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Capital Material X Emocional

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Capital Material X Emocional

Este é um resultado do mundo capitalista: valorizamos mais o capital material do que o capital emocional e espiritual. Qual seria sua resposta diante da pergunta: quantos bens você possui?

Você vai pensar em seus bens materiais, como casa, carro, moto ou bicicleta. Eles podem ser contabilizados com qualquer calculadora. Não têm vida, nem a capacidade de responder às suas necessidades emocionais. Esses bens podem apenas dar migalhas de prazer superficial. Jamais lhe darão um abraço e dirão: “eu te amo”. Vejo que muitos são apaixonados por seus bens materiais. Porém, não vejo nenhuma casa dar uma piscadinha apaixonada para seu dono.

“Melhor é um bocado de pão seco com paz e tranquilidade do que a casa repleta de carnes e contendas”! Provérbios 17:1

Aqui a Bíblia faz exatamente esta comparação: o bem material (casa repleta de carnes) e o bem emocional (paz e tranquilidade). Não a esposa em si, mas o “bom relacionamento com ela” é um bem emocional. Ela é uma pessoa com uma alma, e somente pessoas podem suprir a necessidade que temos de sermos amados.

Nem mesmo todo o sucesso de Hollywood pode substituir a carência que temos por estes “bens”. Não são poucos os suicídios de pessoas no auge de sua fama. O sucesso não é um “bem emocional”. Como uma droga, ele pode anestesiar temporariamente suas necessidades emocionais, mas nunca substituí-las.

Acabo de fazer uma pausa na minha escrita. Minha filha Nicolle, de quatro anos, entrou em meu escritório para trazer mais uma lembrancinha do Dia dos Pais. Depois de um sorriso apaixonado e um abraço apertado, ela voltou a brincar. Isto é um bem emocional. Infelizmente, muitos só percebem o valor deles quando começam a perdê-los ou destruí-los com as próprias atitudes.

Ao trair a mãe de seus filhos, eles continuam sendo “seus” filhos, mas em seu olhar, perceberá que este “bem emocional” foi danificado, destruído e dificilmente poderá ser restaurado a seu estado original.

A sociedade está repleta de filhos bajulados por pais, que mais parecem máquinas de produzir presentes. Mesmo vivendo em quartos que mais parecem lojas de brinquedos, a alegria superficial que experimentam não consegue corrigir os estragos causados em sua psique, pela falta da harmonia familiar.

O pior é que não só valorizamos mais os bens materiais como adultos, mas ensinamos nossos filhos a priorizarem o mesmo “capital”. Li sobre um empresário muito bem sucedido que, na tentativa de compensar sua ausência, alimentou seus filhos com “bens materiais” por muitos anos. Desesperado, procurou um psicólogo que lhe ajudasse a recuperar o amor verdadeiro de seus filhos. Depois de ver o resultado do seu “mau investimento”, expressou seu medo: “quando eu perder o meu dinheiro, perderei meus filhos”.

Qual é o valor do seu capital emocional? Seja rico emocionalmente e invista pesado em sua família!

Momento A2
Pastor Isaí Marcelo Hort - Igreja de Deus MCR

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