A milha romana media em torno de mil passos (cerca de 1478 metros). A proposta de nosso Senhor Jesus Cristo está baseada em um costume dos povos do Oriente, que quando enviavam um emissário de um lugar para o outro, se requeria que um representante local viesse recebê-lo a determinada distância.
Aparentemente, era um gesto de cortesia e amabilidade, próprio de um anfitrião. O fato é que não significava mera companhia; a cortesia incluía o carregamento de bagagens, o que tornava muitas vezes, uma tarefa muito árdua.
A primeira milha era costume e a obrigação. Era algo protocolar, de antemão estabelecido pela própria tradição. Mesmo contrariado aquele que fosse escalado para a missão, não poderia fugir de cumpri-la.
É interessante observar o verbo OBRIGAR no texto bíblico em pauta – dá a ideia clara no original, de algo compulsório.
Tendo isto em mente, nos vem à mente, a seguinte pergunta: A SEGUNDA MILHA proposta por Jesus, seria alternativa?
Devemos cumprir a primeira milha, mas, quanto segunda milha? Estamos nós dispostos a caminhar com nosso próximo a SEGUNDA MILHA?
1. A segunda milha da humildade
Um coração soberbo e altivo jamais conseguirá caminhar esta segunda milha. Somente os de coração humilde na estrada da vida, conseguem pela Graça do Senhor, levarem fardos, serem solidários e ajudadores.
2. A segunda milha do amor fraternal
Quem poderá caminhar auxiliando seu irmão, se o amor Ágape não estiver grassado no coração e nas atitudes…
Fomos chamados para suportar. E, Paulo escreveu: “O amor tudo suporta…” (I Coríntios 13:7)
3. A segunda milha do perdão
Se desconhece um relacionamento interpessoal proveitoso, onde há ausência de perdão. Tudo porque o perdão sara feridas e fortalece a união. Poderemos ajudar e abençoar aqueles que nos cercam, se em nós existir uma alma generosa e um coração perdoador.
Conclusão:
Estamos dispostos a caminhar a SEGUNDA MILHA?