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“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre” Hebreus 13:8

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“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre” Hebreus 13:8

Você acredita em milagres? A foto da capa reflete um deles: o Senhor transformou um diagnóstico muito complicado em uma linda vitória!

A reportagem desta última edição do ano de 2019 da Revista Paz traz uma linda história, em que a fé foi realmente colocada em prática… e Deus ouviu cada oração!

Leia, inspire-se e seja impactado pelo poder de Deus…. e que seu 2020 seja de muita superação, amor e fé… como a vida do pequeno Joaquim e sua família!

 

Uma vida de milagres…

Meggy Tassya Hofstaetter Maldaner e Fabio Maldaner, moradores de Marechal Cândido Rondon, são casados há mais de seis anos. “Já estávamos na Igreja de Deus – Comunidade Emanuel há dois anos cada um, antes de começar a namorar; participávamos dos Jovens aos sábados e num desses encontros, começamos a trocar mensagens. O namoro iniciou em 24.03.2008 e em 17.04.2013, nos casamos”, explica.

O casal já vivenciou vários milagres de Deus em suas vidas. Um deles, muito marcante, foi sobreviver a um acidente ocorrido em 04.04.2009, num sábado à noite. “Estávamos indo até a AABB de moto, num encontro com jovens da nossa Igreja. Fabio passou para me buscar perto das 20h e o que me lembro desse dia é de estar saindo de casa, minha irmã estudando, e dizer para o Fabio ir pela BR; no mais, lembro de alguns flashes, de caminhão passando ao lado de minha cabeça, que eu estava deitada no asfalto e dizendo pra ninguém encostar em mim até a ambulância chegar. Estávamos na BR e um carro que estava no mesmo sentido, andando em ‘zig-zag’, com os faróis desligados, bateu na traseira da nossa moto, numa velocidade média de 120km/h, como relata o Boletim de Ocorrência. Com o impacto, fui arremessada numa distância de 30m, quebrei o painel da moto com a cabeça e tive vários traumas, como fratura exposta de tornozelo E., fratura de escápula D., fratura de costelas que perfuraram meu pulmão e várias escoriações. Já Fabio, teve algumas escoriações e luxações, sem nenhuma fratura. Fui encaminhada ao Hospital daqui, fiz cirurgias e no dia 07.04.2009, devido à gravidade, fui transferida para a UTI de um Hospital de Toledo. Fiquei em coma induzido por 8 dias, dias esses que foram um inferno para meus pais, namorado, familiares e amigos, pois os médicos diziam que já haviam feito tudo por mim, mas que eu não estava reagindo; meus pais se deslocavam a Toledo duas vezes ao dia na troca dos plantões médicos. Então, no dia 14.04, comecei a reagir na UTI. Como eu havia batido a cabeça, fui transferida com pouca saturação para Toledo; eles acreditavam que eu teria alguma sequela neurológica. Graças a Deus: nada! O que eu tinha realmente eram várias fraturas, estava muito machucada, com muita dor, mas o principal: estava VIVA e isso bastava para eu não ficar murmurando. No dia 21.04, ganhei alta hospitalar e depois de muita fisioterapia, voltei a trabalhar em 16.06.2009. Ninguém acreditava que eu iria sobreviver. Foi muita oração, da minha família, da nossa Igreja daqui de Marechal, Mercedes, Curitiba e Salvador, por isso que eu digo: eu sou um Milagre! E a ironia disso, é que depois de um ano, voltei para a mesma UTI para fazer estágio da minha graduação”, relembra.

 

O grande sonho de suas vidas…

Fabio entregou sua vida a Jesus em 2001 e Meggy, em 2006. Um grande sonho do casal sempre foi ter filhos. “Quando namorávamos, sempre falamos em ter filhos. Depois de um ano de casamento, começamos a sentir no coração que estava na hora de ter um bebê. Comecei a ir à médica para verificar se estava tudo bem pra poder engravidar. Numa consulta e após fazer ultrassom, descobri que eu tinha um mioma muito grande. Na época, a médica disse que eu teria que tirar o útero, pois ele era muito grande, não tendo a possibilidade de gerar um bebê e falou também do risco de aborto que eu teria. O impacto foi grande! Fiquei muito triste e procurei outras opiniões médicas e eles falavam em fazer tratamento, que a longo prazo, talvez poderia ter filhos, mas continuavam afirmando que seria difícil devido ao tamanho do mioma”, relata.

