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Caleb Waldow: “o milagre ambulante”!

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Caleb Waldow: “o milagre ambulante”!

Outubro é o mês das crianças! E Jesus ama as crianças!

Em Mateus 19:13,14  diz: “Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: ‘deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a Mim, porque dos tais é o Reino dos céus’”.

A Bíblia nos mostra a ótima relação de Jesus e as crianças. Ele queria que elas pudessem chegar até Ele sem nenhuma dificuldade. E nos revela que a pureza do coração faz com que alcancemos os Reino dos céus.

Nesta edição, vamos compartilhar um lindo testemunho de uma criança muito querida: o Caleb Waldow que, de acordo com suas próprias palavras, “sabe que Jesus curou ele e sempre acreditava porque a mamãe e o papai oravam muito”.

Leia essa reportagem e seja edificado:

 

“Sorte? Ou Deus?”

Caleb, 8 anos, é filho de Carina e Diedi e irmão da Paola (6). Membros da Primeira Igreja Batista em Marechal Cândido Rondon, a mãe acredita que foram escolhidos por Deus para viver uma batalha e testemunhá-la. “Essa história iniciou-se quando descobri minha gestação, visto que eu não poderia ter filhos; fui presenteada com a bênção de ser mãe. Com 12 semanas, quase tudo ia bem, até que tive um sangramento; naquela ocasião, ouvi o médico me dizendo que estava com 90% da placenta descolada e que dificilmente eu conseguiria seguir com a gravidez, então, medicou e falou que para tentar segurar: 5% seria efeito da medicação e 5% meu cuidado em repousar, o resto seria sorte! Eu perguntei: ‘sorte? Ou Deus?’ Passei algumas semanas em absoluto repouso, orando para que se fosse da vontade de Deus, permitisse seguir. Durante a gestação, vivemos momentos difíceis, onde meu esposo foi hospitalizado e ficou na UTI por alguns dias com uma bactéria no sangue; naquele susto, já estava com 7 meses de gestação; seguimos firmes, crendo nas promessas de Jesus”, relata.

Com 39 semanas e 5 dias, o querido Caleb chegou! “Lindo, realmente vinha do Senhor. Estava tudo bem, mas na hora de ir para casa, veio a notícia que teríamos que ficar, pois estava com icterícia (“amarelão”). No oitavo dia, os níveis de bilirrubinas continuavam altos e o pediatra surpreso, mencionou que ainda não tinha visto isso e sugeriu que fosse feita uma hemodiálise, que acabou não sendo necessária, e no décimo dia, recebemos alta. Chegamos em casa cansados, mas firmes, afinal, nosso presentinho estava conosco! Desde então, Caleb passou a chorar por quase 24 horas por dia: eram dias e noites sem fim, de um choro terrível, de dor. Descobrimos que ele tinha hérnia inguinal, e que era por isso que tanto chorava, que após uma cirurgia simples, tudo ficaria bem. Com 50 dias de vida, foi submetido a esse procedimento em ambos os lados do intestino. Se recuperou muito bem, mas ele ainda chorava e eu já estava desesperada, pensando que seria cólica, fome ou dor”, relembra emocionada.

 

Muitas dificuldades e desafios

Caleb passou por muitos exames e mensalmente estava com infecção urinária, até saberem que tinha refluxo vesico ureteral bilateral em grau 4, que é onde a urina voltava até muito perto dos rins, causando desgaste destes, e que poderia chegar a transplantar caso piorasse. “Tratamos isso, mas o choro continuava, deduziu-se então que era intolerância à lactose; isentamos tudo, até os 2 anos. Como ele ficava na escolinha, as professoras ligavam quase todos os dias, porque o Caleb chorava muito, desesperado. Nesse tempo, chegou a preciosa Paola, prematura, ficou dias na UTI, e eu vim para casa, sem barriga, com bebê e sem noção do que faria com duas crianças chorando o tempo todo, mas Deus foi bom e a Paola se recuperou e não chorou nenhuma noite da sua vida; contudo, no meio disso, iniciou-se os sangramentos intestinais e febre de 40 graus do Caleb… exames e mais exames foram feitos, coleta de sangue, cintilografia, tomografia, ressonância, nada aparecia! Nesse tempo, conheci tantos médicos, todos engajados em descobrir o que acontecia. Fomos pacientes em Curitiba, num dos melhores gastro pediatras do Brasil, fizemos inúmeros exames, os vários médicos diziam que não conheciam nada parecido na medicina. Mudamos de médico, eu já tinha um grupo seleto de contatos e nenhum deles podia nos ajudar. Fizemos então endoscopia e colonoscopia, também recorremos a uma cápsula endoscópica que fazia duas fotos por segundo, que passaria por todo sistema digestivo; e ainda sem respostas”, relata.

