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Criatividade: como estimulá-la no âmbito educacional?

Educação

Criatividade: como estimulá-la no âmbito educacional?

Por Prof. Ms. Angelica Cristina Henick – Coordenadora do Fundamental I – Colégio Martin Luther – Mestre em Educação

Inovar, inventar, reinventar-se, motivar, desafiar-se, superar-se e criar! Esses são alguns dos termos que temos ouvido ainda mais dentro do contexto que estamos vivendo. No âmbito educacional, tem sido constante a prática de driblar os diversos desafios na busca para melhor atender os alunos e contribuir com o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades nas crianças e jovens.

Diante desse cenário, um dos recursos que os profissionais da educação têm utilizado é a criatividade: criatividade para estimular os alunos a participar das aulas, sejam elas síncronas ou assíncronas; criatividade para atender às diferentes demandas, pois, por vezes, tem-se alunos em sala e alunos em casa; e, ainda, criatividade para instigar esses alunos a participar, pesquisar, criar e se envolver, mesmo que seja a distância.

Também cabe a nós, profissionais da educação, estimular a criatividade em nossos alunos, sendo essa uma das competências que pode ser desenvolvida em todas as áreas do conhecimento e níveis educacionais, pois a valorização da estimulação da criatividade tornou-se parte do currículo para incentivar a formação completa dos estudantes. Ela é uma das competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que norteia o trabalho de todas as escolas brasileiras, a qual cita: “Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas”.

E como podemos trabalhar a criatividade na escola?

– Compartilhando situações-problema e instigando os alunos a apontar diferentes formas de solução – mas não facilite, instigue-os a “pensar fora da caixa”;

– Investindo em aulas/projetos que envolvam diferentes áreas, como musicalização, teatro, arte e utilização de jogos e brincadeiras;

– Levando um objeto comum e propondo para a turma descobrir diferentes formas e utilidades para aquele objeto;

– Utilizando diferentes metodologias para trabalhar em sala, pode-se estimular os alunos a serem autônomos e pesquisadores/investigadores;

– Situações do dia a dia que acontecem durante as aulas e intervalos, ou até mesmo fora da escola, podem ser discutidas com diferentes perspectivas;

– A utilização de materiais não estruturados, desde a educação infantil, para o estímulo das construções, invenções e criações contribuem para a imaginação e criatividade irem muito além;

– Atualmente, mesmo não podendo realizar viagens e passeios, temos acesso a alguns museus de arte, passeios por lugares históricos e apresentações teatrais de forma on-line, o que possibilita contato com diferentes culturas, estimulando e contribuindo para trabalhar com diferentes perspectivas;

– Ter momentos livres: “Separe um espaço vazio em algum canto de sua mente e a criatividade instantaneamente irá preenchê-lo.” (Dee Hock).

Uma escola que inventa e se reinventa, cria e inova contribui para a formação de cidadãos que vão além e que estarão preparados pessoalmente e profissionalmente.

 

“Você não pode esgotar a sua criatividade. Quanto mais você usa, mais você tem.” Maya Angelou

 

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