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Espera no Senhor e confia

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Espera no Senhor e confia

Por Igreja de Deus – Comunidade Emanuel de Marechal Cândido Rondon – (45) 9 9851-9044

 

“Deus sussurra em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas grita em nossos sofrimentos” – c. S. Lewis

Por que as circunstâncias endurecem o coração de algumas pessoas e quebranta o de outras?

Vejamos José do Egito, por exemplo: vendido, acusado injustamente, preso, esquecido… Mas sempre obediente: sim, sabia que Deus era com ele.

“Ninguém pode ser grandemente usado por Deus se antes não tiver sido profundamente ferido por ele” – a. W. Tozer

Na prisão, José já colecionava uma lista de sofrimentos. Mas ainda não havia sido suficiente. Um fio de esperança se acende quando interpreta os sonhos do copeiro-real e do padeiro, e intercede ao copeiro para que, na presença do Faraó, se lembrasse dele e da injustiça da sua prisão. Que expectativa! Parece que seu sofrimento estava com os dias contados… Só que não. Mais um esquecimento, mais uma injustiça, e lá se vão mais dois anos. Mês após mês de nada. Na espera, nada. Na verdade, só parece um nada. Mas há muita coisa acontecendo! Longe das plataformas, da aglomeração. Da falação. Longe da multidão, parece que nossa visão fica nítida! O foco é ajustado.

Aliás, parece que a espera sempre fez parte da vida do povo de Deus e do tratamento divino! Abrãao esperou por Isaque. Moisés esperou no deserto. Elias esperou no riacho. Noé esperou na arca. Para hoje, nada. Para o futuro, tudo. Até que…

Era uma vez, um dia como outro qualquer. De repente, Faraó teve um sonho que o perturbou. Nos levantamos como um dia qualquer, cumprimos nossas rotinas, mas o de repente sempre pode acontecer.

Não despreze as rotinas da vida! Em poucas horas, José passou de escravo a governador da terra do Egito.  E diante do Faraó… Ele exalou o aroma de um coração partido, quebrantado.

A panela de pressão de José amoleceu seu coração, derreteu a sua dureza. Sem ressentimentos. Sem autocomiseração. Apenas em silêncio, aguardando. Discernindo os acontecimentos e confiando.

Quantos de nós falamos dos outros, do mal que os outros nos fizeram, da triste história de nossa vida, das nossas perdas, das injustiças sofridas. Na masmorra, é preciso ter um coração em um quebrantamento de altíssimo nível para poder enxergar Deus. E acredite, Ele está lá. O oleiro segue trabalhando no barro, e quanto mais maleável, melhor o vaso.

Nos dias da espera, espera no Senhor, e confia. Sem entrar em pânico!  Lide com os copeiros que nos esquecem, com Potifar que é injusto conosco, com os irmãos traidores. O começo de tudo é um coração quebrado, não o final. As promessas continuam, porque “promessas não respeitam circunstâncias” (H. Raquel).

Reconheça Deus! Na masmorra ou no palácio, Ele está lá. Espera no Senhor… e confia.

Pastora Mariana Wild

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