Cuidar ou pastorear ovelhas, uma das tarefas mais antigas, desempenhadas pelo homem. Desde os primórdios dos tempos, no início da civilização humana, até os dias de hoje, o trabalho ainda continua sendo exercido em alguns lugares, porém, numa escala bem menor. A Bíblia fala sobre o tema quando faz referência a Abel, Jetro, Davi e outros. Jesus, por sua vez, ao tratar desse assunto, nos presenteia com uma bela passagem bíblica, a do “Bom Pastor”. Suas palavras são de grande significado e fácil compreensão. Veja a seguir um pouco sobre cada personagem do texto:
O Bom Pastor é o próprio Senhor Jesus, as ovelhas representam os cristãos que o seguem, o mercenário é aquele que se apresenta como o pastor, mas não o é, e por último, o ladrão e salteador, é o próprio diabo (Jo 10:1-16). Jesus destaca as qualidades do Bom Pastor e das ovelhas, porém condena as obras do mercenário e do ladrão.
O mercenário, que não é o pastor, diz ser o cuidador das ovelhas, mas na verdade ele não se importa com elas, pois quando o lobo vem para atacar uma ovelha, ele foge e a abandona, e o lobo a devora. O mercenário está interessado na lã da ovelha, ele busca resultados de interesses pessoais, financeiros e temporários, ele não a ama, não a protege e não se importa com ela.
Quando Jesus fala do lobo, do ladrão e do salteador, Ele está se referindo ao próprio diabo. Ele diz: “O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir” (Jo 10:10). Se por um lado o mercenário não está nem aí com as ovelhas, este aqui está muito a fim delas. Roubar, matar e destruir é o seu principal objetivo. Satanás quer roubar a alegria, a paz e a esperança de vida eterna dos cristãos. Ele quer matar espiritualmente, eliminar qualquer chance ou oportunidade que possa levar alguém ao arrependimento, impedir de todas as formas a experiência do novo nascimento e a Salvação da alma. O diabo quer ser o senhor e dono do coração do homem e da mulher. Por último, o inimigo quer destruir, arruinar, estragar e bagunçar a vida das pessoas. A sua intenção é destruir sonhos, casamentos, famílias, igrejas e sociedades inteiras. Quantos em nossos dias não estão nem aí para com as obras das trevas, não dão a mínima para o pecado e as obras de satanás! Muitos até mudaram de opinião em relação a valores e mandamentos bíblicos, sendo que, o que para eles era considerado pecado no passado, agora não é mais! Adaptaram o modo de pensar o pecado, o mundo, e os seus prazeres carnais, aos seus próprios desejos e vontades! Nem mesmo a igreja ficou de fora, já é possível fazer parte dela, mesmo vivendo no pecado! Nem sei se posso denominar tais organizações de igrejas, pois não passam de meros exemplos de verdadeiras “Laudiceias”. Quando Jesus descreve a João a igreja de Laudicéia em Apocalipse (3:14-22), Ele a coloca como exemplo da igreja dos últimos dias, a igreja morna; “…não és frio nem quente”. Além de estar financeiramente bem estruturada e abastada, é espiritualmente pobre e miserável! Veja também que virá um tempo em que as pessoas deixarão de dar ouvidos à verdade. Acredito que isto está se cumprindo em nossos dias: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para as fábulas.”(2 Tm 4:3,4).
Na próxima edição da Revista Paz, continuaremos falando sobre esse importante assunto… aguarde, seja edificado e que Deus o abençoe!
