O Dia da Criança é sempre marcado por alegria, presentes e sorrisos. Mas, além da comemoração, essa data nos convida a refletir sobre a responsabilidade que todos temos com a infância. Bem como consta no Estatuto da Criança e do Adolescente: é dever da Família, Sociedade e Estado. Afinal, cada menino e menina é um presente de Deus e merece crescer com dignidade, carinho e proteção.
Infelizmente, sabemos que muitas crianças ainda vivem realidades duras: da fome, abandono às mais variadas formas de violência. É doloroso admitir que, em pleno século XXI, ainda falhamos em garantir aquilo que deveria ser o mais simples: que toda criança tenha o direito de brincar, estudar e sonhar sem medo.
A infância é o alicerce do futuro, é solo fértil para semear bons princípios. É quando se plantam valores que sustentarão a vida adulta — a fé, a solidariedade, o respeito, o amor ao próximo Como disse o sociólogo Émile Durkheim, em Educação e Sociologia (1922): “A educação é a socialização da jovem geração pela geração adulta”. Ou seja, somos nós que temos a missão de transmitir cuidado, valores e proteção às crianças.
Mais do que regalar coisas, o maior presente que podemos oferecer é garantir um ambiente saudável para que cresçam. Quem cuida de uma criança cuida também do futuro de toda a sociedade.
Neste 12 de outubro, que nosso compromisso seja renovado: proteger a infância é um ato de amor, e amar as crianças é a forma mais verdadeira de honrar a vida e a fé que professamos. Como nos lembra a Palavra: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas” (Marcos 10:14).