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“Antes da sua queda o coração do homem se envaidece, mas a humildade antecede a honra”. Provérbios 18:12

Louvor

“Antes da sua queda o coração do homem se envaidece, mas a humildade antecede a honra”. Provérbios 18:12

Essa música entrou na minha playlist do Spotify do nada, mas agora ela não sai mais dos meus ouvidos. Ela não engrandece a Deus, mas ela nos lembra do nosso lugar.

Somos frutos da vaidade, não dá pra negar; mesmo assim, a vida ainda vale a pena. Somos tão menos perto de Deus, somos muito perto de nós mesmos. Engraçado sermos tanto do que não queremos e o que queremos somos tão pouco.

A vaidade é um alimento daquele que não nos orgulhamos de levar o hálito na boca, mas não fazemos nada para evitá-lo. Parece que ao mesmo tempo que ela é um sentimento ruim, a gente gosta de manter bem pertinho de nós. É quase um animalzinho de estimação, alimentado diariamente: gostamos de manter por perto e às vezes, até fazemos carinho. A verdade é que gostamos de ser vaidosos, mas este é o principal motivo de nos afastarmos de Deus.

A Bíblia diz que a vaidade antecede a queda do homem, mas a honra está no homem que é humilde.

Nesta coluna, não quero dizer o que é certo ou errado, mas gostaria de tentar direcionar você a olhar para dentro de si. Tente identificar os pontos onde você percebe que a vaidade toma conta, mude o conceito sobre si mesmo e tente se revestir de pelo menos um pouquinho daquilo que Deus espera sermos.

Vaidade

Tanlan

 

Sou a criança que chorou logo ao nascer
O velho homem que morreu sem perceber
Eu sou o pó que se levanta de manhã e à noite, se foi

Sou a vontade incontrolável de chorar
A liberdade indesejável de errar
Eu sou um pouco menos do que eu quero
E muito mais do que não

Sou o desejo incorrigível de sorrir
A busca tão indiscutível por sentir
Um incompleto irresponsável
Pronto pra te dizer sim

Um hábito inútil, sem sentido, um vapor
Um indiscreto transitório, um louco sem pudor

Mas a vida ainda vale a pena
A vida ainda vale a pena

Eu sou o livro cuja capa não se pode ler
A dor e toda graça do que é viver
Eu sou o que sobrou de uma lembrança
A arrogância de ser

Sou egoísta e tento te dizer que não
O meu cinismo só revela a omissão
De quem assiste a um desfile triste
Um clichê em vão

A vaidade das vaidades, um vazio sem fim
A busca da realidade é o que me trouxe aqui

 

Louvor
Éros Trentini

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Silvana barbosa do bem

    10 de julho de 2020 em 15:53

    Que palavras fortes e profundas tocam a alma!

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