Imposto de Renda: você sabe como surgiu?

Segundo historiadores, o Imposto de Renda surgiu na Inglaterra, em 1799. Naquela época, por estar em guerra contra a França, o país estava passando por dificuldades financeiras, e decidiu cobrar parte da renda de cada cidadão, para aliviar seu caixa.

Com o passar dos anos, muitos países copiaram essa ideia, chegando inclusive ao Brasil quando, em 1922, nascia o Imposto Geral sobre a Renda. Desde 1979, esse é o tributo número 1 em arrecadação no nosso país, sendo que ele, via de regra, cobra mais de quem ganha mais e cobra menos, de quem ganha menos.

Os recursos arrecadados com o Imposto de Renda não têm uma destinação específica. Ele serve para compor as receitas orçamentárias, que tem por finalidade financiar as políticas públicas. Ano a ano, as regras para preenchimento e entrega da declaração evoluem. No início, as declarações eram entregues somente via formulários de papel preenchidos à mão. A partir da década de 1990, a Receita Federal entrou na era digital, sendo que hoje, podem ser feitas até pelo celular.

No entanto, desde 2015, a tabela do Imposto de Renda não é corrigida, e isso acaba, de certa forma, cobrando imposto de quem proporcionalmente à renda de anos anteriores a 2015, não era tributado. Por exemplo: em 2015, quem ganhava até 2,40 salários mínimos, era isento de imposto (o salário mínimo era R$ 788,00). Como o salário mínimo foi reajustado e a tabela do Imposto de Renda não, em 2019 quem ganhava 1,80 salários mínimos, já tem desconto de Imposto de Renda (considerando que o salário mínimo era R$ 998,00).

Via de regra, todo ano, a tabela do Imposto de Renda teria que ser atualizada com base na inflação.

Mas, independente de tudo isso, o cidadão que se enquadra na obrigatoriedade da declaração, não deve deixar de declarar, pois isso pode incorrer em pesadas multas. Procure sempre seu contador, pois ele é o profissional capacitado para lhe ajudar e orientar da melhor maneira possível.