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Pontes ou abismos? “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação…” 2 Co 5:18

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Pontes ou abismos? “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação…” 2 Co 5:18

Existem duas maneiras de se lidar com os relacionamentos: construir pontes que ligam, aproximam e facilitam ou cavar abismos que separam, dificultam e destroem.

Havia um gigante e intransponível abismo entre nós e Deus: o pecado (Is 59:1-2). Mas Jesus é um construtor de pontes! Jesus é um destruidor de abismos! Ele percorreu uma grande distância até aqui! Se esvaziou, tornou-se um de nós e levou sobre si o castigo que nos trouxe a paz! Jesus te oferece paz com Deus! Mas, Ele agora também nos capacita a viver em paz com os outros. Somos agentes da reconciliação!

Nós não somos perfeitos nem convivemos com pessoas perfeitas. Temos, constantemente, motivos de queixas uns contra os outros. Os relacionamentos mais íntimos às vezes adoecem. As amizades mais próximas afogam-se nas decepções e mágoas. As palavras de amor são substituídas por críticas constantes e os abraços são trocados pelo afastamento gelado. Os relacionamentos adoecem na família, na igreja e no trabalho. Pessoas que andaram juntas e compartilhavam dos mesmos sentimentos e ideais, afastam-se. Cônjuges que juraram amor eterno, ferem um ao outro com palavras duras. Amigos que celebravam juntos a vida, distanciam-se. Irmãos que celebravam a comunhão, são tomados por uma indiferença amarga.

Como podemos restaurar esses relacionamentos quebrados? Como podemos livrar-nos da mágoa que nos atormenta? Como podemos buscar o caminho da reconciliação e construir pontes em vez de cavarmos abismos?

1. Reconhecendo nossa própria culpa na quebra desses relacionamentos (Mt 5:23-24)

É mais fácil acusar os outros do que reconhecer nossos próprios erros. É mais fácil ver os erros dos outros do que admitir os nossos próprios. É mais cômodo se esconder na caverna da auto piedade do que admitir com honestidade a nossa própria parcela de culpa. A cura dos relacionamentos começa com o correto diagnóstico das causas que provocaram as feridas. E um diagnóstico honesto passa pela admissão da nossa própria culpa.

2. Tomando atitudes práticas de construir pontes de aproximação em vez de cavar abismos de separação (Tg 3:18)

A honestidade de reconhecer nossa culpa e a humildade de dizer isso para a pessoa que está magoada conosco é o caminho mais curto e mais seguro para termos vitória na restauração dos relacionamentos quebrados. Deus, olhando para cada um de nós, gostaria de dizer: “Meu garoto! Está fazendo o que eu faria!”

Jesus Cristo nos ensinou a tomar a iniciativa de buscar o perdão e a reconciliação. Não podemos ficar recuados, nos enchendo de razões, esperando que os outros tomem a iniciativa. Devemos nós mesmos dar o primeiro passo. Deus honrará essa atitude.

3. Perdoando as pessoas assim como Deus em Cristo nos perdoou (Cl 3. 12-14)

É mais fácil falar de perdão do que perdoar. O perdão não é coisa fácil, mas é necessário. Não podemos ser verdadeiros cristãos sem o exercício do perdão. O perdão também não é coisa rasa. Não podemos nos contentar com uma cura superficial dos relacionamentos feridos. Não podemos ignorar o poder da mágoa nem achar que o silêncio ou o tempo, por si mesmos, possam trazer cura para esses relacionamentos estremecidos. O perdão é mais do que sentimento, é uma atitude. Devemos perdoar porque fomos perdoados e devemos perdoar como fomos perdoados. Devemos apagar os registros que temos guardado nos arquivos da nossa memória.

Grande é o desafio de construir pontes onde existem abismos, mas não se preocupe, você não está sozinho! O Senhor está contigo e te capacita!

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Thiago Rodrigo Smaniotto - Pastor da Igreja Evangélica A Verdade que Liberta

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