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“Quanto for possível, não deixe de fazer o bem a quem dele precisa”. Provérbios 3:27

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“Quanto for possível, não deixe de fazer o bem a quem dele precisa”. Provérbios 3:27

Fazer o bem sem olhar a quem: eis uma importante prática do cristão! Deus nos deu como um importante mandamento amar ao próximo como a si mesmo: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças. O segundo é este: ame o seu próximo como a si mesmo. Não existe mandamento maior do que estes”. Marcos 12:30,31.

No ano de 2004, a Organização Mundial de Saúde instituiu o dia 14 de junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo é homenagear e agradecer a todos os doadores que ajudam a salvar vidas diariamente.

Para comemorar essa data, a Revista Paz traz essa linda reportagem, contando um pouco do trabalho desenvolvido por queridos amigos do Lions Clube Marechal Cândido Rondon, por meio da Associação Sangue Bom.

E o que Deus pensa sobre isso? O pastor Thiago Rodrigo Smaniotto destaca a importância de se fazer o bem ao próximo, sendo a doação de sangue um verdadeiro ato de amor.

Confira essa reportagem e seja edificado:

 

Sangue Bom

A Associação Sangue Bom surgiu da necessidade que o empresário Wilmar Guttges teve em conseguir 12 doadores para seu pai, no ano de 2012. Diante dessa carência, levou a ideia para o Lions Clube de Marechal Cândido Rondon (entidade que faz parte há 22 anos), de fundar uma associação para cadastrar e encaminhar doadores para coleta de sangue. “Levei para o Clube a ideia para que pudéssemos nos envolver nessa questão e tentar resolver esse problema da falta de doadores de sangue quando uma família necessita. Imediatamente, foi aceito! Todos aprovaram! A partir de então, iniciamos os trabalhos para a fundação de uma associação”, explica.

O Lions Clube apoiou a iniciativa e a Associação recebeu o nome de Sangue Bom, tendo sua diretoria empossada no ano de 2014. No entanto, os trâmites da documentação para que a Associação pudesse atuar ficaram prontos em 2016. No ano de 2017, a prefeitura de Marechal Cândido Rondon cedeu o espaço junto ao canteiro central da Avenida Maripá, antiga banca de revistas, que passou a ser a Sede da Associação, que entrou em funcionamento para atendimento ao público no dia 04 de abril de 2017. “Temos o apoio incondicional da prefeitura de Marechal Cândido Rondon, através da Secretaria de Saúde, que sempre está à disposição para ajudar nas nossas necessidades. Isso é muito importante”, enfatiza o presidente da Associação.

Desde então, a Associação realiza periodicamente o cadastro de doadores de sangue, que são encaminhados para coleta no município de Toledo, através de parceria com a Secretaria de Saúde do município, que disponibiliza o transporte para levar os doadores até a cidade vizinha. “Atualmente, a Associação Sangue Bom já tem o Certificado de Utilidade Pública Municipal e está sendo pleiteado para nível estadual. A ideia é futuramente trazer uma unidade coletora para Marechal Cândido Rondon, que poderá atender os rondonenses e também os doadores de municípios vizinhos”, explica Wilmar.

 

Gratidão

Cerca de 650 pessoas já doaram sangue pela Associação Sangue Bom, beneficiando 32 famílias, nestes pouco mais de dois anos de atuação. “Já são cerca de 3.500 cadastros de doadores. É uma grande conquista para nós, do Lions Clube, pois todo trabalho desenvolvido para beneficiar a comunidade e ajudar o próximo, é sempre uma bênção. Os desafios para que a Associação Sangue Bom realmente saísse do papel foram grandes e hoje, vendo ela funcionar com tantas pessoas já beneficiadas, é muito gratificante e prazeroso. O apoio de todos os companheiros do Lions me motivou a persistir neste projeto. Todos os casos de pessoas que precisam repor sangue são importantes; só quem precisa sabe como toda ajuda é muito bem-vinda. Ficamos muito felizes em poder ajudar e somos muito gratos por cada doador, que deixa o trabalho e a família e disponibiliza esse tempo para ir doar do seu sangue. Essa é a motivação que precisamos constantemente”, finaliza.

 

Cadastros

Pessoas interessadas em se cadastrar como voluntárias podem se dirigir até a sede da Associação Sangue Bom, localizada no canteiro central da Avenida Maripá, no centro de Marechal Cândido Rondon. O expediente é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h. Contato pode ser feito pelo telefone (45) 2031-1310.

 

Requisitos básicos para doação de sangue

» Estar em boas condições de saúde.

» Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, precisam de autorização).

» Pesar no mínimo 50kg.

» Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).

» Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).

» Apresentar documento original com foto recente, que permita a identificação do candidato.

 

 Impedimentos temporários

» Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.

» Gravidez

» 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.

» Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).

» Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.

