O projeto CACI começou em 2014, como uma resposta às elevadas taxas de mortalidade infantil, causadas principalmente, além de malária e Aids, pela má nutrição. Orando a Deus e analisando as Escrituras, os missionários Pr. Timóteo Lameque Julai e Graciela Salustiano Rodrigues Julai se depararam com a seguinte colocação: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura, e em graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2:52). “O que compreendemos como um crescimento integral, ou seja, crescimento intelectual, físico e espiritual. Daí que surgiu inclusive o nome, entendendo que o Evangelho do Reino traz mudanças reais quando propõe o crescimento total. Nossa primeira ideia era termos um orfanato, mas depois de várias consultas aos órgãos do Estado, nos foi orientado a fazermos um centro aberto, onde crianças podiam passar o dia e à noite regressarem ao seu convívio familiar, e assim começou o CACI, oferecendo ensinamento bíblico, alimentação e reforço escolar”, destacam.
Eles contam que, desde o início, o projeto teve seus altos e baixos, resultado da alta demanda: muitas crianças carentes e vulneráveis, sendo que a maioria delas, mesmo tendo um dos pais ou os dois, são consideradas “órfãos de pais vivos”, pois estes, mesmo vivos, não reúnem condições para sustentar seus filhos. “Inicialmente, trabalhamos na cidade de Beira, bairro de Mascarenhas, com 70 crianças, de acordo com nossas condições financeiras; o número foi crescendo rapidamente, e no mesmo ano, abriram-se as portas financeiras e iniciamos o segundo polo na cidade de Dondo, bairro Nhamainga, assistindo 50 crianças. Enquanto isso, na cidade da Beira, o número sempre crescendo, resultando na abertura do terceiro polo, na mesma cidade, no bairro de Mbatwe, inicialmente assistindo 50 crianças. Ao final, já estávamos cuidando de 300 crianças devidamente registradas, nos 3 polos de atendimento… e cerca de 100 ainda não registradas. Veio a crise e fomos obrigados a reduzir o número de crianças: fechamos o polo de Mascarenhas, que já contava com cerca de 200 crianças e abrimos o polo em outra localidade, Mutua, atendendo 50 crianças, totalizando em apenas 200 crianças, ou seja, uma redução de praticamente 50%. Destas 200, aumentamos mais 50 distribuídas nos polos, e passamos para 250 crianças. Atualmente, por consequência do ciclone Idai e Kenneth e ainda das inundações, fomos obrigados a duplicar o número das crianças, de 250 para 500, isto mesmo não tendo duplicação dos recursos financeiros: o que era para uma criança, é hoje dividido para duas; temos consciência de que não é o suficiente, mas sem recursos, optamos para alimentar só para a sobrevivência”, explicam.
No que tange à alimentação, nosso lema é “MAIS DO QUE ALIMENTAR, A CRIANÇA DEVE SER NUTRIDA”. Oferecemos não apenas arroz e feijão, o que seria atraente para as crianças… damos uma papa (mingau) nutricional, formada por porções de milho, arroz, feijão, trigo integral, farinha de amendoim, leite integral, açúcar e sal. Tudo misturado forma uma farinha que resulta numa papa doce. As crianças se alimentam de segunda a sexta-feira, uma refeição por dia, ou seja, mensalmente, a criança tem 25 refeições, o que multiplicado por 500 resulta em 12.500 refeições. “Lembrando que nossa atual capacidade financeira é para 6.250 refeições mensais, mas pela demanda, estamos repartindo”, enfatizam.
As crianças não apenas se alimentam; antes, aprendem a Palavra de Deus: enquanto é preparada a papa nutricional, tem professores louvando, orando e ensinando as crianças, para o crescimento espiritual. “No que tange ao crescimento intelectual, por falta de condições financeiras para proporcionar alojamentos e estrutura apropriados, contribuímos colocando crianças nas escolas seculares, assistindo com uniformes, caderno e o restante de material escolar”, explicam
Convidamos você a fazer parte deste projeto: mais do que alimentar uma criança, você a nutre e transforma seu presente, garantindo seu futuro melhor.
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Missão Crescimento Integral África
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AG. 0352-2
Graciela Rodrigues Julai