Na última edição da Revista Paz, falamos a respeito de algumas lições sobre perdão… e pensemos agora nos resultados maravilhosos, quando o perdão é ministrado. Confira:
As bênçãos do perdão
Acesso ao perdão divino
Ao perdoar, imediatamente desfrutamos o perdão de Deus em nossa vida. O Salmo 130:4 declara que com Deus está o perdão, e sabendo disto, perdoemos para que o perdão para nós jamais seja retido por Ele, em decorrência de nossa falta de perdão (Cl 3:12,13).
Plena liberdade em Cristo
O perdão tem o poder de libertar o ofendido e o ofensor. Liberta o ofendido da mágoa e do rancor e o ofensor, de uma consciência culpada, que tantos males provoca a sua vida.
Perdoar é como soltar as amarras do navio e deixá-lo navegar em mar aberto. Com o perdão liberado, ambos entram pela Porta, que é Jesus (Jo 10:9) e desfrutam de três grandes bençãos:
– Salvação – quem entrar por mim, será salvo
– Liberdade espiritual – entrará e sairá
– Alimento da Palavra – e achará pastagens
Não nos privemos destas bençãos, mas vivamos o pleno perdão.
Saúde integral
O perdão não somente traz saúde para a alma e espírito, mas também para o corpo físico. Quantas pessoas, por não perdoarem, levam por anos e anos uma vida de frequentes enfermidades, tais como: cefaleia, constantes dores pelo corpo, hipertensão arterial, úlceras estomacais, etc…
Pesquisadores da Universidade de Stanford desenvolveram um estudo em 259 pessoas que estavam enfermas, ministrando a elas o valor do perdão para uma vida feliz. Trabalharam com este grupo por seis semanas.
Ao término das palestras, chegaram ao incrível resultado:
*diminuição de dores de toda a ordem
*desaparecimento do stress emocional e dores nas costas
*cura de enxaquecas
*volta à normalidade da pressão arterial.
Perdoar é o caminho mais rápido para melhorar a qualidade de vida, não nos esqueçamos disso. A falta de perdão adoece, o perdão traz alegria e esta por sua vez, é a medicina divina para nos curar.
O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos. (Pv 17:22).
Comunhão restaurada
O Salmo que celebra a comunhão entre os irmãos é o Salmo 133, onde o rei Davi alegra-se pela bênção de ver unidos os irmãos. Enquanto preconceitos e discórdias fragmentam a comunhão fraternal, por sua vez o amor e o perdão agem como divina argamassa que une uns aos outros.
Quando o perdão triunfa sobre a razão de cada parte, o Nome do Senhor é glorificado e a comunhão é restaurada.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão e longanimidade. Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro, assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição (Cl 3:12-14).
Conclusão
“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como Deus vos perdoou em Cristo.” (Ef 4:32).
Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto; tudo ia bem até iniciarem uma séria discussão que terminou em agressão física. Um deles, ofendido, sem nada dizer, escreveu na areia: Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto. Seguiram viagem, e logo em seguida chegaram a um oásis, resolveram tomar um banho para se refazerem.
O que havia sido esbofeteado começou a se afogar e imediatamente foi salvo pelo seu amigo. Logo após, estando são e salvo, pegou sua faca e escreveu numa das rochas que ali havia: Hoje, o meu melhor amigo salvou-me a vida. Intrigado o amigo perguntou: – Por que, depois que bati em seu rosto, você escreveu na areia e, agora, escreveu na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: – Quando um amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém, quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória do coração, onde nenhum vento poderá apagar.