Não existe nada mais dolorido do que uma correção do próprio cônjuge em público ou uma fofoca pelas costas. Diante das pessoas tudo fica mais sensível.
Homens têm dificuldade de ter uma conversa franca, um a um. Temos mais facilidade para dar indiretas na frente dos amigos (acho que nos sentimos protegidos com os amigos por perto). Porém, com isso, abrimos uma ferida muito maior do que o necessário. Se o assunto fosse tratado no particular, seria como um remedinho amargo que logo faria efeito. Quando expomos ao público, o problema torna-se uma cirurgia com um corte profundo, sem uso de anestesia.
Qualquer mudança que almejamos ver em nossa esposa, precisa ser comunicada olho a olho. De preferência com um sorriso no rosto, um presente na mão e um pote de sorvete do sabor que ela gosta sobre a mesa, perto do local da conversa.
Na verdade, uma correção carinhosa, olho a olho, ao invés de uma humilhação em público ou uma fofoca pelas costas, é o que nós mesmos iríamos preferir.
“Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a você mesmo”. Ef. 5:33
Jamais use os filhos como mediadores.
Infelizmente isso não é incomum. Recados são dados através dos filhos que assistem de camarote a desunião de seus pais. Filhos não podem ser transmissores de recados negativos, nem devem receber olhares que demonstrem desprezo do pai pela mãe e vice-versa. Se tivemos maturidade para casar e assumir um compromisso com ela, não podemos ser covardes a ponto de usar crianças como escudo de proteção ou oficiais de justiça que levam recados desagradáveis.
Filho é filho, não é amigo nem confidente, muito menos conselheiro. É verdade que existem filhos que demonstram mais sabedoria do que muitos adultos. Mesmo assim, eles não devem ser psicólogos e terapeutas de seus pais. Os filhos precisam simplesmente que os pais sejam pais. Que deixem claro o exemplo de amor e respeito um pelo outro, mesmo em meio às dificuldades.
“Pais, não irritem seus filhos, para que eles não desanimem”. Cl 3:21