A dor de uma amiga está me consumindo neste momento.
Recentemente, ela passou aqui em casa, conversamos, rimos, falamos sobre a vida, filhos, maridos. Amo conversar com ela por estar sempre alegre e transmitir uma energia boa.
Mas então, da noite para o dia, literalmente, a vida dela se transformou.
Seu esposo dormiu e não acordou mais.
Um dia que para todos nós foi normal, de escola, faculdade ou trabalho, com seus afazeres, suas alegrias e preocupações, para ela foi de dor, tristeza e pesar.
E me fez mais uma vez refletir na brevidade da vida…
Me fez pensar que talvez hoje seja a última vez que vejo alguém em minha vida.
Claro que nós, cristãos, sabemos que nesse momento se finda somente a vida aqui, a terrena. Que teremos ainda uma eternidade para estar com Cristo, desfrutar da companhia dos salvos que partiram antes de nós e com alegria, esperar por aqueles que amamos que ainda vão chegar lá.
Mas por enquanto, aqui, para quem permanece nesta terra, fica um buraco enorme e a dor da saudade.
E então percebemos em velórios que existem basicamente dois tipos de pessoas e relacionamentos. Aqueles, como minha amiga, olhando para o seu esposo no caixão, triste, claro, mas com a sensação de que foi uma grande esposa para ele, fez tudo o que estava ao seu alcance para deixá-lo feliz e saudável. E eu sei que com o tempo, essa dor se transformará em uma doce saudade, saudade dos momentos bons e felizes que tiveram juntos.
Porém, outras pessoas, nesse momento, sentem uma dor tão grande porque sabem que falharam em seu relacionamento com o ser que faleceu. Sabem que poderiam ter se doado mais, perdoado mais e nessa hora, onde não tem mais como reparar e consertar esse passado, sofrem a dor do arrependimento. E essa dor dificilmente se torna em uma doce saudade, porque fica a sensação de dívida com quem partiu.
E como sempre, tem alguma música tocando em minha cabeça… a desse momento é essa: Verdades do tempo – Thiago Brado. Aqui está um pedacinho:
“É preciso ofertar o amor mais sincero, o sorriso mais puro e o olhar mais fraterno…
O mundo precisa saber a verdade, passado não volta, futuro não temos e o hoje não acabou… por isso ame mais, abrace mais. Pois não sabemos quanto tempo temos pra respirar! Fale mais, ouça mais, vale a pena lembrar que a vida é curta demais”.
Então eu digo para você e para mim: ame mais, abrace mais, perdoe mais… é uma música que parece antiga e melosa… mas é tão verdadeira!!
Sabe o minutinho que você usou para ler esse texto? Ele não volta mais! Já é passado. Assim é a vida: rápida!!
Ouça a música toda e tente fazer o que ela pede.
Você não vai se arrepender por praticar o que ela diz… já o contrário…