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Pessoas feridas ferem, pessoas curadas…

Psicologia

Pessoas feridas ferem, pessoas curadas…

Creio que já deva ter ouvido esta frase e sabe também como ela termina: pessoas curadas curam. Também já deve ter percebido que muitas vezes repetimos comportamentos que outros tiveram conosco e nos feriram. E mesmo que entendamos que é um comportamento inadequado, não percebemos que estamos fazendo, só percebemos quando um outro alguém nos faz ver, mesmo assim achamos uma desculpa para justificar, fugindo da nossa responsabilidade. Aquilo que vivenciamos, a maneira como fomos criados, crescemos, nos relacionamos, sejam por experiências saudáveis ou adoecedoras, é o que somos hoje. Nossa mente não funciona dentro de uma lógica compreensível, entendemos que se vivemos algo disfuncional não iremos repetir, não é mesmo?! Mas não é o que se observa em muitas pessoas. Às vezes, nós apenas repetimos aquilo que vivemos, por não ter outro modelo, ou por acreditar que por mais difícil que foi, passou e sobrevivemos ou por apenas não ter condições emocionais de fazer diferente, afinal, pessoas feridas ferem. Ferem por não saberem lidar com suas emoções, não conseguindo controlar seus sentimentos e impulsos, muitas vezes ofendendo, magoando e ferindo outras pessoas.

Olhar para o passado, entrar em contato com a realidade, entender a nossa história, acolher os nossos sentimentos, valorizar as nossas emoções, desmistificar falsas memórias colocadas em nós, tudo isso é um caminho para amadurecer e tratar as nossas emoções. Em Lucas 4:19, Jesus lê os pergaminhos onde falam que viria quem libertaria os oprimidos e que era aquele que os falava. Jesus salva, cura e liberta. Quando entendemos verdadeiramente isso, entendemos que é da vontade Dele que sejamos totalmente libertos da opressão, esta que pode ser a que sufoca e distorce emoções saudáveis, nos tornando muitas vezes oprimidos. Precisamos fazer o que Jesus espera que façamos. A psicologia em todo seu estudo, novas descobertas e técnicas, possibilita que nós passemos pelo processo de reconhecimento da nossa história, autoconhecimento, manejo e ressignificação de sentimentos, para que possamos desenvolver melhor as nossas relações pessoais, usufruindo do melhor e não somente daquilo que conseguimos.

Mais um novo ano se iniciou, estamos em 2024, se pensarmos em 5 anos atrás, 10 anos atrás, veremos que não temos todo tempo do mundo e sim um tempo que nos foi predestinado, conforme em Eclesiastes 3:1-10. Desta forma, é hora de nos curarmos, hora de vivermos a melhor vida que possamos viver, oferecendo a melhor pessoa que possamos ser, a pessoa que cura e não mais a pessoa que fere.

 

Psicologia
Psicóloga Luciana Borgmann Correia - Rehma Psicologia

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