 

“Desta noite, ele não passa”

Carina conta que ia para os lugares com uma enorme pasta na mão, cheia de exames. “Me pediam se estava doida por deixar fazer tudo isso nele, até que uma noite ele passou muito mal, com muita febre e um sangramento fora do comum. Corremos ao hospital e o pediatra imediatamente o internou e foi fatídico dizendo que daquela noite ele não passaria. Seguimos na luta, e num exame apareceu um divertículo na parede intestinal. Atendidos por um cirurgião, disse-me que era simples de resolver, abriria, tiraria o intestino, faria o procedimento e tudo ficaria bem; nessa hora perguntei: ‘Dr, caso não seja esse o problema, o senhor me garante que resolve o problema?’ Ligeiramente me respondeu: ‘se você não confia no meu trabalho, procure outro médico’. Seguimos e o Caleb foi para o centro cirúrgico. De lá, o telefone tocou e me pediram para que descêssemos para falar com médico; chegando lá, ele só disse: ‘abri seu filho e vasculhei o conteúdo intestinal e não é o que eu pensei que fosse; existe apenas uma inflamação’. Chegando no quarto, ele me pediu perdão de várias formas, por não poder ajudar o Caleb e por duvidar da minha pergunta. Naquele momento, todas as igrejas conhecidas, a escola, as famílias, oravam em prol dele; foi lindo de ver e sentir o carinho e a fé que as pessoas tinham na cura dele! Somos eternamente gratos a cada um que esteve conosco em pensamento, oração. Foi então que, em família, decidimos que levaríamos para os melhores médicos, no melhor hospital: fomos ao Albert Einstein, em São Paulo, dispostos a pagar o que fosse necessário. Fomos com o Caleb e a pastinha de exames, estava certa que de lá eu sairia com respostas, mas ouvi apenas: ‘Mãe, parabéns por sua dedicação, está sendo exemplar, tudo o que podia ser feito de exames, foi feito, não tenho mais o que fazer’. Eu saí de lá com muita raiva, questionando Deus incansavelmente. Sim, eu orava, pedia e achava que confiava o suficiente, mas Deus não fazia nada! Por que Deus, pra quê Deus? Passamos todos esses anos dobrando os joelhos, orando e implorando que Deus tivesse misericórdia, foi quando Caleb, diante de mim caiu no chão, numa crise convulsiva. Mais exames foram feitos e descobrimos a epilepsia. Medicado, com doses significativas, controlamos e entendemos que não haveria cura para isso, mas que tranquilamente poderia ter uma ‘vida normal’. Quando eu finalmente cansei e desisti de ir atrás, orei e entreguei tudo nas mãos do Senhor Jesus, mas dessa vez eu entreguei de verdade e simplesmente acabaram os sangramentos, Caleb foi curado do intestino! Mas não estava completo, não é o propósito de Deus na vida dele, ainda faltava a cura da epilepsia”, explica.

 

“A cura de um menino”

A mãe conta que há cerca de quatro anos, num culto em que ela disse a Jesus “toma conta”, o Caleb começou a rabiscar a sua Bíblia. “Lembro que fiquei chateada… a vida seguiu normalmente. Então, em fevereiro desse ano, a médica olhou pra nós rindo e disse: ‘o Caleb não tem mais nada, o que é difícil entender, comparando o exame anterior com o atual’. Eu entendi a mensagem, mas insistia em saber o que Deus tem pra nós; orei pedindo que falasse comigo; e Ele falou: pediu que eu abrisse a Bíblia e vi a parte que estava rabiscada… era um círculo exato que dizia: ‘A cura de um menino’: ‘Quando eles chegaram perto da multidão, um homem foi até perto de Jesus, ajoelhou-se diante Dele e disse: Senhor, tenha pena do meu filho! Ele é epilético e tem ataques tão fortes, que muitas vezes cai na água ou no fogo. Eu o trouxe a fim de que seus discípulos o curassem, mas não conseguiram. Jesus respondeu: gente má e sem fé, tragam o menino aqui. Então deu uma ordem, o demônio saiu e no mesmo instante o menino ficou curado. Eles perguntaram então porque eles não haviam conseguido expulsar o demônio e Jesus respondeu: foi porque vocês não têm bastante fé. Eu afirmo a vocês que isso é verdade: se tivessem fé, mesmo que fosse do tamanho de uma semente de mostarda, poderia dizer a este monte que saísse do lugar e ele sairia’ (Mateus 17:14-20)”, enfatiza.

 

Você acredita em milagres?

Carina acredita que Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre, continua sendo bom, mesmo que não mereçamos. “Ele é fiel e não desiste de nós. Você pode usar o recurso que tiver em busca de algo, mas se não for entregue a Deus, não vai acontecer. Hoje temos a certeza que existe um Deus de milagres, que pode todas as coisas, o problema somos nós, que entregamos e pegamos de volta, sem deixar Deus tomar conta. Somos gratos a Deus, que permitiu que passássemos por tudo isso; quebramos a cara várias vezes, tivemos dificuldades, mas aprendemos tanto: a confiar, a esperar e nunca desistir. Um dia a gente aprende a confiar, aprende a dar um passo de cada vez, sem duvidar, enxergar o que não se pode ver; ouvir o não de Deus é difícil”, ressalta.

Caleb está com 8 anos e há 3 anos escolheu que Jesus é o seu único e suficiente Salvador. “Entendeu que ele é um milagre e foi Deus quem o curou, escolheu ainda que nesse ano entregará a vida para Jesus através do batismo. Existe graça maior? Nosso Caleb é um milagre, nosso milagre ambulante. Estamos felizes de poder contar e engrandecer o nome no Jesus, foi só por Ele, através Dele. E você? Acredita em milagres? Eu vivo com um todos os dias”, finaliza.

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