Gislayne de Melo Toledo – Coordenadora Geral Colégio Martin Luther
A Inteligência Artificial (IA) tem impactado diversos setores da sociedade, deixando de ser uma realidade distante ou restrita à ficção científica, e está cada vez mais presente em nossas vidas – inclusive na educação. Nos últimos anos, no setor educacional, temos observado um crescente interesse e investimento no uso da IA para aprimorar a aprendizagem e tornar o processo educacional mais eficiente, personalizado e acessível.
A Inteligência Artificial está se tornando uma aliada indispensável na sala de aula e não busca substituir os professores mas, sim, potencializar suas habilidades. Com o uso da IA podemos, por exemplo, criar um plano de estudo personalizado, através da análise de desempenho e identificação de lacunas de conhecimento do estudante. Isso torna o aprendizado mais eficaz, uma vez que os alunos recebem materiais e atividades adaptadas às suas necessidades e ritmo de aprendizado, promovendo a diversidade e a igualdade na educação.
No entanto, o uso da IA na educação também apresenta desafios. Questões quanto à privacidade e segurança de dados surgem quando informações pessoais dos alunos são coletadas e armazenadas. Além disso, existe o risco de algoritmos de IA contribuírem para a disseminação do preconceito e para a desigualdade se não forem cuidadosamente desenvolvidos e monitorados.
Não podemos fingir que a Inteligência Artificial não existe, pois é uma ferramenta que pode desenvolver um papel transformador na educação, oferecendo oportunidades para melhorar o aprendizado e torná-lo mais acessível. É importante, contudo, abordar com cuidado os desafios éticos e de privacidade, bem como garantir que os educadores continuem a desempenhar um papel central na educação. A combinação da experiência humana com a capacidade da IA tem o potencial de alavancar o processo educacional e preparar melhor as gerações futuras para os desafios do mundo em constante evolução.
