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Mariah: um grande milagre do Senhor!

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Mariah: um grande milagre do Senhor!

Nesta edição especial, vamos contar um lindo testemunho de milagre do Senhor na vida de Mariah: uma linda menina de 3 aninhos, filha dos queridos amigos Rosana Elisa Althaus de Moura e Juliano Teixeira de Moura. Uma história que mobilizou centenas de pessoas em oração: amigos, familiares e até desconhecidos, que clamaram pela vida dessa pequena preciosidade!

Particularmente, nunca vou esquecer da madrugada em que recebi uma mensagem desesperadora da Rosana, dizendo que a Mariah estava internada e que era muito grave… que ela precisava de um milagre! E esse milagre, realmente aconteceu! E para honra e glória do nosso Senhor, esse lindo testemunho está sendo publicado na nossa Revista Paz!

 

Angústia e desespero!

Repentinamente, no dia 03/12/2018, Mariah perdeu os movimentos, principalmente dos membros inferiores. Assustados, os pais a levaram até o Hospital Rondon, onde foi internada. A suspeita inicial era meningite; às 18h do dia seguinte, foi coletado líquido de sua medula e duas horas depois, veio o resultado: negativo! “Diante dos sinais apresentados, tomografia e muitos outros exames, os médicos viram a possibilidade de ser uma bactéria no cérebro, possivelmente alojada em uma região que afetava sua parte motora. Mariah estava com uma fraqueza muscular generalizada que nos assustava muito e diante das informações recebidas pelos médicos, precisávamos de um milagre. No primeiro momento, a gente não quer acreditar que algo está acontecendo com alguém da nossa família, principalmente filho. Foi um choque! Principalmente porque nunca havíamos ouvido falar de sintomas desse tipo. Mas desde o momento em que entramos no hospital em nossa cidade, eu e meu esposo Juliano olhávamos um para o outro e pedíamos um milagre de Deus”, explica a mamãe Rosana.

Mariah foi encaminhada para atendimento com um neuropediatra de Toledo na manhã de 05/12, dia do aniversário da mamãe Rosana que, de presente ao Pai, pediu o diagnóstico correto para tratamento de sua pequena. “Lá, o médico logo descartou a possibilidade de ser uma bactéria; afirmou que poderia ser alguma doença autoimune ou uma lesão na medula. Para diagnóstico correto, seria necessária uma ressonância magnética no corpo todo, que deveria ser feita em Cascavel, no único laboratório especializado na região para atendimento desse tipo de exame em crianças, uma vez que ela deveria ser sedada. Mas, Mariah estava com pneumonia e sinusite. Então, surgiram mais preocupações: havia o risco dela não chegar a Cascavel com vida, pois estava muito debilitada e com dificuldade respiratória significativa. Percebíamos sua fraqueza, dor e falta de ar aumentando. Precisávamos da intervenção Divina. À tarde, foi deslocada até Cascavel e já na chegada, fomos surpreendidos com a informação que o horário anteriormente reservado a ela estava cancelado! Imploramos para que o exame fosse realizado, mas o médico anestesista responsável, ao vê-la, afirmou que possivelmente ela não resistiria à sedação! Não tínhamos outra alternativa: para que tivéssemos um diagnóstico, Mariah teria que passar por isso e suportar! Eu como mãe, assinei um termo e isentei o Laboratório de qualquer responsabilidade. Então foram mais de 3 horas de angústia para a realização do exame. Diante da gravidade, toda a equipe clínica estava junto à ela no procedimento! Mesmo sem o laudo pronto, o médico responsável nos informou que tudo indicava que nossa princesa estava com uma doença neurológica e auto imune chamada mielite transversa; embora o conhecimento desta até então tenha sido muito superficial, uma alegria nos tomou conta: sabíamos que de todos os possíveis diagnósticos, esse era o mais favorável. Não sabíamos como seria, como era a doença em si. Mas tínhamos certeza que tudo isso passaria, e um dia contaríamos o que Deus fez na vida da nossa filha. Eu não entendia porque estava tão calma com aquela situação. Sabia que tinha muita gente orando pela Mariah: várias igrejas em estados diferentes se mobilizaram e sentíamos forte esse amor e carinho vindo de Deus”, destaca Rosana.

 

O início de um longo tratamento…

A mãe conta que, na saída do laboratório, agradeceram e louvaram a Deus pela vida de todos os profissionais envolvidos, afinal foi através deles que o cuidado do Pai foi presente na vida de Mariah. “Mal sabíamos que este seria apenas o início de uma longa saga de tantas outras preocupações; a alegria do diagnóstico definido logo se foi com a recepção no Hospital em que fomos transferidos: tivemos uma longa espera até que ela fosse medicada, a febre aumentava, seu pulmão estava tomado e a saturação respiratória baixíssima; sem um encaminhamento devido, alguns problemas administrativos impediram a pediatra responsável pelo Pronto Socorro a medicar. Desesperados com a gravidade do seu quadro, só nos restava orar…. e após 4 horas de espera, o internamento aconteceu: mamãe e Mariah passariam a primeira e longa noite na UTI Neonatal. Os dias e as noites eram agitadas, muitos exames eram realizados, muitos médicos passavam buscando informações do histórico dos últimos meses para descobrir a possível causa da doença. No caso da mielite transversa, uma doença autoimune e raríssima, a base para o tratamento seria as poucas informações dos históricos. Eu sabia que alguém precisava ter calma e paciência: o Juliano ficou muito abalado, não conseguia responder ninguém. Pedi muita serenidade para Deus. Eu sabia que não poderia chorar, pois a Mariah o tempo inteiro procurava em nós uma solução, e com um olhar de desespero. Pedíamos para ela realizar alguns movimentos básicos, ela nos respondia que não conseguia; olhávamos uns para os outros e dizíamos para ela: tudo bem, você vai conseguir! Eu tinha uma certeza muito grande no meu coração que tudo aquilo iria passar, que minha filha não morreria”, explica.

