Com o avanço acelerado da frota de veículos elétricos no país e o aumento da demanda por pontos de recarga em condomínios e edifícios comerciais, o Brasil inicia uma fase de regulamentação mais rígida para garantir segurança e padronização nas instalações.
A nova diretriz nacional, SAVE (Sistemas de Alimentação de Veículos Elétricos) publicada pelo Conselho Nacional de Comandantes-Gerais dos Corpos de Bombeiros (LIGABOM), estabelece normas inéditas para garagens que hoje já começam a receber um volume crescente de carros elétricos.
A mobilização ganhou força após anúncios recentes do Corpo de Bombeiros de São Paulo e de outros estados, que já vêm adotando regras complementares para reduzir riscos de incêndio, falhas elétricas e sobrecarga da infraestrutura predial.
“Chegamos a um ponto em que o crescimento da mobilidade elétrica exige normas claras e instalação profissional. Improvisos deixam de ser aceitáveis”, afirma o engenheiro Fernando Fey.
Principais mudanças da diretriz SAVE
A diretriz SAVE, que passa a vigorar em fevereiro de 2026, define requisitos mínimos e obrigatórios para prédios residenciais, comerciais e garagens públicas com pontos de recarga. Entre as principais determinações estão:
Proibição de tomadas comuns: Apenas carregadores de modo 3 ou 4 serão permitidos. Os modos 1 e 2 (tomadas residenciais) ficam proibidos por risco elétrico elevado.
Disjuntor dedicado e identificado: Cada ponto deve ter proteção individual exclusiva.
Desligamento de emergência
Serão obrigatórios dois pontos de corte:
— um na entrada da garagem;
— outro a até 5 metros de cada vaga com carregador.
Sinalização padronizada: As estações devem ter placas de alerta, instruções de segurança e indicação clara do dispositivo de emergência.
Requisitos para prédios novos: Edificações que já preveem pontos de recarga precisarão ter sprinklers, sistema de detecção de fumaça ou calor, ventilação/mechanized exaustão, estrutura com resistência ao fogo de 120 minutos.
Adequação de prédios existentes: As regras variam por estado, mas incluem:
implantação de detecção de incêndio, avaliação de riscos, reforço hidráulico e elétrico, atualização de documentação técnica.
Normas da ABNT obrigatórias e toda instalação deve seguir:
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 17019 – Infraestrutura para recarga de VE
NBR IEC 61851-1 – Sistemas de recarga
Responsabilidade técnica: Instalações só poderão ser realizadas por empresas habilitadas, com emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
Por que escolher uma empresa especializada como a Bionova?
Com a nova diretriz, o setor tem consenso: improvisos e “gambiarras” tornaram-se incompatíveis com a realidade dos veículos elétricos.
Segundo José Berta, presidente da Bionova, empresa especializada em projetos e instalação de pontos de recarga, a mudança é essencial e bem-vinda.
“A nova norma dá segurança jurídica e técnica para síndicos, construtoras e usuários. O carregador não é mais acessório é infraestrutura. Sem projeto, sem cálculo e sem responsabilidade técnica, existe risco real de incêndio e prejuízo”, afirma Berta.
A empresa hoje conta com aprovação garantida, projetos feitos por especialistas e que evitam reprovações, multas e retrabalhos. Além de segurança elétrica certificada
Do dimensionamento dos cabos ao aterramento, onde cada detalhe reduz riscos.
“Não basta instalar um carregador. É preciso avaliar demanda elétrica, impacto na rede, proteção contra incêndio e vida útil dos equipamentos. Só empresas técnicas conseguem garantir isso”, reforça o engenheiro Fernando Fey.
Crescimento da frota elétrica no Brasil
O Brasil vive o período de maior expansão histórica da mobilidade elétrica. 177.360 veículos elétricos e híbridos vendidos em 2024, segundo a ABVE. Dessas, 125.625 unidades foram veículos plug-in (BEV + PHEV). No primeiro semestre de 2025, os eletrificados já representaram 8% do mercado de veículos leves.
O país conta hoje com cerca de 12.100 estações de recarga, segundo o Climate Scorecard.
A projeção é chegar a 30 mil pontos em 2029 e 60 mil em 2034. Com esse crescimento, a demanda por infraestrutura segura torna-se urgente.
“Para acompanhar esse movimento, a escolha de uma empresa altamente técnica como a Bionova torna-se essencial para garantir instalações seguras, conformes e preparadas para o futuro. Estamos entrando em uma nova era. A recarga segura é o que sustenta o crescimento da mobilidade elétrica no Brasil”, conclui o presidente José Berta.