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“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito” Romanos 8:28

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“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito” Romanos 8:28

Reportagem publicada na edição 43 – Setembro de 2017 – um lindo testemunho!

 

O nosso Deus é um Deus de milagres! Na Bíblia há vários relatos de milagres que Jesus fez… e Ele continua mostrando o Seu poder hoje!

Um caso que surtiu uma grande repercussão em Marechal Cândido Rondon, foi o milagre que o Senhor fez na vida da pequena Luiza, filha de Aline Thalita Adams (27 anos) e Maurício Almeida Silva (31) e irmã do querido João Vitor (4). Aline é natural daqui, sendo de uma família tradicional e conta que nem ela esperava tanto apoio e solidariedade das pessoas em geral.

Quando nós da Revista Paz ficamos sabendo do caso, profetizamos que o milagre da cura seria publicado em nossa Revista! E para honra e glória do Senhor, a edição chegou!  Você quer saber o que Deus fez na vida de Luiza? Acompanhe na nossa reportagem especial:

 

O início de um sonho…

Tudo começou no dia 05 de setembro de 2016, quando a suspeita da mamãe estava certa: tinha um bebê a caminho, trazendo tanto amor para uma família! No início da gestação, teve um pequeno descolamento da placenta, tendo que ficar de repouso por 20 dias. “Cuidei o máximo que pude; não era muito fácil descansar com outra criança em casa, mas Deus cuidou de nós. Após o sustinho, tudo certo! Em dezembro, descobrimos que seria uma menina! Fiquei tão feliz que nem podia acreditar! Seria mãe de uma linda menina chamada Luiza! Não parecia real tamanha bênção. O significado deste nome ‘Luiza’ certamente faz jus a sua beleza: ‘ilustre guerreira’, ‘vencedora nas batalhas’, ‘gloriosa combatente’”, destaca.

Então as semanas passaram e já estavam no terceiro trimestre da gestação. “Comecei a organizar tudo, as consultas começaram a ser mais regulares. Estava tudo pronto: as malas que iriam pro hospital, a fotógrafa, a doula que acompanharia o parto natural estava contratada, a maternidade escolhida, tudo lindamente organizado. Minha única preocupação era que as lembrancinhas não chegariam a tempo. E aí, não podíamos imaginar o que estava por vir: era uma ecografia de rotina, reta final, muito provável que seria o último exame antes do parto; sem rodeios, o médico disse que a Luiza poderia ter uma hipertrofia no ventrículo direito do coração. Na hora, mantive a calma, pois ela estava em uma posição ruim, então tínhamos que fazer um ecocardiograma fetal para ter certeza”, explica.

 

Grandes batalhas estavam por vir…

Aline conta que conseguiu um horário na mesma semana. Fizeram o exame e a médica deu o diagnóstico inicial: estenose pulmonar valvar crítica, com hipertrofia do ventrículo direito. “Ela nos disse que era muito grave e que teríamos que ir à Curitiba, pois nossa filha não poderia nascer aqui; ela precisaria de cirurgia assim que nascesse e de uma medicação prostaglandina para manter o canal arterial aberto até que fosse feita a correção. Então, fomos para a capital e começou a correria atrás de um novo obstetra, consultas com cardiopediatra, exames… foi assim por duas semanas até que marcaram a cesárea. Ela nasceu na manhã de 11 de maio deste anos e à tarde, já foi transferida para a UTI cardíaca do Hospital Pequeno Príncipe. No segundo dia, foi feito o primeiro procedimento cirúrgico para correção da válvula pulmonar via cateter. Ela estava entubada, recebendo várias medicações; passou seis dias assim e começaram a tirar a medicação. No sétimo dia, teve a primeira parada respiratória:, os médicos levaram duas  horas para reanimá-la. Então, foi encaminhada para o segundo procedimento cirúrgico, via cateter, para colocação de um stent no canal arterial; na retirada do cateter, deu hemorragia com choque hipovolêmico, e precisaram dissecar a veia femoral. Quando o quadro estabilizou, veio outro cirurgião fazer um reparo na veia femoral. A perna direita dela ficou roxa e inchada por alguns dias; o médico disse que se não desse certo, teria que amputar. Além da preocupação com o coração, tinha risco de infecções. Começaram pela segunda vez a retirada das sondas, equipamentos e medicamentos, um pouquinho por dia. Cada visita, cada noite, cada dia era uma vitória! Me concentrei tanto na recuperação que bloqueei o sofrimento: eu pensava que nosso João estava bem cuidado, que eu precisava ser forte pra cuidar dela. A cada minuto, agradecia a Deus por tudo, pois acreditava que tinha um propósito para nossas vidas. Com 12 dias de vida, tiraram o tubo de oxigênio e ela foi direto pro cateter. No dia seguinte, recebeu o primeiro colo da mamãe: era muita alegria ver ela abrir os olhos e se mexer; foi tão emocionante que eu passei mal, era tanta gratidão e alegria que meu coração acelerou! Com 14 dias, foi pra pré alta da UTI. Como a Luiza, além da doença tinha o ventrículo direito muito doente, os riscos eram maiores, pois mesmo com a dilatação da válvula e o stet no canal arterial, poderia acontecer do ventrículo não conseguir mandar sangue suficiente pro pulmão ou poderia acontecer de ir muito sangue e encharcar o pulmão. Aí teria que fazer outra cirurgia para fazer um desvio. A Luiza ficou 18 dias na UTI e foi pro quarto, onde ficou mais 6 dias até ganhar alta”, relata emocionada.

 

Família e amigos: bênçãos de Deus

Aline conta que seu esposo ficava no vai e vem de Curitiba, quando dava, levava o João para lhe visitar. “Nossas famílias foram tudo pra nós, cuidando do nosso filho, faziam de tudo pra ele não sofrer com nossa ausência. Minha mãe levou o João e ficaram alguns dias comigo em Curitiba, antes da Luiza nascer. Não posso deixar de falar sobre nossos amigos, que foram importantes, mandando mensagens, músicas, vídeos… faziam de tudo para demonstrar amor e carinho por nós. Era muito bom receber esse afeto”, destaca.

 

A presença de Deus

Ela explica que todos os dias, orava e agradecia a Deus por tudo. Ia a um grupo de oração do hospital,onde chorava todo o medo, angústia dor… quando aliviava, enxugava as lágrimas, erguia a cabeça e seguia em frente. “Cada dia que passava, minha fé se fortalecia. Hoje, fico olhando esse bebê maravilhoso: ela é tão linda que às vezes não parece que foi real tudo que passamos. Ela é muito sorridente, querida. Deus permitiu que ela vivesse! Antes de sair da UTI, fizeram diversos exames e ela não ficou com nenhuma sequela, sendo que teve duas paradas cardiorrespiratórias. Os filhos são a herança do Senhor, somos abençoados com um casal. Tudo o que aconteceu, uniu nossas famílias, temos mais gratidão por pequenas coisas do dia a dia. Nunca vou esquecer do olhar do meu marido sobre a Luiza a primeira vez que ele a viu fora do hospital. Foi uma das coisas mais lindas que já vi. Tudo isso é graças a Jesus, que  é a esperança da glória. A Bíblia diz que Ele é o caminho, a verdade e a vida. Ele é a esperança de Paz, Restauração e Libertação”, finaliza.

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