 

O cuidado de Deus

Mariah estava isolada; apenas o papai entrava no quarto e a titia Eliana revezava com a mamãe em alguns momentos. Sabe-se que existem diferentes tipos de mielite transversa e seria muito importante identificar qual era para a melhor condução do tratamento. Vários exames eram feitos diariamente. Após estudo e pesquisa realizada para um recente tratamento de mielite e consenso entre médicos especialistas em várias áreas (pediatras, cancerologista, imunologistas, neurocirurgião, oncologista e hematologista), foi iniciada uma nova medicação, logo no segundo dia de UTI, chamada de imunoglobulina, aplicada a cada 30 minutos, sendo um medicamento caro e de difícil acesso. “Porém, o hospital tinha de pronto atendimento e assim seguíamos vendo o cuidado do nosso Deus com nossa pequena! Mariah ainda estava com o pulmão debilitado e no oxigênio, e os movimentos ainda estavam bem comprometidos: não conseguia sentar sozinha, nem mesmo a chupeta ficava na boca. No segundo dia de internamento, já foi liberada do oxigênio, sem pneumonia. Seu organismo vinha respondendo muito bem e mesmo sabendo que o tratamento seria longo, seu quadro era estável e os pequenos avanços nos alegravam muito! Durante uma madrugada acordada, ouvi comentários entre a equipe: ‘essa é a Mariah? Lá em nossa igreja estão todos orando por ela! Logo ela ficará boa’. Percebíamos o cuidado do Pai a cada novo dia, o carinho demonstrado por tantas pessoas através das muitas orações recebidas era o ânimo necessário para prosseguir! Em poucos dias, muitos movimentos já haviam retornado; ela reclamava de pernilongo nas costas, principalmente na parte superior: tudo indicava que seria formigamento, ou seja, sua sensibilidade nestas áreas já apresentava melhora gradativa! Começou a sentar sozinha, não ficava em pé sem apoio, nem mesmo caminhava, mas com ajuda da fisioterapeuta em uma sessão, conseguiu dar dois passinhos; eram muitas pequenas melhoras e cada uma delas demonstrava o cuidado de Deus com ela”, relata a mamãe emocionada.

 

Melhoras grandiosas!

No dia 09/12, Mariah foi transferida para o quarto, onde permaneceu isolada e com visitas extremamente restritas: somente vovô Chico e as avós Cleci e Marli puderam visitá-la naquele domingo.

Após muitas sessões de fisioterapia, no dia 14/12, Mariah ousou! Mamãe Rosana e titia Eliana ouviram: “Mariah quer caminhar sozinha”, disse ela… e completou: “filma, tia Eliana!”. “A alegria tomou conta e foram assim seus primeiros passos; diferente de quando ela tinha seus nove meses e tentou caminhar, esses passos representavam o cuidado de Deus para com os seus. Embora nossos dias anteriores fossem de muita angústia e preocupação, críamos em um Deus poderoso e sabíamos que os Seus planos eram superiores aos nossos e o nosso pequeno milagre estava progredindo a cada dia! Por ser uma doença rara, a melhora só poderia ser avaliada de modo clínico, e com isso, ela deveria permanecer internada recebendo uma medicação muito forte e somente de modo venoso. E numa manhã comum de rotina hospitalar, recebemos a informação que passaríamos o Natal em casa! O progresso da Mariah era grandioso, os médicos ficavam perplexos com a sua resposta clínica. Após 17 dias de internamento, de muitas lágrimas e preocupação, de muita ansiedade e oração, Mariah ganhou alta: a prova viva do cuidado e amor de Deus por nós! Em casa, os cuidados continuaram, pois sua imunidade estava baixa. Como sua parte motora ainda não estava totalmente recuperada, necessitava de nossa ajuda para caminhar; em alguns momentos suas perninhas falhavam e seu equilíbrio estava prejudicado. Perdeu a sensibilidade de esfíncter, os movimentos e a força das mãos ainda estavam muito comprometidos, mas a resposta a essas dificuldades, tirava de letra: sua força de vontade era uma lição para todos nós”, destaca.

 

O milagre chamado Mariah!

Mariah recebeu alta com o diagnóstico final de mielite transversa idiopática, ou seja, sem a confirmação do tipo de mielite, sem saber a origem e causa da doença. Para a confirmação certa de que a medula estaria “limpa”, Mariah deveria ser submetida novamente a uma ressonância magnética, mas como sua resposta clínica era excelente, os médicos optaram por dispensar o exame.

Em casa, seus dias passaram a ser cheios de atividades: fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, natação e inúmeras outras consultas médicas. Já se passaram cinco meses e Mariah ainda passa por tratamento. “Sabemos que o Senhor esteve conosco bem presente, nos sustentando em meio ao choro, amor e carinho por muitos foi demonstrado, uma grande família em oração foi formada, muitos nem mesmo conhecemos ou sequer conheceremos, mas através de suas orações estivemos fortalecidos no dia mau. Louvamos ao Senhor por todo esse aprendizado, estivemos bem próximos do Pai e sabemos que sem Ele não suportaríamos passar por tudo isso; hoje, podemos dizer que fomos presenteados com um milagre em nossas vidas… que se chama Mariah de Moura! Ela foi uma criança muito desejada e esperada por nós. Consagramos ela ao Senhor mesmo no meu ventre e temos a convicção que os planos que Deus tem para ela são maiores e melhores que os nossos, então não podemos temer. Como pais conhecedores da Palavra de Deus, temos que orar e entregar nossos filhos Àquele que tudo pode fazer”, finaliza.

 

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