Desde 2014, Fabio e Meggy começaram a orar, para que Deus desse a eles a graça de poder ter um bebê. “Esse era e sempre foi meu maior sonho: ser mãe! E o medo de que isso não acontecesse era grande. No ano passado, procurei uma médica especialista em reprodução humana, e ela disse que nós iríamos fazer o tratamento por etapas, começaríamos realizando uma bateria de exames e em nenhum momento ela me desanimou, sempre foi muito otimista. E em dezembro do ano passado, sem nenhum tratamento, sem nenhuma intervenção cirúrgica, engravidei! Quando desconfiei, fiz o teste de farmácia; eu até sonhava em como fazer uma surpresa para meu esposo, mas a emoção foi tanta que não consegui segurar: deixei o teste no banheiro pra ele ver quando chegasse do trabalho. Ele quase explodiu de felicidade! Me lembro da cara dele e das lágrimas… no dia seguinte, fiz o teste de sangue e deu positivo! Logo fomos contar aos nossos pais, que ficaram muito felizes”, destaca.

 

Mais surpresas…

No final do mês de janeiro, já estava agendada a consulta de rotina com sua médica em Toledo. Naquele dia, quando disse que estava grávida, nem a médica acreditou que Meggy não havia feito nenhum tratamento. “Durante o ultrassom ela nos mostrou nosso bebê: estava com batimentos fortes e durante o exame, comentamos que tínhamos casos de gêmeos na família, que estávamos muito felizes com nossa gravidez e do nada, a médica ficou em silêncio! Fabio e eu nos olhamos e perguntamos se estava tudo bem com nosso bebê, ela disse que sim, porém, bem atrás da bolsa, ela estava vendo mais alguma coisa e mexe daqui e mexe de lá… até que conseguiu uma boa visualização e nos disse que havia mais um bebê, que por incrível que pareça, sem nenhum tratamento, nem ela estava acreditando, havia um segundo bebê… só que esse tinha a bolsa menor e estava com os batimentos cardíacos mais fracos e pelo exame, eles tinham quatro dias de diferença. Ela me orientou a ficar mais cautelosa sobre a notícia, pois era até que normal só um bebê se desenvolver e o outro não e também que eu precisa me cuidar, porque estava com um pequeno descolamento de placenta”, relata.

Felizes com a notícia que seriam dois bebês, para quem não poderia ter nenhum, depois de uma semana, voltaram ao consultório e descobriram que o bebê menor não se desenvolveu e que seu próprio corpo o absorveria. “Sempre soube que pra tudo Deus tem um propósito, se Ele não permitiu eu ter os dois bebês, mesmo triste, eu ainda tinha motivos pra me alegrar em ter um só. Em fevereiro, na consulta seguinte, a médica nos disse que nosso bebê tinha alguma alteração: não saberia dizer ainda o que era, pois eu estava no começo da gravidez e que no próximo mês, quando eu já estaria de 12 semanas, saberíamos com mais clareza o que poderia ser. Ficamos preocupados e no domingo seguinte, pedimos oração para nosso Pr. Wilson, e a partir daquele dia, começamos a pedir a Deus que operasse um milagre na vida do nosso filho! Em março, com 12 semanas, fizemos o exame de translucência nucal. A médica que realizou o exame não nos disse nada, mas entregou o resultado pra levar pra minha obstetra e ao ler, vi que dizia o seguinte na conclusão: ‘Rastreio de primeiro trimestre: TN alterada e osso nasal não visibilizado, compatível com risco para trissomia’. Sentimos nosso mundo desabar! Esperamos a obstetra, que nos explicou que nosso exame estava alterado, que numa porcentagem de 99,97% nosso bebê teria Síndrome de Down, pois era o que o exame estava mostrando. Ela continuou explicando que isso é uma falha no cromossomo e quais seriam as formas para confirmar o diagnóstico durante a gravidez e depois que ele nascesse precisaria repeti-los. Um dos exames seria particular, que faria entre as 16-18 semanas ou outro que talvez o convênio poderia liberar e que nesse eu teria o risco de 1% de aborto. Ela disse ainda que normalmente os bebês com Down tem alguma cardiopatia e que eu precisaria fazer um ecodopplercardiograma fetal em Cascavel quando estivesse com 26 semanas de gestação e se houvesse alguma alteração, o parto teria que ser realizado em Curitiba. Ela nos orientou a nos preparar psicologicamente, financeiramente e que eu procurasse também um psicólogo, pois nossa vida iria mudar, que a criança precisaria de toda nossa atenção e cuidado. Fomos liberados da consulta, mas com uma decisão a fazer: optar por qual exame? Voltamos chorando de Toledo, nos questionando o por quê estava acontecendo tudo isso conosco; sempre desejamos ter um bebê, poderíamos ter tido gêmeos, mas Deus levou um e esse que havia ficado teria Síndrome de Down!? O fardo estava pesado! Toda essa informação aconteceu no dia 08.03.2019. Na volta pra casa, meu esposo, com uma fé de mover montanhas, me falou: ‘nós vamos orar e nosso bebê não vai ter nada!’”, relata emocionada.

