No meio rural brasileiro, o custo energético figura entre os principais itens que pressionam a margem de produtores. No agronegócio, especialmente em propriedades que utilizam muita energia (como aviários, sistemas de irrigação ou pisciculturas), a implantação de sistemas solares já tem mostrado resultados expressivos.
Na avicultura, por exemplo, a energia elétrica representa de 18% a 25% dos custos diretos de criação de frango de corte, enquanto sistemas fotovoltaicos podem reduzir essa despesa em até 95%.”, segundo levantamento da Sindiavipar.
Ainda que os números específicos sobre “gasto médio por produtor rural” variem por atividade, sabe-se que no Oeste paranaense, segundo o Sindicarne, mais de 70% dos avicultores já contam com sistema de energia fotovoltaica, taxa similar verificada em outras regiões do país. Essa adesão demonstra o reconhecimento de que o custo energético não é mais apenas “uma conta de luz” é um item estratégico de produção.
O avicultor Valdecir Olivo, é um deles! Há 25 anos no ramo, Olivo já chegou a pagar mais de R$7.500,00 por mês de energia elétrica, hoje esse valor não passa de R$ 1.500,00 e o dinheiro que antes ia para o pagamento da energia hoje é investido na propriedade
“Ter colocado energia solar foi a melhor coisa pra nós, antes a energia era muito elevada hoje pago em torno de R$ 1.500,00, pois comprei um transformador que traz mais potência e segurança pra rede. Além de ter vários investimentos, eu tenho retornos financeiros na minha propriedade”, afirma o avicultor.
Sustentabilidade: o novo pilar para cadeia produtiva
Para continuar crescendo, aumentar a produtividade e reduzir o impacto ambiental, a tecnologia dos sistemas fotovoltaicos é um pilar essencial.
“O Brasil é um dos gigantes em geração de energia limpa, com a economia de até 95% nas contas que a energia solar traz, ela se torna uma das alternativas mais rentáveis, econômicas e sustentáveis para o dia a dia”, declara José Berta, presidente da Bionova Energia Solar.
A Bionova Energia Solar, com sede em Nova Aurora (PR) e filiais espalhadas em 8 estados do Brasil, atua no mercado de energia solar fotovoltaica desde 2016. Neste período já foram mais de 400 mil placas solares instaladas, totalizando mais de 5 mil clientes satisfeitos em projetos espalhados em mais de 200 cidades do Brasil.
Muitos produtores ao buscarem por ajuda encontram na empresa a confiança necessária, como destaca Valdecir Olivo.
“No começo até iniciei os investimentos no solar com outra empresa, mas toda vez que eu ligava nunca era atendido, então decidi mudar principalmente pela proximidade para resolver problemas. Sempre que precisei de manutenção, ou qualquer outro atendimento a Bionova esteve aqui, por isso eu confio e indico”, reforça Valdecir Olivo, avicultor.
Ter uma empresa confiável é o principal fator a ser analisado para iniciar o investimento no ramo solar! Foi isso que fez Altair Roberto Sandri, produtor de peixes há 33 anos.
“A gente vinha se arrastando pagando mais de R$ 4.000 de energia e hoje pagamos a tarifa mínima, que não passa de R$ 100,00. Tudo isso graças a Bionova que nos mostrou o melhor caminho”, comemora Altair Roberto Sandri, piscicultor.
Energia solar: por que compensa?
A adoção de energia solar no campo agrega três vetores principais:
• Redução de custo: Com o sistema fotovoltaico instalado, o produtor deixa de depender totalmente da rede elétrica convencional, que sofre reajustes, tarifas de bandeira e instabilidades.
• Autonomia energética: A geração própria permite menor vulnerabilidade a aumentos de tarifa.
• Sustentabilidade e imagem: Produtor que gera energia limpa fortalece sua marca, pode aderir a práticas verdes e participar de cadeias mais exigentes.
Desafios e condições para que dê certo
Mas, nem todo produtor obtém economia radical de imediato. Para que o retorno seja consistente, alguns fatores são fundamentais:
• Dimensionamento correto do sistema (potência, orientações, sombreamento).
• Perfil de consumo elevado ou intenso (bombas, secadores, ventilação).
• Condições de acesso à rede ou ao financiamento.
• Regulamentação e créditos de energia disponíveis (como geração distribuída).
Armazenamento de energia: a solução que saí do futuro para o presente
A discussão sobre sistemas de armazenamento de energia (BESS – Battery Energy Storage System) deixa de ser meramente futurista diante dos desafios energéticos contemporâneos. A sobrecarga em horários de pico e os impactos crescentes de eventos climáticos extremos escancaram a necessidade urgente de novas soluções que complementem a geração solar.
Os sistemas BESS ganham espaço cada vez mais relevante no debate técnico, político e regulatório, permitindo que produtores armazenem a energia gerada durante o dia para utilização em períodos de baixa produção ou picos de demanda. Para o setor rural, essa tecnologia representa a possibilidade de independência ainda maior em relação à rede convencional, potencializando os ganhos econômicos e garantindo continuidade operacional mesmo em cenários de instabilidade energética.
O presidente José Berta aponta que a Bionova oferece modelos como “Zero-Grid”, que não dependem de injeção de energia excedente na rede elétrica.
A adoção de energia solar no campo, especialmente para produtores rurais com elevado consumo elétrico, não é apenas uma escolha ambiental, mas uma decisão econômica de alto impacto. Quando integrada a soluções de armazenamento como BESS, essa estratégia se torna ainda mais robusta e confiável. A Bionova Energia Solar surge como um player relevante nesse cenário, com expansão nacional e um discurso que conecta economia, sustentabilidade e tecnologia.