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“Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas” Salmos 34:19

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“Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas” Salmos 34:19

Deus já fez grandes coisas na vida de Patricia Pezzi! E pela fé, ela e toda a sua família e amigos, creem que, em breve, a restauração de sua saúde será completa!

Neste mês em que comemoramos o Dia Nacional do Trânsito (25 de setembro), confira esse testemunho de um verdadeiro milagre do Senhor, em que a dor e o desespero se transformaram em cura e alegria! Seja impactado!

 

O dia em que tudo mudou…

No dia 07de setembro de 2014, Patricia sofreu um acidente automobilístico. “Eu morava na cidade de Cianorte e juntamente com meu marido, meus sogros e a tia do meu marido, estava indo ao Paraguai. Quando chegamos em Perobal, o carro, que havíamos comprado há pouco tempo, parou sem explicação. Estava chovendo muito, com trânsito intenso, ao lado não havia acostamento (somente uma ribanceira) e um caminhão carregado colidiu na traseira do nosso veículo! Pegou em mim, em cheio! Fui a única que sofri lesões corporais”, explica.

Patricia não lembra nada mais daquele dia (e muitos dias em diante). A mãe dela, Darci, que mora há muitos anos em Marechal Cândido Rondon, nos auxiliou a escrever essa reportagem e ela conta que foi tudo um grande desespero. “A família do marido que estava com ela ficou desesperada! Não pegava sinal de celular para chamar socorro e já na hora, ela estava desmaiada, em coma. Sangrava pelo nariz, boca e ouvidos. Fizeram várias tentativas de chamar alguém para ajudar, mas todas sem sucesso. Não sabiam mais o que fazer e clamando a Deus, apareceu um homem, creio que seja um anjo de Deus; ele veio com um guarda-sol enorme, daqueles de praia, para proteger a Patricia da chuva e conseguiu ligar para pedir socorro… o interessante é que na hora, já pegou o celular e logo vieram os socorristas, que imediatamente, avisaram o hospital mais próximo, em Umuarama. Quando chegaram, tudo estava preparado, com equipe médica esperando”, relembra.

Logo quando chegaram, foram feitos os exames e Patricia foi para a sala de cirurgia, pois estava com afundamento de crânio. “Nos avisaram quando já estavam no hospital. Ficamos muito assustados e fomos pra lá. Eu só conseguia dizer: ‘Meu Deus, tenha misericórdia da minha filha’. Muita gente chegava no hospital e orava; logo foi postado nas redes sociais e pessoas de todas as denominações, até de outros países, levantaram um clamor intercedendo pela vida da Patricia”, relembra Darci, emocionada.

Darci conta que os médicos foram enfáticos em não dar esperanças sobre a sua recuperação. “Eles acharam que não sobreviveria. Eu dizia: ‘creio no meu Deus que sirvo que a Patricia vai viver’. O cirurgião disse que foi muito grave e enfatizou: ‘fiz o que pude, tirei um grande coágulo da cabeça e agora é com o Homem lá de cima’. Ela chegou quase sem vida no hospital, mais um pouco e teria morte cerebral. Foi pra UTI e a gente só podia orar, sem esperança dos médicos. Dias seguintes, quando pude entrar na UTI para vê-la, confesso que se eu não soubesse que era minha filha, não a teria reconhecido. Estava com o cabelo cortado, muito inchada, com a pela de cor estranha, irreconhecível… respirando por aparelhos. Era triste de ver”, relata.

 

Muitas tribulações…

No decorrer dos dias, ela pegou uma bactéria gravíssima e ficou com pneumonia. Foi medicada com antibióticos muito fortes durante três semanas. Os rins pararam de funcionar e teve que fazer diálise. “Era só na base da oração. Cada dia, uma notícia pior. Mas, em determinado dia, os rins voltaram a funcionar e teve uma pequena melhora da febre. Foi pro quarto no 50º dia, mas tossia muito. Não sabíamos se ia falar, andar, reconhecer as pessoas, comer, nada… eu pedia a Deus que queria ver minha filha se alimentar e falar. É muito triste ver sua filha numa cama em situação mais delicada e fragilizada que um bebê, pois ela não podia nem chorar. Tudo isso me doía demais como mãe”, explica.

Darci conta que, quando ela foi para o quarto, todos ficaram muito felizes. Mas, em seu coração, não sentia ela bem. “Ficou alguns dias no quarto e perceberam que estava perdendo sangue, muito anêmica. Não descobriam onde era toda aquela hemorragia e nem o que causava. Depois de muitos exames, descobriram grandes úlceras no estômago e duodeno. Falaram que iam tentar reverter com medicamentos, mas não garantiam. Talvez fosse necessário fazer cirurgia, mas Patricia não suportaria. Pegou mais uma bactéria e ainda uma infecção urinária. Foi pra UTI de novo e passou muito mal. Os médicos pediram para nos prepararmos, pois não tinha mais o que fazer. Teriam que tentar a cirurgia para retirada do estômago e parte do duodeno. Mas, aquilo não me conformou, pois dias antes, o Senhor tinha me dado uma Palavra: Salmos 34:19,20: ‘Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas. Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra’. Entendi que Patricia não perderia nenhum órgão, pois Deus havia me falado isso. Então, entrei em questionamento com o Senhor naquele dia. O chão se abriu. Quase desabei. Enfim, decidiram que fariam a cirurgia à tarde. Mas, depois de radiografia dos pulmões, viram que a situação era muito crítica: estava com pneumonia grave e a pressão arterial muito baixa. Desistiram da cirurgia”, relembra.

