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A minha recompensa

“Desfrute a vida com a mulher que você ama, todos os dias desta vida sem sentido que Deus dá a você debaixo do sol; todos os seus dias sem sentido! Pois esta é a sua recompensa na vida pelo trabalho que você realizou com esforço debaixo do sol.” Eclesiastes 9:9

 

A minha recompensa

O sol já se pôs. O dia foi longo — e o trabalho, cansativo. As mãos ainda carregam o peso das tarefas, e a mente tenta se desligar das preocupações do dia.
Ele chega em casa, tira os sapatos e respira fundo. O cheiro do jantar vem da cozinha, misturado com a risada suave que ele reconheceria mesmo no meio de mil vozes.
Ela, por sua vez, também teve um dia cheio. Entre compromissos, desafios e responsabilidades, seu corpo pede descanso, mas o coração se alegra ao ouvir a porta se abrir.
Eles se olham — e, naquele instante, o cansaço parece ter menos peso.
Não há grandes discursos, apenas um olhar que diz:
“Valeu a pena o dia. Estou em casa. Estou com você.”

Quantos casais aprenderam a desfrutar dessa recompensa divina?

 

“O cônjuge é a recompensa.”
Esse foi tema de uma das mensagens em um encontro de casais. O cônjuge é a recompensa pelo trabalho árduo que enfrentamos todos os dias.
Eu sei que, neste momento, muitos podem estar balançando a cabeça e dizendo: “Não, não é verdade… ela (ou ele) não é minha recompensa — é o meu castigo.”
De fato, muitos vivem assim. Mas essa não é a vontade do Senhor.

Homens e mulheres trabalham duro, muito duro, para ganhar o pão de cada dia. Foi Deus quem criou o trabalho, e é nele que também encontramos parte do sentido da vida. No trabalho sentimos que podemos fazer diferença na vida de outros — seja limpando uma casa, consertando o motor de um carro de uma família que precisava se locomover, ou em tantos outros ofícios dignos de louvor.
Mas apenas trabalho, suor e sacrifício não são a composição completa da vida.
Deus desejou o descanso e estabeleceu diversas recompensas saudáveis para o trabalho árduo. E o cônjuge é uma dessas recompensas.

Amo chegar em casa. Fico feliz quando vejo na agenda da semana várias noites livres, sem compromissos externos. Simplesmente poder chegar, sentar e tomar um mate com minha esposa é algo divino — relaxa mais do que qualquer outra coisa.
Mas isso acontece porque ela realmente é a minha recompensa, e não o meu castigo.
Ela sabe proporcionar horas agradáveis de boas conversas e risadas por motivos simples.

Eu sei que todos podemos chegar em casa e “descarregar” um saco de histórias tristes e desgostos com o que não deu certo. Por isso escrevo sobre esse tema: você e eu temos o potencial de ser a recompensa ou o castigo do nosso cônjuge.

Isso não significa que o casal não deve tratar de assuntos sérios — isso também é importante e demonstra maturidade.
Porém, não todos os dias.
Escolham momentos adequados para tratar dos problemas, mas permitam que, na maior parte do tempo, um seja a recompensa feliz do outro após um dia cheio de trabalho.

Ah… como eu amo chegar em casa!
E você? A casa precisa ser o nosso refúgio — o lugar mais desejado do mundo.
Sei que nem sempre é fácil, sei que as lutas são grandes, mas precisamos fazer o máximo para sermos a melhor parte do dia do nosso cônjuge.

Momento A2
Pastor Isaí Marcelo Hort - Igreja de Deus MCR

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