Por Ana Maria Canton – Desenvolvimento Humano e Corporativo
O trabalho é algo de extrema importância na vida do ser humano e que ocupa grande parte de nossa existência. Por se tratar de algo que justamente ocupa um espaço significativo do nosso tempo, precisamos saber lidar com ele e com tudo que o envolve, da melhor maneira possível, pois somente assim poderemos desfrutar dos resultados positivos que tanto desejamos, como por exemplo: produtividade, reconhecimento, bem-estar, relacionamentos interpessoais saudáveis e até mesmo, o tão sonhado sucesso.
Por esses e tantos outros motivos que a competência comportamental denominada “INTELIGÊNCIA EMOCIONAL” tem se tornado uma condição indispensável para o planejamento de atividades empresariais no que se refere à liderança, gestão e organização, uma vez que é somente por meio dela que haverá a possibilidade dos profissionais que fazem parte de uma empresa trabalharem cada vez melhor em equipe, compreenderem a si mesmos e ao próximo, tendo ainda mais empatia, auto confiança e comprometimento, bem como motivando-se constantemente no sentido de alcançar os seus resultados (pessoais e profissionais).
De acordo com a psicologia, inteligência emocional é a capacidade que um indivíduo tem de compreender e gerenciar as próprias emoções e também de aprender a lidar com as emoções e sentimentos das pessoas a sua volta, com o objetivo de alcançar resultados positivos. Porém, como gerenciar algo que desconhecemos? Você aceitaria um trabalho de gerente de uma empresa/fábrica/loja da qual não tivesse a mínima ideia de como funciona? Provavelmente não.
Uma das grandes dificuldades em disseminar a cultura da Gestão Emocional dentro e fora das empresas está intimamente ligada com o fato de que não fomos educados/estimulados ao longo da nossa vida a reconhecer nossas próprias emoções e, portanto, não conseguimos gerir aquilo que não “conhecemos”. Ao contrário do que muitos pensam, descobrir o poder da inteligência emocional no trabalho e aprender a lidar com as emoções, nada tem a ver com suprimir o sentimento e sim, manter o equilíbrio destes, sabendo dosá-los e canalizá-los de maneira correta e controlada, tornando-os proporcionais às circunstâncias que surgem no dia a dia profissional.
E você? Já parou para refletir o quanto suas emoções têm interferido nos seus resultados?