 

Uma promessa do Senhor…

A mãe conta que chegou a dizer para Deus que não tinha mais forças para orar. Estava no limite e ficou cerca de um mês sem conseguir ir ao hospital. “Nesse tempo, a Patricia passou muito mal na UTI, em isolamento, sem esperança de viver. Eu orava assim: ‘Senhor, cauteriza essas feridas, essas úlceras’. Sempre fazia essa oração. E numa noite, o marido dela teve um sonho em que entrava em seu escritório de advocacia e não queria atender ninguém, pois estava muito triste… e vinha uma senhora atrás dele e repetiu 3 vezes: ‘Deus vai entrar com providência’. Ele acordou e disse: ‘será que Deus fez um milagre nesta noite?’ Quando chegou ao hospital na manhã seguinte, os médicos disseram: ‘não sabemos como a Patricia está viva, ela nos surpreende. Está viva de teimosa! Outras pessoas não passaram menos da metade e não sobreviveram. Certamente, ela tem algo especial’. Resolveram tentar um experimento: cauterizar as feridas. Mas, adiantaram: ‘pode ser que quando o produto encostar nas feridas, arrebente tudo e sangre mais… é um grande risco’. Tenho certeza que foi resposta das minhas orações, pois sempre pedia para que Deus cauterizasse”, relata.

Fizeram o procedimento e deu certo. No que caiu o produto, as úlceras se fecharam. Glórias a Deus! “Ele ouviu as orações. Vi a mão poderosa do Senhor. E ela foi melhorando aos poucos… os pulmões se fortaleceram e começou a comer… agradeci muito a Deus, quando vi ela engolindo. E ainda queria muito vê-la falar. Mas, estava com o rosto e o corpo muito atrofiado. Mesmo assim, eu conversava com ela no hospital e um dia, puxei as pernas dela e disse: ‘você quer que eu deite suas pernas na cama?’ Ela mexeu os lábios e disse algo. Respondi: ‘o quê Patricia?’ E ela disse baixinho: ‘só uma’. Essas foram suas primeiras palavras. Vi então que ela voltaria a falar e que estava com a mente normal. Foi uma alegria muito grande no hospital. O enfermeiro nem acreditou e veio conferir… disse: tchau pra ela e teve a resposta: ‘tchau’”, relembra.

 

“Tudo foi por amor”

E então, após cinco meses, 101 dias na UTI, Patricia recebeu alta. Em casa, os cuidados continuaram e a cada dia, novos desafios: acompanhamento de vários profissionais da saúde, para sua recuperação gradativa. “Posso dizer que, apesar de tudo, Deus foi muito bom. Temos muito a agradecer. Creio que a melhor palavra para definir todo esse tempo é gratidão: a Deus, em primeiro lugar… bem como à família, a todos os médicos, enfermeiros, profissionais de saúde, que ajudaram e milhares de pessoas que oraram. A Patricia nasceu em um lar cristão. Como mãe, sempre ensinei as minhas filhas no caminho do Senhor, levei na igreja que frequento até hoje (Presbiteriana Renovada), aconselhava, orava, jejuava por elas… mas, cada um tem que ter sua experiência com Deus. Sentia que a Patricia ia à igreja, tinha fé, mas não tinha a sua verdadeira experiência pessoal com o Senhor. Confesso que a maneira que Ele encontrou de fazer isso foi muito difícil para todos nós. Não entendemos o motivo, mas tudo foi por amor. Deus nos manda provas segundo a sabedoria Dele e segundo o que Ele sabe o que precisamos, mesmo que não entendamos”, destaca.

 

Gratidão!

Patricia conta que saiu do hospital em 05/02/2015, sem andar, praticamente sem falar, sem ouvir direito, sem cabelos, sem ter coordenação motora com as mãos. “Fiquei um ano na casa da minha sogra, período em que minha mãe foi cuidar de mim. Em 2016, fui para minha casa. Em 21/09/2017, meu marido e eu nos separamos e após essa situação, vim morar na casa dos meus pais em Marechal Cândido Rondon. Estou lutando para voltar a andar normalmente, porque pelas bênçãos de Deus eu não tive lesão medular! Então, vou voltar! Graças a Deus! Hoje, faço faculdade de Letras on-line, já estou no segundo ano e estou aos poucos melhorando e vendo que a cada dia, o Senhor tem cuidado de mim. Isso é apenas uma forma para mostrar às pessoas que, às vezes, reclamamos por tão pouco e há muita gente, assim como eu, que queria simplesmente ter uma vida normal. Sou muito grata a Deus por estar melhor a cada dia e agradeço muito a toda a minha família e amigos, a todos que oraram, em especial a minha mãe (que abriu mão de tudo para cuidar de mim), meu pai, minhas irmãs e a família que me acolheu. Amo a cada um de maneira especial”, finaliza.

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