 

Crendo em um milagre!

No dia seguinte, Meggy recebeu uma mensagem da sua pastora, Mariana, pedindo como estava. “Ela sabia que meu bebê poderia ter algum problema, mas ainda não tinha contado todas as notícias. Informei do diagnóstico e que não estava conseguindo ver com bons olhos nada e já estava cansada de tanto chorar. À tarde, ela veio até minha casa, conversamos, falei tudo o que estava pensando; ela nos falou de alguns relatos de pais que tinham crianças com Síndrome de Down, e nos orientou, como uma verdadeira pastora que cuida de suas ovelhas, para que confiássemos em Deus, que no final tudo iria acabar bem e que se juntaria a nós em oração, clamando e crendo em um milagre! Disse a ela e a meu esposo que não gostaria de contar do diagnóstico pra ninguém, nem nossos pais sabiam, e eles me respeitaram. A pastora me pediu se poderia compartilhar a nossa luta com um Grupo de Orações, chamado Débora, da nossa Igreja de Deus em Salvador, onde eles também pastoreiam, para juntas levantar um clamor pelo nosso bebê e claro, disse que sim, pois no momento, só um milagre pra mudar esse diagnóstico. E assim começamos, dia após dia, orando, nos quebrantando aos pés de Jesus para curar nosso bebê”, destaca.

 

Exercitando a fé!

Em abril, a mamãe foi na consulta sozinha e durante o ultrassom falou pra Deus: “’Senta aqui do meu lado, sei que não estou sozinha’. Durante a consulta, minha médica me perguntou o que havíamos decidido e respondi: ‘Dra, sou evangélica, sou crente e preciso exercitar minha fé; estamos orando junto com nossos pastores que meu bebê não terá nada, que ele será CURADO, não iremos fazer o exame particular e se o convênio não liberar, também não vamos fazer’. Acredito que foi sem querer, ou que ela nem tenha percebido, mas ela esboçou um pequeno sorriso e disse que respeitaria minha decisão. Descobrimos que teríamos um menino, nosso amado Joaquim. No mês de maio, fizemos a morfológica, já nesse exame, graças a Deus, apareceu um osso nasal… como diz minha amada pastora Mariana: ‘nós somos da turma do: EU JÁ SABIA!!!’ Só que mesmo assim, minha médica disse que não descartava que nosso bebê teria Down. Novamente um balde de água fria, continuamos persistindo em oração”, ressalta.

 

A fé que move montanhas

Em junho, fizeram o Exame de Ecodopplercardiograma fetal e mais uma vez, Deus os surpreende: o coração do bebê estava perfeito, descartando qualquer cardiopatia e descartando também o parto em Curitiba. E desde julho, já não conseguiam ver certinho o rosto dele, pois sempre estava com as mãos na face e em todas as consultas, a médica pedia se estavam se preparando psicologicamente! “Em setembro, mês previsto pra ele nascer, marcamos a cesárea pro dia 12.09… e o bonitão decidiu estourar a bolsa um dia antes! Após comunicar meus pais, pois eles nos levariam pra Toledo, perguntei para meu esposo se deveríamos contar que nosso bebê era pra ter Síndrome de Down e Fabio disse que não, que precisávamos crer que nosso bom Deus havia curado nosso filho e assim seguimos para o hospital. Após passar pela consulta com a médica de plantão e ligar para minha médica, decidimos então esperar pra fazer a cesárea como já estava marcada. Posso dizer que não foi uma gravidez muito feliz, não consegui curtir, pois a cada consulta era um balde de água fria. As pessoas sempre perguntavam: ‘como você e seu bebê estão, está tudo bem?’ Não dizia a verdade, só conseguia responder: ‘estamos bem, está tudo bem!’ Uma ou outra vez falava do peso, que vi seus bracinhos, suas perninhas, algo bem resumido, pois não queria entrar em detalhes; cada vez que alguém me perguntava algo, era como se eu tivesse levado um soco no estômago! Eu estava triste com toda aquela situação”, enfatiza.

