Por Arlen e Silvia Guttges – Líderes do Ministério de Casais da IDD Emanuel
Nosso lar é o palco das maiores alegrias e também é o cenário das nossas dores mais profundas, pois é lá que celebramos nossas maiores conquistas e também choramos nossas perdas: pode ser um caminho cercado de belas árvores frutíferas ou pode ser um espinheiro. A bem da verdade, você escolhe o que você deseja na sua família.
Não é difícil perceber o ataque de forças explícitas e ocultas aos fundamentos da família, mas isso não é recente: o Apóstolo Paulo já advertiu sobre isso desde os tempos da igreja neotestamentária.
Quando falamos em felicidade no casamento, precisamos entender que as partes fundamentais deste relacionamento são o marido, a mulher e Deus. A Bíblia nos instrui na carta de Paulo aos Efésios sobre o papel de ambos, e ao lê-lo, nossa impressão é que este texto é um tanto quanto jurássico, ultrapassado, fora do contexto e não é conveniente; mas veja: a Palavra de Deus não fica desatualizada e não precisa ser ressignificada, sendo ela a nossa única regra de fé e prática.
O contexto da submissão não remete à inferioridade, e nem o papel do marido como “superior”, até porque não há distinção na redenção entre homem e mulher. Ambos são herdeiros da mesma graça. Cabe ao homem tratar a sua mulher com dignidade, servi-la, amá-la e dela cuidar com alegria, e cabe à mulher entender que a submissão da esposa ao seu marido é a sua liberdade!
Por exemplo: quando você é um motorista livre pra ir e vir? E quando você segue as leis de trânsito ou quando as transgride? O projeto de Deus para a família é perfeito! Ele estabeleceu preceitos para a felicidade da família, e quanto mais marido e mulher entendem a posição que Deus colocou ambos, mais feliz harmonioso é o lar e a família.
A construção da felicidade é uma conjugação de esforços!
O marido deve proteger sua esposa, defendê-la, cuidá-la e atuar no seu papel de liderança do lar, provendo os recursos financeiros, orientando na educação dos filhos, impactando a vida da sua mulher pelo seu exemplo dentro de casa, para que sua mulher lhe admire, lhe respeite e honre. Ninguém é naturalmente feliz no casamento. A felicidade conjugal é construída com paciência, amor, renúncia e investimento. Parceiros que não sejam egoístas, mas altruístas; pródigos nos elogios e cautelosos nas críticas. Parceiros que ouçam um ao outro e sejam mestre na arte de perdoar diariamente. Que valorizem mais o relacionamento do que as coisas, e que sejam fieis e afetuosos. Marido e mulher que entendam que precisam buscar a Deus em primeiro lugar, sabendo que se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.
Pense nisso e viva o melhor em seu casamento!