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O DNA do Pai

“Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”. 1 João 3:1-3

 

Minha identidade define meu destino e altera meu modo de vida. Em Cristo passamos a ter o DNA do Pai, pois Cristo é filho de Deus e nós passamos a ser também porque estamos em Cristo.

Como filhos de Deus, recebemos eternos benefícios, bem como intensas responsabilidades. Em primeiro lugar, o grande amor de Deus precisa ser percebido (3.1a). “Vejam que grande amor nos tem concedido o Pai…”. Trata-se de um amor eterno, imenso e sacrificial. O amor do Pai é gracioso e altruísta. É um amor explícito, ativo e íntimo.

A bênção da filiação (3.1b). “[…] a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conhece a ele mesmo”. João recorda os privilégios da vida cristã e diz que sendo nós pecadores, inimigos de Deus, filhos da ira, somos agora chamados de filhos de Deus.

A adoção era bem conhecida no império romano. A pessoa adotada perdia os direitos na antiga família e ganhava os direitos de um filho na nova família. O filho adotado tornava-se herdeiro de todos os bens de seu novo pai. Legalmente, a antiga vida do adotado ficava totalmente cancelada. As dívidas todas eram canceladas. O filho adotado era considerado uma nova pessoa. Aos olhos da lei, a pessoa adotada era literalmente filha do novo pai.

Não é sobre o que fazemos, é sobre o que somos, mas o que somos vai determinar o que fazemos. Estamos acostumados com a lógica: eu faço alguma coisa para ganhar um benefício em troca, mas com Deus, recebemos o grande benefício de sermos filhos e por isso vamos obedecê-lo!

Devemos nos apropriar dessa filiação. Devemos viver como filhos do Deus que nos amou! O grande amor de Deus deve ser correspondido (3.3). “Todo aquele que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro”. O apóstolo João não ordena aos filhos de Deus que se purifiquem. Ele declara um fato. Aqueles que são filhos necessariamente se purificam, assim como ele é puro. Essa purificação é prática, refletida nas nossas atitudes.

Minha identidade de filho me leva também a permanecer e não desistir! Não desista nas trevas, daquilo que você recebeu na luz!  Se eu tiver em mente o que Ele fez por mim, vou querer de todo coração permanecer Nele, e viver por Ele!

Um soldado ao declarar a morte de Jesus disse: “Verdadeiramente esse era o filho de Deus”  (Mateus 27:54)

Que o mundo possa declarar isso também de você: verdadeiramente você tem o DNA de Deus, sua identidade é de filho de Deus!

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Thiago Rodrigo Smaniotto - Pastor da Igreja Evangélica A Verdade que Liberta

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