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Joana: um milagre de Deus!

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Joana: um milagre de Deus!

Você acredita em milagres? Desde os relatos da Bíblia, vemos que o nosso Deus é um Deus de milagres. E Ele não mudou! Continua e sempre continuará fiel para cumprir Suas promessas!

Nesta reportagem, especial para o Mês das Mães, contamos um pouco da história de uma querida família que cresceu… e não somente em número de pessoas, mas em muito, mas muito amor e fé, pois viveu de perto o milagre da vida. Opondo toda a lógica humana, Estela e André viram a filha com 26 semanas de gestação nascer, se desenvolver e viver, com muita saúde e bênçãos do Senhor!

Leia essa matéria e seja edificado! O amor de Deus é lindo e nos constrange!

 

O desejo de serem pais…

Estela Aline Fischer (35) e André Andrade (37), estão juntos desde 2013. No início do relacionamento, não tinham o desejo de ter filhos, mas em 2019, nasceu uma sobrinha, que foi mexendo com esse sentimento. “Ela é muita próxima da gente e percebemos que faltava algo na nossa casa. Em 2022, tive um problema no útero e passei por uma cirurgia e naquele momento me vi em uma possibilidade de não poder ser mãe e isso me fez pensar mais nesse assunto. Em março de 2023, retornei a uma consulta para reavaliação e a doutora disse que estava tudo bem e que se eu pretendesse engravidar, aquele seria o momento. Quando retornei da consulta, conversei com meu esposo e colocamos em oração que se fosse da vontade de Deus, que nos tornássemos pais”, explica Estela.

Em julho, na festa do município de Marechal Cândido Rondon, Estela descobriu que estava grávida! “Foi um misto de sensações: alegria, susto, preocupação, mas com a certeza de que a mão de Deus estava ali. Com 9 semanas, fiz a sexagem fetal e nosso mundo ficou rosa! Com 12 semanas de gestação, sofri um grave acidente de carro na rodovia para Cascavel, meu carro deu perca total, fui encaminhada ao hospital, fizemos todos os exames e estava tudo bem com a Joaninha… a nossa amada Joana Fischer Andrade. Seguimos a gestação de forma normal e tranquila; com 25 semanas, comecei a perder líquido, de primeiro momento achei que fosse algo normal; mas, com o passar dos dias, aumentou o volume de líquido e procurei a médica, que constatou que tive um rompimento do colo e bolsa rota. Imediatamente, procurou um hospital com UTI neonatal, pois sabia que poderia nascer a qualquer momento. Fui transferida para Toledo, onde fiquei internada por 3 dias, à base de medicamentos e repouso”, destaca.

No terceiro dia, aumentou a dilatação e não tinha mais leito de UTI neonatal disponível, aí começou um novo desespero, pois o médico que a avaliou disse que ela seria transferida para onde tivesse vaga e o local mais provável seria Curitiba, pois os leitos na região estavam lotados. “Entramos em desespero, pois sabia da gravidade da situação e o medo era de não dar tempo de chegar até outro hospital. Pedimos a Deus que nos amparasse e novamente Ele agiu, abrindo as portas para a Policlínica em Cascavel. Após estar em Cascavel, consegui segurar ainda por 3 dias e aí Joana resolveu nascer! Quando fui para a cirurgia, o médico me informou de todo o quadro clínico e os riscos da prematuridade extrema”, relata emocionada.

 

Menos de 600 gramas…

Joana nasceu no dia 16/12/2023, às 19h30, medindo 35cm e pesando 835g. “Só consegui vê-la no dia seguinte, ao meio-dia. Chorei muito quando me deparei em frente a uma porta com a escrita ‘UTI Neonatal’. Quando vi ela pela primeira vez, eu só conseguia chorar e pedir a Deus que desse força para ela superar a prematuridade extrema. No dia 20/12, com 4 dias de vida, ela teve um intercorrência, passou muito mal, teve uma infecção no umbigo onde era o único acesso venoso. Chegou a pesar menos de 600g. E ali estava ela em uma incubadora, cheia de sensores no corpo, intubada, com ventilação, com pressão intracraniana e menos de 600g. Começamos uma nova luta, muita oração e comemorando cada grama que ganhava. Com 10 dias ela foi desintubada e estava reagindo super bem… e nesse dia, foi a primeira vez que peguei ela nos braços… a maior alegria da minha vida… começou a introdução de leite pela sonda, com 2 ml. E a partir disso, a evolução foi visível a cada dia: com 45 dias de UTI, ela está pesando 1.610kg e medindo 40 cm… e tomando 35ml de leite a cada 3 horas”, conta.

 

O melhor presente!

No 46° dia, Joana estava saindo do aparelho chamado “Cpap” e usando apenas a máscara de oxigênio proximal, tinha ainda algumas quedas de saturação, mas estava evoluindo super bem. “A médica nos falou que tínhamos uma previsão de alta para 3 semanas; quando recebi a notícia, foi um misto de alegria e preocupação, queria muito levar ela pra casa, mas tinha muito medo de não conseguir cuidar dela! Era muito presa ao monitor que media saturação, batimentos, as enfermeiras que manipulavam… com 50 dias de UTI, ela saiu da incubadora e foi para o berço, usamos roupa nela pela primeira vez e foi uma festa na UTI ver aquela bebêzinha tão pequenina usando seu primeiro macacão cor de rosa! Todos sabiam o que aquilo significava, que não era apenas usar uma roupa bonita, mas era mais um passinho para ir para casa… aí começamos outra fase: adaptação com roupa, com temperatura fora da incubadora e com a amamentação… como Joana nasceu muito antes do tempo, não consegui ter produção de leite suficiente, apesar de todo apoio das meninas do banco de leite, a persistência em ordenhar de 3 em 3 horas, mas não obtive êxito e aí precisamos complementar com a mamadeira e com fórmula, mas tudo bem: o importante é que se adaptou bem à fórmula e continuou ganhando peso e aprendeu rapidinho a tomar na mamadeira… e novamente mais um passinho próximo da alta”, explica.

Quando completou 55 dias de UTI, a médica falou: “a Joana está pronta, mantemos a previsão de alta para o dia 16/02, se preparem mamãe e papai que Joana vai pra casa!”. Naquele momento, Estela e André perceberam que não era só ela que estava pronta, mas eles, como pais, também! “Vivemos cada dia de UTI com ela e acompanhamos cada grama que ganhou, cada etapa que venceu e finalmente estávamos prontos… e chegou o dia 16/02, Joana completando 2 meses de vida e seu presente foi a alta da UTI! Foi um momento de grande emoção, me despedir de uma equipe que se tornou parte da minha família, que cuidou com tanto amor da minha filha antes que eu pudesse pegá-la no colo, que orou comigo nos momentos de desespero e naquele instante, entendi realmente o significado da palavra Gratidão”, relata emocionada.

Estela conta que saíram da UTI, ficaram dois dias internados no quarto e finalmente, no 65° dia de hospital, receberam a notícia: “Estão liberados, podem ir pra casa”! Joana saiu do hospital pesando 2.280 kg, super bem, graças a Deus. “Continuamos com acompanhamentos por ela ter nascido em um grau de prematuridade extrema, porém apenas para acompanhar o desenvolvimento. Joana é uma obra perfeita de Deus; é o melhor presente que o Senhor colocou em nossas vidas”, finalizam.

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