Não vivemos e pregamos religião, vivemos e pregamos o Evangelho. Quando damos o valor que Deus dá para a alma humana, colocamos a vida do ser humano acima do legalismo e da religião formal. “E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa?” (Lucas 13:16)
Quando damos o valor que Deus dá para alma humana, não nos preocupamos se alguém julgar ser “prejuízos” o que Jesus vê como investimento para salvar uma vida. “… Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram”. (Marcos 5:13)
Como Igreja, temos deveres: Adoração, Edificação, Evangelização, Diaconia juntas e simultaneamente, mas também temos uma missão a cumprir:
1) Quando damos o valor que Deus dá para alma humana, toda nossa Missão será definida pelos critérios de Deus.
2) A nossa adoração parte do princípio que a imagem e a semelhança de Deus implantada em nós celebrará ao Pai e satisfará a necessidade que temos de exercer comunhão e adoração!
3) As ações de edificação contemplarão o maior patrimônio da igreja: as almas – cada criança, cada adolescente, cada jovem, cada homem, cada mulher!
4) As ações de evangelização procurarão resgatar almas humanas para introduzi-las na Família de Deus.
5) As missões transculturais visam o interesse de Deus em trazer para si as almas de todas as nações de todos os lugares para onde Deus nos mandar.
6) As ações de Diaconia (o serviço cristão), são para socorrer as almas humanas em situação de necessidade que carecem do socorro.
7) Os investimentos materiais devem priorizar a alma humana e não a estrutura pela estrutura; investir em beleza, em conforto e em supérfluo esquecendo do investimento no resgate das almas e na edificação delas é pecado!
8) A luta pelo bem comum por parte de todo o campo eclesiástico de uma Igreja deve ser canalizada pela verdade de que pessoas valem mais que coisas.
9) Quando vamos definir investimentos para nossa igreja local, não podemos tapar os olhos para as prioridades de Deus e sermos indiferentes para com as congregações mais carentes que a nossa.
Portanto, valorizemos nossa própria vida, nossa família, as pessoas que compõem nossa igreja e nosso ministério. Sempre convictos de que as pessoas valem mais que nosso patrimônio financeiro e valem mais que nosso capital simbólico.
Se cremos mesmo que uma alma tem mais valor que qualquer outro bem, não podemos ser incoerentes dando mais valor às coisas que às pessoas, não podemos investir menos no resgate das almas e na edificação do próprio ser humano que nas coisas materiais.