» Tatuagem / maquiagem definitiva nos últimos 12 meses.

» Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.

» Qualquer procedimento endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc): aguardar 6 meses.

» Extração dentária (verificar uso de medicação) ou tratamento de canal (verificar medicação): por 7 dias.

» Cirurgia odontológica com anestesia geral: por 4 semanas.

» Acupuntura: se realizada com material descartável: 24 horas; se realizada com laser ou sementes: apto; se realizada com material sem condições de avaliação: aguardar 12 meses.

» Vacina contra gripe: por 48 horas.

» Herpes labial ou genital: apto após desaparecimento total das lesões.

» Herpes Zoster: apto após 6 meses da cura (vírus Varicella Zoster).

 

 Impedimentos definitivos

» Hepatite após os 11 anos de idade.

» Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.

» Uso de drogas ilícitas injetáveis.

» Malária.

* Hepatite após o 11º aniversário: Recusa Definitiva; Hepatite B ou C após ou antes dos 10 anos: Recusa definitiva; Hepatite por Medicamento: apto após a cura e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem.

 

 Respeitar os intervalos para doação

» Homens – 60 dias (máximo de 04 doações nos últimos 12 meses).

» Mulheres – 90 dias (máximo de 03 doações nos últimos 12 meses).

 

Vivendo o Amor

“Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus” Efésios 5:1-2.

Que tipo de amor imitamos? Com essa pergunta, iniciamos a nossa entrevista com o pastor Thiago Rodrigo Smaniotto, da Igreja A Verdade que Liberta de Marechal Cândido Rondon. Ele destaca que começamos a leitura com a frase “sejam imitadores de Deus” e enfatiza que aqui, o verbo imitar é tradução do grego μιμητης (mimetes) que significa “faça como vocês viram”. A ideia é que devemos repetir o que temos visto em Deus, e a questão aqui é da vivência do amor. Amar para Deus é atitude!

Na sequência do texto, temos um exemplo prático dessa imitação quando lemos: “Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:25). “Amar é uma ação e não um sentimento! Deus tanto amou que deu Seu Filho… nós somos imitadores de quem? Em relação ao amor, a quem imitamos? Se imitarmos nossa sociedade, teremos um amor passageiro, condicionado àquilo que podem nos dar em troca. Hedonismo = melhor receber do que dar, o que eu vou ganhar com isso?  Mas se imitarmos a Deus, através do exemplo vivo de Jesus Cristo, amaremos com uma qualidade de amor diferenciada… haverá em nós um amor DOADOR. Amor que vai além do egoísmo. E assim também é com relação à doação de sangue: um ato de amor ao próximo”, ressalta.

O pastor Thiago diz que o amor é uma decisão, não um sentimento. “Deus mandou amar, se o amor fosse apenas sentimental e espontâneo, Deus não precisaria ‘mandar’ que amássemos, já faríamos isso! Se você parou de sentir amor, você precisa voltar a agir com amor… então, logo passará a sentir amor novamente! Eu posso escolher amar! O amor é assim: você não gosta do jeito que ‘fulano’ trata as pessoas e age, mas você decide tratá-lo bem. Posso decidir não responder da maneira com que meus sentimentos me levariam. Posso perdoar mesmo quando não sinto isso. Posso insistir quando tenho vontade de desistir de um relacionamento. Posso ajudar mesmo quando não sinto vontade de ajudar. Posso estender a mão quando minha vontade seria dar um ‘punho cerrado’. Eu decido amar!”, enfatiza.

 

“Como também Cristo nos amou e se entregou por nós”

O pastor Thiago ressalta que estamos diante de um verbo muito interessante: παραδιδωμι (paradidomi) que literalmente significa “entregar nas mãos de outro” ou ainda “entregar alguém a custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte.” Por que o apóstolo Paulo utilizou um verbo que tem essa possibilidade interpretativa? Ele está dizendo que amar sempre é correr riscos. “Jesus Cristo, ao nos amar, assumiu todos os riscos possíveis do amor como não ser correspondido, ser desprezado, ver sua expressão de amor ser ignorada. Amar, na prática, é aceitar (aceitar é diferente de concordar com tudo – Deus ama o mal? Ama o pecado? Não, mas certamente ama aquele que comete o pecado. E quanto a nós, devemos amar a pessoa reprovando o que está errado na vida dela sem feri-la, sem descartá-la e sem desqualificá-la); amar, na prática, é perdoar (Deus te perdoa então você deve perdoar! Ele decidiu te perdoar no momento em que enviou Jesus. Você recebe esse perdão quando O recebe, e continua recebendo quando se arrepende, porque pecamos quase todos os dias); e amar, na prática, é doar-se ao próximo (inclusive na doação de sangue, em que você se dispõe a se deslocar até um hemocentro e doa de si para salvar vidas)”, finaliza.

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