Em todos os meses de gestação, foram feitos exames de ultrassom. E TODOS apontavam que Joaquim teria Síndrome de Down. Em nenhum momento foi falado que ele não teria. “Nosso mundo desabou, ficamos sem chão. Ninguém deseja ter uma criança com problema de saúde e nós não éramos diferentes. A fé foi colocada em prática em todo momento, antes mesmo de engravidar… e após o diagnóstico de Síndrome de Down, nossa fé foi realmente provada, dia após dia; não vou dizer que em alguns momentos não duvidávamos, nos perguntávamos ‘sim: e se o propósito de Deus é não curar nosso filho e se a vontade Dele é que nosso filho tenha Down, o que vamos fazer, nossa vida vai mudar literalmente!?’ Choramos muito, praticamente toda minha gestação. Mas, em todo momento tivemos apoio de nossos pastores: Mariana, Adailton e Wilson. E ninguém mais sabia, somente eles e as mulheres do Grupo de Oração Déboras em Salvador. Nos foi entregue, através da Pra. Marisa de Salvador, em março, quando recebemos o diagnóstico, o Salmo 139, onde o versículo 15 diz: ‘Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra’. Crendo assim, que tudo estaria em seu lugar, cada cromossomo, cada osso! Outro versículo que também nos fortaleceu durante nossa gestação está em Hebreus 11:1 que diz: ‘Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem’. E assim cremos, não conseguíamos ver o que estava acontecendo no meu ventre mas pela fé, esperávamos que Joaquim estivesse curado”, conta.

 

“Ele é normal?!”

Joaquim Hofstaetter Maldaner nasceu no dia 12.09.2019, às 08h11, em Toledo, na 39ª semana de gestação, com 3.715Kg e 49cm. “Até na hora de Fabio e eu vermos seu rostinho, em alguns momentos, nosso lado ‘humano’ (vamos assim dizer), pensava ‘e se?’ ‘E se ele tiver Down?’ Quando a médica tirou ele do meu ventre, olhei para Fabio que estava ansioso, sorridente e ao mesmo tempo apavorado, preocupado e eu comecei a perguntar: ‘ele é normal?’ ‘Fabio, ele é normal?’ ‘Ele é normal?’ Aí ele me respondeu que sim… a própria médica ao tirar ele, virou o menino de todos os lados e disse: ‘Ele é perfeito!’ As lágrimas começaram a cair, nossas orações foram ouvidas, nosso choro chegou aos pés de Jesus, nosso pequeno e grande milagre Joaquim… a pediatra levou ele para fazer os demais procedimentos e perguntou para Fabio: ‘papai, durante a gravidez, alguma alteração?’ E ele respondeu: ‘sim, ele era pra ter Síndrome de Down’. E com um olhar de desaprovação, ela respondeu: ‘NÃO, ELE NÃO TEM NADA! ELE É PERFEITO!’ Quando vi Joaquim comecei a chorar, uma mistura de sentimentos e logo a agradecer a Deus que ele era perfeito, só consegui dizer: ‘Obrigado Deus!’ Em momento algum tive uma resposta convicta de Deus que nosso bebê não teria nada… foi até a hora do parto e de ver Joaquim é que presenciamos que o nosso Deus é um Deus de Milagres”, ressalta.

 

Vida nova…

Meggy conta que está amando ser mamãe. “Nem tudo é ‘mil maravilhas’… sempre digo que todos os dias Joaquim e eu estamos nos conhecendo. A minha vida mudou completamente: antes não tinha horário pra chegar em casa, saia cedo para o trabalho e voltava no final do dia e agora, ficamos praticamente todos os dias em casa, às vezes saímos para passear, acordo de madrugada para dar leite, trocar fralda, é cansativo, mas agradeço todos os dias ao olhar para o rostinho dele, pois não consigo me imaginar sem meu amado filho”, comemora.

Só revelaram tudo isso que passaram na gravidez para familiares e amigos no dia da Apresentação do Joaquim na Igreja, em 20.10.2019. “Todos ficaram perplexos, admirados por termos guardado isso para nós. Joaquim é muito amado por todos. Somos totalmente dependentes do favor de Deus. A leitura da Palavra é fundamental pra sobrevivência da nossa vida espiritual. Jesus Cristo é nosso refúgio, nosso abrigo, nosso alicerce. Nossa família existe por causa Dele, pois somos uma família de milagres”, finaliza.

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2 Comentários

2 Comments

  1. AMALIA FORYTA

    13 de dezembro de 2019 em 08:40

    nosso Deus, é Deus de milagres

  2. Dagma van den Bylaardt Lutz

    13 de dezembro de 2019 em 15:56

    Deus é maravilhoso! Deus dos milagres! Médico dos médicos! A ele toda honra e Glória! Lindo testemunho!

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