir de um deles: ‘Mãe, tudo que eu preciso, peço a Deus em oração e se for da vontade Dele, Ele me alcança’. Louvo a Deus pelas vidas de meus filhos”, finaliza.