Você já chegou a um grupo de pessoas que estavam conversando e teve a impressão de estarem falando de você? Na brincadeira, alguns dizem: “Mude de assunto, que o assunto chegou…” e os mais despreocupados citam a célebre frase de Henry Basil King: “Falem bem ou falem mal, mas falem de mim!”.
Mas, e você: o que fala das outras pessoas? Ou melhor, como você fala? Pois muitas vezes não é “o que”, mas “como” se fala, ou ainda “como se entende”.
Na carta escrita pelo apóstolo Paulo aos Efésios, ele orienta “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Ef. 4:29 – NTLH).
Mas para tratar as palavras, primeiro é necessário tratar o coração. O próprio Jesus alertou (falando aos escribas) “… como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala do que está cheio o coração”. (Mt.12:34).
Tem uma canção, que não sei o autor, que inicia com o trecho: “Pense em tudo que você fala. Medite antes de responder alguém, pois Deus conhece sua resposta, melhor que você também”.
Já na canção entoada por Davi, no Salmo 34, no verso 13, lemos: “Guarda a tua língua do mal e teus lábios de falarem falsamente”.
Assim, busque falar somente o que for edificar ou abençoar uns aos outros, não fale desnecessariamente ou em vão.
Portanto, não perca tempo com futilidades, fofocas e conversas à toa. Apenas edifique seu próximo através do seu falar, das suas palavras, das suas conversas e dos seus diálogos.
Sigamos o conselho de Eclesiastes 5:2a que diz: “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus”.
Na Bíblia, encontramos várias passagens que nos advertem ao cuidado com o modo de falar. Outro texto está em Provérbios 15:28: “O Justo pensa bem antes de responder, mas a boca dos ímpios jorra o mal”.
Podemos perceber que o uso das palavras com propósitos que não visam à edificação sempre foi algo de grande dificuldade aos seres humanos, ao ponto de o próprio Senhor Jesus declarar que “o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é que contamina o homem” (Mateus 15:11).
Por fim, façamos das palavras do Salmo 141, verso 3, nossa oração: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios”.
Parafraseando a citação de Henry Basil King, digo: “Falem bem ou… não fale de ninguém”.
Que Deus possa abençoar a cada leitor na busca de controlar a sua língua e falar sempre para edificar!!