“Mas no princípio da criação Deus ‘os fez homem e mulher’. ‘Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe”. Marcos 10:6-9
Casamento dá trabalho, mas vale a pena! O casamento é uma ideia de Deus e um presente para as pessoas. Deus criou o homem e a mulher, à Sua imagem e semelhança. Também instituiu o casamento para a felicidade de ambos. No casamento, marido e mulher se tornam uma só carne. Essa é a melhor expressão de relacionamento humano, que deve ser uma demonstração de amor, respeito e fidelidade.
É extremamente recompensador buscar fazer o outro feliz e em contrapartida, se sentir completo! Mas como tudo que é bom, precisa ser desenvolvido e exige trabalho e dedicação. “No Pain, no gain”! Com tudo é assim, no casamento mais ainda. Se você precisa investir no trabalho, nos estudos, nos filhos, nos amigos e em qualquer coisa para ter futuro, no casamento não é diferente. A única diferença é que o casamento é a mais profunda expressão de amor de um ser humano pelo outro, então vale o investimento.
Casamento deve ir muito além da paixão. Precisamos reconhecer que a paixão é o que é: um pico emocional temporário. E então desenvolver o amor verdadeiro com o nosso cônjuge. Apaixonar-se não é amor verdadeiro porque não implica em nenhuma participação de nossa parte. Qualquer coisa que façamos apaixonados, requererá pouca disciplina e esforço.
Já o amor deve existir em um mundo onde fios de cabelo sempre estarão na pia e respingos de pasta de dente no espelho; discussões ocorrem por causa do lado de se colocar o papel higiênico. É um mundo onde os sapatos não andam até o armário e as gavetas não se fecham sozinhas, os casacos não gostam de cabides e pés de meia somem quando vão para a máquina de lavar. Neste mundo, um olhar pode machucar, uma palavra pode quebrar. Amantes podem tornar-se inimigos e o casamento um campo de batalhas sem trégua.
O relacionamento conjugal não se desenvolve num ambiente de “jardim do Éden”, mas em um campo de batalha onde existem inimigos à espreita. O individualismo, o egoísmo, os próprios interesses, os desafios inerentes à vida e o inimigo das nossas almas. Se escolhermos fazer uma carreira solo, ficaremos muito mais fragilizados para enfrentar as ameaças, mas se os dois estiverem unidos, se levantarão e encontrarão forças em Deus para enfrentar juntos qualquer inimigo que se levante.
Nessa aliança de afeto não deve existir competição, mas complementação. Marido e mulher não atacam um ao outro, mas defendem um ao outro. Não buscam no casamento simplesmente a satisfação de si mesmo, mas primeiramente a felicidade do outro.
Esta é uma boa notícia aos casais que perderam seus sentimentos de paixão: se o amor é uma opção, então eles possuem a capacidade de amar após a experiência da paixão haver passado. Amor é a atitude que diz: “Sou casado com você e escolho lutar pelos seus interesses!”