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Chore…

Por Pastor Valdemar Martin

 

Quem já passou por momentos difíceis na vida, provavelmente, experimentou o seguinte: a tensão nervosa foi aumentando gradativamente dada a ansiedade até ter sido encontrada uma solução. E, resolvido o problema, os envolvidos desandaram em choro. Já me encontrei numa situação assim. Jamais esquecerei. Foi uma semana tensa. Resolvido o problema, o choro veio ao natural. A tensão nervosa foi liberada. Foi um alívio. Sempre se diz que o choro é a válvula de escape da tensão nervosa. As mães, especialmente, devem ter observado que em determinados momentos os filhos estavam agitados, nervosos, nada estava bom, até que o choro veio. Depois do choro, tudo se acalmou. E em certas oportunidades, adormeceram ainda soluçando. Uma senhora idosa contou-me o que se passou com ela quando perdeu o marido, que morreu repentinamente. Os filhos, pensando que a mãe não suportaria o impacto, deram-lhe sedativos. Ela concluiu o seu relato, dizendo: Eu estive junto, vi tudo, acompanhei o velório até o cemitério, não precisei chorar, mas até hoje não consegui convencer-me da morte do marido. Eu preferiria ter sentido a dor, vivido esta dura realidade e chorado. Para mim, disse ela, a morte do marido sempre é como se eu tivesse tido um sonho.

As lágrimas também podem ser demonstração de um sentimento de culpa. Pedro, discípulo de Jesus, sob juramento havia feito a promessa que não negaria a Jesus. Jesus sabia da fragilidade de Pedro e avisou: você terá me negado antes que o galo da madrugada tiver cantado. Dito e feito. Pedro negou a Jesus em três oportunidades, dizendo que não o conhecia. E quando o galo cantou, Pedro saiu daquele lugar e chorou amargamente (Mt 26:75).

No Salmo 6, salmo de penitência, o rei Davi fala de suas lágrimas e diz: todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago (Sl 6:6). São as lágrimas do arrependimento.

Costuma-se dizer: homem não chora. Grande equívoco! Parece que não tem sentimentos. Se é para ser mais feliz, que venham as lágrimas!

 

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