Você certamente já ouviu falar em ‘Black Friday’. Numa tradução simples, Black Friday quer dizer: sexta-feira negra. Trata-se de um dia inteiro de descontos, realizado pelas redes de varejo, que surgiu nos Estados Unidos, e acontece um dia após o feriado americano de Ação de Graças, que é celebrado na quarta quinta-feira de novembro. Assim, o dia seguinte: é a ‘Black Friday’.
Segundo o site www.segredosdomundo.r7.com, o termo ‘Black Friday’ foi usado pela primeira vez em 1869, com referência à grande queda da Bolsa de Nova York. Após isto, muitos policiais da Flórida passaram a adotar o termo para referir-se a essa data de liquidações devido ao caos no trânsito que era gerado. Contudo, somente em meados dos anos 90, o termo passou a ser usado em todo o país e a partir de 2001, foi adotado oficialmente pelas redes de varejo americanas.
No Brasil, o ‘Black Friday’ só chegou em 2010, envolvendo varejistas online e a partir do ano seguinte, passou para lojas físicas, tendo a cada ano mais empresas participantes.
Porém, há mais de dois mil anos houve uma outra sexta-feira negra, que ficou registrada na terra e no céu. Na sexta-feira (véspera da Páscoa), quando Jesus já estava na cruz do Calvário (Lc. 23:33 ARA) “mais ou menos ao meio-dia o sol parou de brilhar, e uma escuridão cobriu a terra até as três horas da tarde” (Lc. 23:44 – NTLH), (também citado em Mc.15:33 e Mt.27:45). Essa certamente foi a sexta-feira mais escura (negra) da história da humanidade.
Com certeza, é algo extraordinário esse evento, tanto que é muito questionado por alguns estudiosos; contudo, conforme o site www.defendendoafecrista.wordpress.com, “o dr. Gary Habermas menciona um historiador chamado Talo que, em 52 d.C., faz menção das trevas de que falam os evangelhos”. Outra citação do mesmo site é do estudioso Paul Maier, que fala sobre as trevas em uma nota de rodapé em seu livro Pontius Pilate [Pôncio Pilatos], de 1968: “Esse fenômeno, evidentemente, foi visível em Roma, Atenas e outras cidades do Mediterrâneo. Segundo Tertuliano […] foi um evento ‘cósmico’ ou ‘mundial’”. Phlegon, um autor grego da Caria, escreveu uma cronologia pouco depois de 137 d.C. em que narra como no quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou seja, 33 d.C), houve um grande ‘eclipse solar’, e que “anoiteceu na sexta hora do dia [isto é, ao meio-dia], de tal forma que até as estrelas apareceram no céu. Houve um grande terremoto na Bitínia, e muitas coisas saíram fora de lugar em Nicéia”.
O fato é que três dos quatro evangelistas relatam o ocorrido, e isto nos basta. Apesar de não entendermos, o certo é que Deus foi o causador deste fenômeno, sendo como que a natureza testemunhando a gravidade da morte de Jesus. As trevas daquela tarde, além de uma manifestação física, também são uma manifestação espiritual, quando por um tempo a morte obteve a vitória, contudo temporária, pois Jesus venceu a morte. (cf.Hb 2:14).
Nessa ‘Black Friday’, Deus fez a melhor oferta que um dia o ser humano recebeu. Ele colocou a salvação de forma gratuita ao alcance de todos nós. Naquela ‘sexta feira negra’ no Gólgota, Deus não fez somente um simples desconto por nossa dívida, Ele a pagou por completo. Foi uma oferta única, que demonstra o amor incondicional de Deus, conforme a primeira carta de Pedro: “Pois também Cristo morreu uma única vez, pelos pecados de todos, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1Pe. 3:18 a – ARA).
Apesar de esta oferta ser única, o seu prazo de validade continua e só se findará na volta de Cristo (quando novamente o dia ficará escuro, conforme Joel 2:31 e Mateus 24:29). Portanto, ainda é tempo de aproveitar esta grande e única oportunidade. Não perca tempo! Aceite a grande oferta da graça de Deus, que lhe concede grandes benefícios para a eternidade.
