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Uma bênção chamada Perdão – PARTE 1

Semeando a Palavra

Uma bênção chamada Perdão – PARTE 1

 

Inicialmente, chamo a vossa atenção para algumas lições sobre perdão, de vital importância, nos ensinos feitos por Jesus:

 

A lição da reciprocidade

Mais uma vez, voltamos a este ponto nesta lição bíblica, em razão de sua importância fundamental e de suas implicações eternas. Em resumo, não somos perdoados por Deus, se não perdoamos.

Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mt 6:12), e quando estiveres orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas. (Mc 11:25,26).

Perdoar é ministrar vida e misericórdia. Se não perdoamos, seremos alvo do juízo divino, com um surpreendente detalhe: juízo sem misericórdia, conforme lemos em Tiago 2:13. Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia, e a misericórdia triunfa no juízo.

 

A lição da sinceridade

Quantas pessoas que dizem: “eu perdoo, mas não esqueço… perdoo, mas, estou cheio de ressentimentos… perdoo, mas não consigo olhar para a pessoa que me ofendeu”, etc. Esse tipo de perdão não é o ensinado por Cristo. Imaginemos, se Deus nos perdoasse assim.

O perdão incondicional e sincero é aquele ministrado de todo o coração. Assim vos fará também meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as ofensas (Mt 18:35).

 

A lição da longanimidade

Um coração cheio de perdão é um coração longânimo, isto é paciente, por isso quando Pedro perguntou a Jesus, quantas vezes deveríamos perdoar o nosso ofensor, e é interessante que ele nem espera a resposta do Mestre, e já faz outra pergunta: até sete vezes? Pelas páginas do Evangelho, sempre encontramos um Pedro ríspido e duro, mas neste caso, muitos diriam que ele foi até bem generoso. (Mt 18:21).

Pedro, como todo judeu de seu tempo, era ensinado que uma pessoa devia perdoar o seu ofensor três vezes. Pedro deve ter pensado: bem, o usual é três… mas, eu multiplico por dois e ainda acrescento mais um, e dá sete. Isto é mais que generoso.

Para sua surpresa, Jesus lhe diz: não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete (Mt 18:22). Em outras palavras, Jesus nos ensina que o verdadeiro perdão é ilimitado, sendo isto somente possível, quando estamos em Cristo, cheios de Seu amor e graça (Fl 2:1-5).

 

A lição da resposta da oração

Há um número considerável de crentes, cujas súplicas e orações não são respondidas por Deus, em decorrência da falta de perdão no coração; e, Jesus respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus, porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis, e quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas, mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, não vos perdoará as vossas ofensas. (Mc 11:22-26).

Semeando a Palavra
Pastor Vicente Mariano - Assembleia de Deus MCR

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