“Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem!” 1Rs 2:2
A família, a sociedade e até mesmo a igreja, precisam de homens de verdade, homens de honra, homens que honram essa posição que foi dada não por uma filosofia ou ideologia, mas pelo próprio Deus, que é organizado e fez tudo perfeito como Ele é. Esse foi o conselho de Davi a Salomão, seu filho, antes de morrer. Há muitos homens famosos, ricos, cultos, influentes, inteligentes, mas há a escassez de homens de honra.
Homem de honra é aquele cuja vida é irrepreensível, cujas palavras são irresistíveis e cujas obras são irrefutáveis. Homem de honra é aquele que teme a Deus, ama a família, dá atenção à esposa, amando com fidelidade, aos filhos, educando e se posicionando como o homem da casa e serve ao próximo, mesmo em meio ao corre-corre do dia a dia. Homem de honra é aquele que, embora pobre, enriquece a muitos com o seu estilo honesto de viver nas diferentes áreas da vida; embora anônimo, abençoa a muitos; embora longe dos holofotes, ilumina a muitos. Não podemos viver da ilusão e de fantasias, mas praticarmos o que de fato fomos chamados para ser: homens de honra.
Precisamos de homens como Abraão, que levantou altares para adorar a Deus. Precisamos de homens como Josué, que disse para sua nação: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Precisamos de homens como Neemias, que teve coragem de chorar e jejuar pelo seu povo e se colocar nas mãos do Altíssimo para erguer do pó a sua cidade. Precisamos de homens como Paulo, que dispôs sua vida para servir a Cristo na saúde e na doença, na riqueza e na escassez. Precisamos de homens que não se dobrem diante da sedução dos prazeres nem das perseguições do mundo. Homens que enaltecem a verdade e combatem a mentira. Homens cuja vida é o avalista de suas palavras. O conselho de Davi a Salomão nos ensina a necessidade de prepararmos nossos sucessores. Davi está morrendo, mas Salomão precisa pegar o bastão e continuar sua obra. Davi está morrendo, mas os princípios que governaram sua vida devem continuar na vida de Salomão, seu sucessor. Os homens de honra do presente precisam se inspirar nos homens de honra do passado, pois a história deve ser nossa pedagoga e não nossa coveira. Os melhores dias do passado podem ser medidas mínimas do que Deus pode fazer no presente.